Trailer
Sinopse
Naves espaciais russas e americanas são misteriosamente interceptadas. As duas potências se acusam e pode estourar uma guerra mundial. Novo e diabólico plano da SPECTRE, comandado por Blofeld. Para salvar o mundo, o inimitável agente secreto 007, com licença para matar, vai para o Japão. Lá, ele se faz passar por um camponês para descobrir o esconderijo do inimigo. Atenção para a cena em que uma enorme aranha passeia pelo peito de James Bond.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
O icônico vilão Blofeld está de volta neste que é o quinto filme da série de James Bond pela Eon Productions. AInda que não seja o longa mais lembrado da fase de Sean Connery no personagem, certamente tem seus destaques. Entre eles, o bela tema ‘You Only Live Twice, cantado por Nancy Sinatra (que, décadas depois, apareceria com nova roupagem em ‘Tully’). Em alguns momentos a história fica de lado, com foco nos gadgets espetaculosos do herói, caindo nos próprios clichês de 007. Na época, ‘Com 007 Só Se Vive Duas Vezes’ foi a gota d’água para Connery, que estava desgastado e resolveu deixar o papel (ao qual ele retornaria depois). Ainda assim, pelos olhos de hoje, é um filme divertido.

Renan Martins Frade
Editor-chefe do Filmelier
Onde assistir?
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Indisponível nos cinemas
Publicidade
Do mesmo diretor

007 Contra o Foguete da Morte
Influenciado pelo sucesso de ‘Star Wars’, a Eon Productions resolveu levar o James Bond de Roger Moore para o espaço - isso não antes de dar uma passada pelo Brasil. O resultado é um dos mais deliciosos, no sentido de “farofa” mesmo, filmes do agente secreto no cinema. Claro, as cenas de ação, perto do cinema do século XXI, são fracas, os efeitos especiais são antiquados e o roteiro de ‘007 Contra o Foguete da Morte’ deixa a desejar. Por outro lado, a explosão de cores, exageros e figurinos extravagantes são o que há de melhor dentro do camp. Para nós, brasileiros, fica a presença de Bond no Rio de Janeiro, viajando no saudoso Concorde, andando pelas ruas cariocas e ainda curtindo o carnaval do final dos anos 1970 - o que, por si só, é um registro histórico dos mais interessantes. Destaque, aliás, para a cena de luta no bondinho do Pão de Açúcar, com 007 em uma luta mortal (ok, abstraia o chromakey claramente falso) contra o vilão Jaws (ou, se preferir, Dentes de Aço). O resultado final é cheio de altos e baixos, mas, se você assistir preparado para rir do humor voluntário e do involuntário, ficará satisfeito e com um belo sorriso no rosto.

007: O Espião que me Amava
É em ‘007: O Espião Que Me Amava’ que a Eon Productions encontrou a química perfeita para o James Bond de Roger Moore. O ator inglês já estava em casa no papel, mas este filme entrega uma história que mistura, na medida perfeita, ação, humor, exotismo, aventura e charme. É o puro suco do cinema da década de 1970, também - ainda que os mais jovens encontrem um humor involuntário nos efeitos especiais ultrapassados. Como esquecer-se da icônica abertura, com Bond abrindo seu paraquedas adornado com a Union Jack, a bandeira do Reino Unido, enquanto é “pego” por mãos femininas - quando começa a tocar ‘Nobody Does it Better’, na voz de Carly Simon? A trilha, aliás, foi composta Marvin Hamslisch, que substituiu o veterano John Barry (impedido de ir ao Reino Unido por questões fiscais). O longa ainda introduz o icônico capanga Dentes de Aço, ou Jaws no original.
Ação

Minha Vingança
‘Minha Vingança' conta a história de Harry (Con O'Neill), um homem tentando aceitar o assassinato de sua esposa e filha. Ao descobrir o paradeiro dos assassinos, ele decide que quer embarcar em uma vingança. Este filme consegue mostrar as muitas facetas de uma retaliação, que por mais complexa que seja tem também seu lado mais cru. A narrativa visual é bem construída e podemos dizer que beira ao impecável, pois nos dá uma ideia de como o protagonista foi afetado por uma violenta tragédia e vai fazer de tudo para amenizar essa dor. ‘Minha Vingança’ é também uma produção até relacionável, considerando que o personagem principal é um homem comum tentando fazer justiça com as próprias mãos.

Eu Sou a Vingança
‘Eu Sou a Vingança’ lembra os filmes de ação dos anos 1980 - absurdo no conceito, completamente maluco, mas que consegue trazer bastante entretenimento. É uma experiência divertida. Vinnie Jones e Stu Bennett têm uma boa química juntos, o que acaba carregando o filme. Mas a história não tem personagens memoráveis, como os filmes da década de 1980 e o enredo, sim, não é original - como grande parte dos longas de ação. Mas se você busca cenas de pancadaria e pura diversão, vai gostar desta produção que tive. É um filme de ação britânico que não se leva a sério e já vale a pena por isso.
