Trailer
Sinopse
A história é uma adaptação do mangá homônimo de Chizuru Takahashi e Tetsuro Sayama, e narra a história de uma garota chamada Komatsuzaki, que vive em uma cidade portuária na década de 60 e é obrigada a assumir as rédeas de sua vida após o desaparecimento do pai.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
Este é o segundo filme de Gorō Miyazaki (filho de Hayao Miyazaki) com o Studio Ghibli, com resultados muito melhores do que seu primeiro longa-metragem, 'Contos de Terramar'. 'Da Colina Kokuriko' deixa para trás os mundos fantásticos para nos contar uma história mais cotidiana e nostálgica do Japão moderno (tornando-o mais parecido com os filmes de Isao Takahata como 'Memórias de Ontem'), especificamente no período de recuperação após a devastadora Segunda Guerra Mundial, com o país se preparando para as Olimpíadas de 1964 e em meio ao crescente ativismo estudantil (um fenômeno observado em várias partes do mundo durante a década). Sob a superfície, o filme não é apenas sobre adolescentes em busca de sua identidade, mas sobre um país no mesmo processo, lutando entre tradição e modernidade em uma nova era. É sem dúvida um filme muito menos acelerado do que as propostas de fantasia mais famosas de Ghibli, mas é uma história bonita e nostálgica que recompensa a paciência necessária por seu ritmo mais lento.

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Contos de Terramar
Baseado na saga 'Terramar' de Ursula K. Le Guin, 'Contos de Terramar' é o primeiro longa de animação do Studio Ghibli, dirigido por Gorō Miyazaki, filho do lendário Hayao Miyazaki. É preciso dizer que, narrativamente, é um dos esforços mais fracos do prestigiado estúdio de animação japonês, mas mantém a qualidade visual que o caracteriza, além de lidar com temas universais como redenção e equilíbrio da natureza. É preciso assistir a esta produção com a mente um pouco mais aberta, sem expectativas altas. Assim, pode-se encontrar uma animação regular, ainda que esquecível, mas com a boa estética do Studio Ghibli.

Aya e a Bruxa
O Studio Ghibli se arriscou e mudou o tipo de animação, conhecido pelos lindos trabalhos animados, dessa vez vemos o primeiro passo ao universo 3D e é satisfatório. Talvez, os filmes funcionem melhor com a estética que já conhecemos, mas testar novos formatos não deveria ser um problema aos olhos do público. No entanto, é difícil não imaginar como a animação seria em 2D. ‘Aya e a Bruxa’ é uma produção bem feita, com uma boa trilha sonora e uma história ótima de assistir, você vai se alegrar com protagonista e seu poder de persuasão. Infelizmente, o longa-metragem não agradou a crítica, mas não se deixe levar por isso. Gorō Miyazaki, filho da lenda Hayao Miyazaki, criador do Ghibli, mostra novamente que seu pai é sua maior inspiração e tenta trazer um pouco disso ao filme, e também deixar claro que está em busca de sua identidade cinematográfica, o que é bem importante.
Drama

Profile
Assim como ‘Buscando’ ou ‘Cuidado com Quem Chama’, o inventivo ‘Profile’ se passa unicamente na tela de um computador. Mas, aqui, nada de terror ou suspense: o longa-metragem conta a história de uma jornalista britânica que decide se infiltrar nos canais de propaganda 'on-line' do Estado Islâmico, buscando extrair o máximo de informações de seus “recrutadores”. Forte e tenso, o longa-metragem chama a atenção pela inventividade da proposta, indo além do que já havia sido feito com uma tela de computador. Destaque, além da direção de Timur Bekmambetov (‘Guardiões da Noite’), para a atuação madura e competente de Valene Kane (‘The Fall’), que soube como colocar dramaticidade mesmo usando uma tela.

O Soldado Que Não Existiu
Drama histórico baseado em fatos sobre a Segunda Guerra Mundial, ‘O Soldado que Não Existiu’ segue dois agentes britânicos que criam uma forma peculiar para enganar os nazistas e alterar o curso do conflito. Apesar do tema sério, o filme consegue ter momentos leves, o que dá uma tratamento diferente para este tipo de história - o que pode agradar ou não, já que pode soar desrespeitoso para alguns. Dessa forma, o longa-metragem é espirituoso, divertido e adequadamente cheio de suspense com uma história bem construída. A direção de John Madden é excelente, desenvolvendo um ritmo envolvente desde o início. O elenco da produção, formado por Colin Firth, Matthew Macfadyen, Kelly Macdonald, Jason Isaacs e Penelope Wilton, está ótimo.

Águas Selvagens
Lúcio Gualtieri (Roberto Birindelli) é um ex-policial, trabalhando como investigador, que aceita um trabalho ingrato de ir até a fronteira de Brasil, Argentina e Paraguai para solucionar um crime cometido ali na região. No entanto, chegando lá, acaba encontrando uma organização criminosa envolvida em uma trama macabra e personagens atormentados. É essa a trama do filme ‘Águas Selvagens’, produção de Brasil e Argentina comandada pelo cineasta Roly Santos (‘Qué Absurdo es Haber Crecido’). Apesar da história batida, trazendo a mesma figura de sempre do detetive particular com problemas pessoais e tangenciando seus próprios limites, o longa-metragem conta com atores entregues aos seus personagens. Não apenas o sempre competente Birindelli está bem com seu personagem, como as coadjuvantes Mayana Neiva (‘O Silêncio da Chuva’) e Leona Cavalli (‘Carandiru’) também vão além do óbvio e criar camadas com bons trabalhos com olhares, gestos e afins. No final, fãs de filmes policiais podem encontrar, aqui, um bom divertimento.

Snoopy Apresenta: Para Mamãe (e Papai) Com Amor
No Apple TV+, Charlie Brown e sua turma ganharam um novo espaço no audiovisual com curtas que falam, principalmente, sobre datas comemorativas, trazendo reflexões profundas. E não poderia ser diferente com o Dia das Mães (e, de quebra, o Dia dos Pais) com o singelo ‘Snoopy Apresenta: Para Mamãe (e Papai) Com Amor’. Aqui acompanhamos Patty Pimentinha em um dilema durante o Dia das Mães, quando é lembrada constantemente de como não cresceu com uma figura materna ao seu lado. Com muita sensibilidade, o curta-metragem mostra detalhes desses desafios em uma linguagem que serve todos os públicos, fazendo os mais novos entenderem conceitos importantes sobre vida e família, enquanto os mais velhos saem com uma mensagem no fundo do coração. Difícil não se emocionar com o que Charlie Brown e cia. tem a dizer.
