Trailer
Sinopse
Russell Crowe interpreta Robin Hood nesta nova versão da lenda, na qual o famoso bandido é um soldado que rouba a identidade do nobre Sir Robert de Loxley e termina liderando a resistência inglesa contra o ataque da França.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
A lenda de Robin Hood, o homem que roubava dos ricos para dar aos pobres, já teve mais de uma dezena de adaptações para o cinema. A mais célebre, talvez, seja a animação da Disney, em que uma raposa encarna o papel do justiceiro. Há, também, uma elogiada versão com Kevin Costner e Morgan Freeman. Já em ‘Robin Hood’, produção de 2010 sob a batuta de Ridley Scott (de ‘Alien: O Oitavo Passageiro’), a tradicional história ganha contorno sombrios e realistas, seguindo o então sucesso nos cinemas da franquia ‘Batman’, sob comando de Christopher Nolan. Com grande elenco, com nomes como Russell Crowe, Cate Blanchett, Oscar Isaac e Max Von Sydow, o longa-metragem se aprofunda no realismo dessa história e, ainda por cima, facilita uma interpretação atual por parte dos espectadores. Não é o melhor filme sobre a jornada do justiceiro, tampouco a produção mais original de Scott. Mas é interessante ver os meandros dessa outra possibilidade de Robin Hood.

Matheus Mans
Editor do Filmelier
Onde assistir?
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Indisponível nos cinemas
Publicidade
Do mesmo diretor

Até o Limite Da Honra
Grande atuação de Demi Moore, aqui na pele de uma tenente que quer provar que pode passar pelos mesmos testes que os outros homens no Exército. Um grande filme de ação, com uma importante mensagem por trás das explosões e tiros.

Thelma & Louise
As chamadas "road trips" são um costume da cultura americana. Porém, o que este filme faz é ir além, transformando a viagem em uma grande mensagem sobre sexismo. É triste pensar, no entanto, que a história de 1991 ainda permanece tão atual.

Gladiador
Épico assinado por Ridley Scott, que nos coloca dentro do auge do Império Romano em uma história cheia de traições, ação e sangue. Se você já viu, reveja agora com um olhar especial para a grande trilha assinada por Hans Zimmer.

Todo o Dinheiro do Mundo
Com liberdades poéticas, o diretor Ridley Scott (‘Perdido em Marte’ e ‘Gladiador’) reconstrói um dos mais peculiares casos dos anos 1970: o sequestro de neto de J. Paul Getty, o homem mais rico do mundo daquela época – e que resolve barganhar com a extorsão feita pelos sequestradores. O roteiro, de David Scarpa (e baseado no livro de John Pearson), consegue capturar a nossa atenção, mas o destaque mesmo é a grande atuação de Christopher Plummer no papel do milionário sovina, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. O curioso é que Plummer foi convocado às pressas, já na pós-produção, para gravar as cenas de seu personagem em apenas dez dias. Originalmente o papel era de Kevin Spacey, que foi substituído após ser acusado de abuso sexual.

O Último Duelo
A princípio, ‘O Último Duelo’ vende a ideia de ser mais um épico de gladiadores de Ridley Scott (responsável por ‘Gladiador’), mas não é apenas isso. Inspirado no livro homônimo do especialista em literatura medieval Eric Jager, o filme conta a história baseada em fatos de Marguerite de Carrouges - interpretada pela brilhante Jodie Comer -, uma mulher que foi julgada moralmente e socialmente perante à França por ter denunciado um estupro. Como as mulheres eram tratadas como um produto no século XIV, seu destino fica a mercê de um duelo exigido por seu marido, Jean de Carrouges (Matt Damon), contra o homem que cometeu o crime contra Marguerite, Jacques Le Gris (Adam Driver). A grande questão é que se Carrouges perder a disputa, sua esposa será punida da pior maneira possível: sendo queimada viva. Apesar do lento desenvolvimento, que conta três versões da mesma história, Ridley Scott traz um excelente filme, que peca apenas em dar pouco espaço às personagens femininas - o que é contraditório sendo uma produção que faz uma denúncia ao machismo presente na sociedade. Jodie Comer é um força da natureza em ‘O Último Duelo’: mesmo que merecesse ainda mais cenas, ela consegue impressionar em todos os momentos. Vale o aviso de que é um longa extremamente difícil de assistir se você for mulher: há cenas de estupro, o que claramente pode ser um gatilho e, talvez, devesse haver um aviso para este tipo de conteúdo.

Casa Gucci
Ridley Scott, de filmes como ‘Gladiador’, se rende ao camp e ao absurdo nesta irônica história, baseada em fatos, sobre a família Gucci. Muitos conhecem a marca como uma das maiores grifes do mundo, mas poucos sabem das tramas da família. O longa-metragem segue o relacionamento de Patrizia (Lady Gaga) e Maurizio Gucci (Adam Driver), que, de um conto de fadas, se tornou um baita terror. Gaga entrega aqui uma atuação digna de Oscar, apagando até mesmo a presença de Driver em cena, se tornando cada vez mais um nome forte na indústria cinematográfica. A cantora e atriz apresenta uma caricatura da ex-esposa do dono do império da Gucci, que, de tão espalhafatosa, é difícil imaginar que ela realmente existiu. Outro personagem que parece que foi criado para um filme é o de Jared Leto (que está irreconhecível) como o primo de Maurizio, Paolo Gucci. Al Pacino, Jeremy Irons e Salma Hayek completam o ótimo elenco. ‘Casa Gucci’ é um belo novelão tragicômico, bastante cafona, divergindo bem da filmografia de Scott e mostrando que ele consegue se renovar aos 83 anos.

Alien: O 8º Passageiro
Um filme que redefiniu os gêneros terror e ficção científica, e pode ser considerada a obra prima da carreira de Ridley Scott. O diretor comandou todas as câmeras utilizadas durante as gravações - muitos filmes são filmados por assistentes de direção. A protagonista Sigourney Weaver foi a primeira mulher a interpretar uma heroína em uma franquia de ação! ‘Alien: O Oitavo Passageiro’ é, sem dúvida, um marco na história da sétima arte.

Blade Runner: The Final Cut
Um dos filmes mais influentes de todos os tempos, esse sci-fi repleto de motivos filosóficos foi lançado no Brasil como 'Blade Runner, O Caçador de Androides' em uma primeira versão retalhada pelo estúdio. Anos depois, ganhou duas novas edições, finalmente alinhadas aos desejos do diretor Ridley Scott. 'The Final Cut' é a mais completa delas, deixando ainda mais clara a profundidade narrativa e esplendor audiovisual de um filme lento, recheado de detalhes, que pede um olhar atento do espectador em todos os momentos. Indicado a dois Oscars, um Globo de Ouro e ganhador de três prêmios BAFTA.
Ação

Minha Vingança
‘Minha Vingança' conta a história de Harry (Con O'Neill), um homem tentando aceitar o assassinato de sua esposa e filha. Ao descobrir o paradeiro dos assassinos, ele decide que quer embarcar em uma vingança. Este filme consegue mostrar as muitas facetas de uma retaliação, que por mais complexa que seja tem também seu lado mais cru. A narrativa visual é bem construída e podemos dizer que beira ao impecável, pois nos dá uma ideia de como o protagonista foi afetado por uma violenta tragédia e vai fazer de tudo para amenizar essa dor. ‘Minha Vingança’ é também uma produção até relacionável, considerando que o personagem principal é um homem comum tentando fazer justiça com as próprias mãos.

Eu Sou a Vingança
‘Eu Sou a Vingança’ lembra os filmes de ação dos anos 1980 - absurdo no conceito, completamente maluco, mas que consegue trazer bastante entretenimento. É uma experiência divertida. Vinnie Jones e Stu Bennett têm uma boa química juntos, o que acaba carregando o filme. Mas a história não tem personagens memoráveis, como os filmes da década de 1980 e o enredo, sim, não é original - como grande parte dos longas de ação. Mas se você busca cenas de pancadaria e pura diversão, vai gostar desta produção que tive. É um filme de ação britânico que não se leva a sério e já vale a pena por isso.
