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Por que assistir a este filme?
Inspirado vagamente em ‘A Pequena Sereia’, conto de Hans Christian Andersen e que ficou mundialmente conhecido pela adaptação da Disney, ‘Ponyo: Uma Amizade que Veio do Mar’ é o décimo longa-metragem de Hayao Miyazaki e seu oitavo com o mundialmente famoso Studio Ghibli. Este é talvez um dos filmes mais subestimados da recente filmografia do aclamado animador e diretor, mas é indiscutível que este conto de fadas é visualmente espetacular (algo ainda mais digno de nota, pois o estúdio voltou à animação artesanal) , além de extremamente emocionante para públicos de todas as idades. Uma ótima experiência para assistir com filhos, sobrinhos, netos. Uma história sensível para a família.

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As nossas sugestões
Um menino chamado Sosuke resgata um peixinho do mar e o chama de Ponyo, a partir daí os dois embarcam numa aventura fantástica, uma jornada onde eles encontram amizade e sabedoria. Mas o pai de Ponyo, um poderoso feiticeiro, o força a voltar para a sua casa no mar. No entanto Ponyo deseja se tornar humano, e esse desejo pode desequilibrar a própria mãe natureza. Será que Ponyo realizará o seu sonho?
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Nausicaä do Vale do Vento
Baseado em seu próprio mangá homônimo de 1982, 'Nausicaä do Vale do Vento' é apenas o segundo longa-metragem como diretor de Hayao Miyazaki. E embora não tenha sido produzido pelo Studio Ghibli, o longa-metragem está eternamente associado à empresa por apresentar várias das marcas que definiriam seu trabalho posterior. É uma fábula de pacifismo, com uma estética steampunk marcante e uma moral sobre a coexistência da humanidade com o mundo natural que a cerca, lindamente animado, adequado para toda a família e essencial para fãs de Miyazaki. Afinal, foi aqui que ergueu-se a base do trabalho que viria a ser amplamente apreciado no futuro, com clássicos como ‘Meu Amigo Totoro’.

O Castelo no Céu
Este é o terceiro longa-metragem animado de Hayao Miyazaki e o trabalho de estreia do agora prestigiado Studio Ghibli. E foi uma entrada arrebatadora. Afinal, ‘O Castelo no Céu’ não é apenas um filme bonito por si só, com sua pungente história de aventura com influências steampunk. De alguma forma, ele também captura a essência das futuras produções de estúdio: animação colorida de alto nível para dar vida nessas belas fábulas da infância, esperança, pacifismo e a relação humana com a natureza e a tecnologia. Um clássico imperdível, se você é um fã de cinema de animação ou não.

Meu Amigo Totoro
Um dos filmes mais singelos e simpáticos do Studio Ghibli e do diretor Hayao Miyazaki, ‘Meu Amigo Totoro’ é daquelas pérolas que merecem ser vistas, revistas e apresentadas aos filhos, sobrinhos, netos e afins. Afinal, com uma delicadeza característica dos filmes do estúdio japonês, aqui acompanhamos a jornada de duas irmãs que precisam se mudar para uma casa rural com o pai, enquanto a mãe passa por um tratamento no hospital. A partir daí, as duas passam a interagir com uma criatura da natureza, apelidada de Totoro. É uma jornada particular muito emocionante, recheada de momentos sensíveis e profundos, ainda que a narrativa em momento algum comprometa o seu tom infantil e direcionado para os menores. Difícil não ter vontade, enquanto sobem os créditos, de ter seu próprio Totoro.

O Serviço de Entregas da Kiki
Baseado no romance infantil de mesmo nome de Eiko Kadono, ‘O Serviço de Entregas da Kiki’ é daquelas histórias do cineasta Hayao Miyazaki que sabem incorporar o gênero fantasia à jornada de amadurecimento. Tudo embalado em um conto comovente sobre uma jovem que aprende a ser independente e autossuficiente, ainda que também se mantenha vulnerável.Pode não ser o filme mais conhecido de Miyazaki ou do Studio Ghibli, nem mesmo o melhor dessa boa safra de produções japonesas, mas ainda assim você encontrará o padrão de qualidade de narrativa e animação das outras obras do estúdio.

Porco Rosso: O Último Herói Romântico
‘Porco Rosso’ é um daqueles filmes de Hayao Miyazaki que divergem um pouco mais da filmografia fantasiosa e mística do diretor e abraçam uma fundamentação mais precisa no mundo real -- ainda que o protagonista seja um porco. É uma das produções menos vistas do mestre da animação, mas isso não significa que a animação fique aquém de seus espetaculares predecessores, complementados por uma saudável camada de humor e espetáculo, sob a qual há uma grande fábula sobre moralidade e identidade.

Princesa Mononoke
Filme com a mensagem mais potente sobre ambientalismo e ecologia, ‘A Princesa Mononoke’ é um épico sobre a importância de proteger o meio-ambiente. E para contar isso, o diretor e roteirista Hayao Miyazaki se vale da jornada do jovem guerreiro Ashitaka. Ferido em uma batalha contra um deus-javali possuído, ele precisará cruzar as terras de seu reino, numa frequente guerra, para encontrar a cura com o deus da natureza. No entanto, como um bom filme do Studio Ghibli, ele irá encontrar uma série de provações e de mensagens no decorrer da sua jornada, compreendendo e intensificando seus ensinamentos sobre cooperação, empatia e amizade. É um filme brilhante, do começo ao fim, e que deve emocionar aqueles com coração e almas um pouco mais sensíveis.

A Viagem de Chihiro
Ainda que o Studio Ghibli tenha muitos filmes aclamados e queridos, como ‘Meu Amigo Totoro’ e ‘A Princesa Mononoke’, nenhum chegou aos pés do impacto de ‘A Viagem de Chihiro’. Vencedor do Oscar de Melhor Animação, esta pérola de Hayao Miyazaki mistura o folclore e a mitologia japonesa com a jornada de Chihiro, uma garotinha que se muda com os pais para o interior. Poderoso em sua mensagem e em suas metáforas, o longa-metragem não se poupa de criar espetáculos visuais, monstros marcantes e brincadeiras narrativas para que o espectador não só assista passivamente a transformação de Chihiro, como também a sinta, compreenda e a internalize. Um filme maduro, que deve fazer sentido para os mais velhos, ficando martelando na cabeça por dias e dias.

O Castelo Animado
Depois que a aclamada animação 'A Viagem de Chihiro' colocou Hayao Miyazaki e o Studio Ghibli sob o olhar do mundo ocidental, as expectativas aumentaram para os seguintes trabalhos do renomado artista e do estúdio japonês. Inspirado vagamente pelo romance homônimo de Diana Wynne Jones, 'O Castelo Animado' aumentou ainda mais o padrão de qualidade nas animações do Studio Ghibli, através de imagens geradas por computador que foram posteriormente retocadas pelos animadores para dar a aparência de animação a mão. Embora não tenha sido tão bem recebido quanto a 'A Viagem de Chihiro' ou 'Princesa Mononoke', o longa-metragem continua sendo uma das jóias da coroa de Miyazaki, que está confortavelmente inserida em sua filmografia por também abordar os efeitos destrutivos da guerra e da coragem e compaixão. Essencial para qualquer fã do diretor.

Vidas ao Vento
Baseado no mangá homônimo do próprio Hayao Miyazaki, 'Vidas ao Vento' é um filme biográfico com elementos de fantasia e ficção, recontando a vida do engenheiro aeronáutico Jiro Horikoshi ao longo de várias décadas. Pode ser um tanto controverso para o público ocidental, já que Horikoshi foi o projetista do lendário e mortal avião de guerra Mitsubishi A6M "Zero", usado pelo Império Japonês durante o ataque a Pearl Harbor e à Segunda Guerra Mundial. No entanto, por ser o último filme de Miyazaki antes de sua aposentadoria temporária, há um sentimento palpável de melancolia anti-bélica e uma carta de amor à beleza que muitas vezes é corrompida, vítima de interesses políticos ou econômicos. Portanto, é um filme que obtém algumas licenças com fatos históricos, mas é um pequeno preço a pagar. Afinal, mais uma vez, esta é considerada outra obra-prima do lendário animador e diretor, além de uma das maiores jóias de animação de todos os tempos.
Aventura

Cadê Nossa Humana?
Trata-se de um divertido especial interativo exclusivo da Netflix (no mesmo estilo de Black Mirror: Bandersnatch e Unbreakable Kimmy Schmidt: Kimmy vs. o reverendo), com um estilo de animação que lembra desenhos animados como O incrível mundo de Gumball ou Steven Universe. A premissa de Cadê Nossa Humana? é excêntrica: duas animais de estimação mimadas são as únicas capazes de viajar ao centro do universo para consertar uma falha técnica que fez os humanos desaparecerem. Como nos outros especiais interativos da Netflix, o espectador só precisa escolher entre diferentes caminhos de tempos em tempos, resultando em diferentes versões da história.

A Elefanta do Mágico
Peter está em busca da irmã, desaparecida há muito tempo. Um dia, ele vê uma vidente na praça da cidade e decide perguntar se a irmã continua viva. A resposta é surpreendente: para encontrá-la, ele precisará procurar um mágico que fará uma elefanta aparecer. Assim, Peter embarca em uma missão emocionante, tentando concluir três tarefas que parecem impossíveis, mas que serão uma aventura inesquecível prestes a mudar a cidade toda para sempre.

O Menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo
Baseado no livro ilustrado homônimo de Charlie Mackesy, O menino, a toupeira, a raposa e o cavalo (The Boy, the Mole, the Fox and the Horse) é um belo curta-metragem animado e exclusivo da Apple TV+. Através de uma direção de arte que parece uma aquarela animada - imitando o estilo do livro -, o filme narra a simples história de empatia e amizade entre os quatro personagens do título. Lindo e totalmente adequado para crianças, embora certamente irá aquecer o coração até do adulto mais durão.

Shazam! Fúria dos Deuses
Continuação do filme de 2019, ‘Shazam! Fúria dos Deuses’ começa diferente. Billy Batson (Asher Angel) agora é um adolescente, já chegando na maioridade. No entanto, ele ainda consegue se transformar em um super-herói (Zachary Levi) quando invoca uma espécie de poder místico. Outra diferença é que, ao contrário do primeiro filme, ele não está sozinho: ao seu lado, seus irmãos de criação também compartilham do poder e passam a defender a cidade de Filadélfia, nos Estados Unidos, de vilões que ameaçam o local. É o caso de três divindades gregas (Helen Mirren, Rachel Zegler, Lucy Liu) que ameaçam a família de super-heróis batendo de frente com outros fortes poderes místicos. O filme não tem o brilhantismo das produções “independentes” da DC, como ‘Batman’ e ‘Coringa’, mas também está bem longe de ser um desastre como ‘Batman v. Superman’, ‘Liga da Justiça’ e até ‘Mulher-Maravilha 1984’. O filme conta com um certo frescor, visto de maneira similar em ‘O Esquadrão Suicida’, de Gunn. Assim como no primeiro longa-metragem, o cineasta David F. Sandberg (‘Quando as Luzes se Apagam’) sabe que a história de Shazam não pode ser tão grandiosa quanto a jornada do Batman nas telonas, por exemplo, ou do Superman. Ele precisa prezar pelo pouco, pela proximidade desses heróis que, na verdade, são adolescentes experimentando poderes quase mágicos. É aí que está a graça e o diferencial do filme, que se leva pouco a sério e, por isso, não firma nenhum compromisso com o espectador em ser grandioso ou opulento. É direto ao ponto, sendo essa a sua principal virtude e fazendo com que a experiência, no final, seja a mais divertida possível.
