Trailer
Sinopse
O tráfico de heroína e a morte de agentes secretos colocam frente a frente James Bond e Mr. Big, o chefão do crime em Nova York. Sua organização age impulsionada pelas visões de Solitaire, uma cartomante com poderes especiais. Quando conhece Bond, Solitaire perde os seus poderes e é condenada a morte num ritual vudu.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
Com a saída de Sean Connery, a Eon Productions (responsável pela franquia) partiu na busca de um novo ator para interpretar James Bond. Alguém que tivesse as qualidades do personagem e que passasse longe da rejeição do público. Achou Roger Moore, dois anos mais velho que Connery - e o ator inglês estreou logo em ‘Com 007 Viva e Deixe Morrer’, um filme mais lembrado pela canção-tema da banda Wings (de Paul McCartney) do que a história em si. É, claramente, um retrato dos exageros dos anos 1970, além de pegar carona do sucesso do blaxploitation (filmes feitos por e para negros) da época e misturar elementos como a cultura vudu. Os problemas do roteiro são compensados com um ritmo frenético, ótimas cenas de ação e um Roger Moore que nasceu para ser James Bond.

Renan Martins Frade
Editor-chefe do Filmelier
Onde assistir?
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Indisponível nos cinemas
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Do mesmo diretor

007: Os Diamantes são Eternos
Depois que Sean Connery se recusou a estrelar '007 A Serviço Secreto de Sua Majestade' (onde ele foi substituído por George Lazenby), a Eon Productions pagou uma pequena fortuna para contar com o ator no sétimo capítulo da franquia. Também já eram os anos 1970, com o mito James Bond maior do que seus próprios filmes - algo que ‘Os Diamantes São Eternos’ abraça sem nenhum pudor, além de abraçar o humor. Há menos foco na ação, também. O maior destaque fica pelo tema de abertura, ‘Diamonds Are Forever’, sucesso das rádios naquela década e cantado por Shirley Bassey.

007 Contra o Homem Com a Pistola de Ouro
Segundo filme de Roger Moore como James Bond, nono capítulo da franquia pela Eon Productions. É aqui que 007 se deixa vencer pela caricatura de si mesmo, em um roteiro que tenta gabaritar todos os clichês do personagem - apesar de deixar de lado, veja só, os famosos gadgets do espião. Pelo menos, conta com uma ótima atuação de Christopher Lee como Francisco Scaramanga, o Homem da Pistola de Ouro (um dos mais icônicos vilões de Bond, chegando eclipsar o protagonista). O tema principal é cantado por Lulu e, apesar de não constar nas músicas mais lembradas da franquia, tem seu charme na voz poderosa e levemente rouca da cantora escocesa.

007 Contra Goldfinger
‘007 Contra Goldfinger’ é, certamente, o ponto alto da primeira fase de James Bond, estrelada por Sean Connery. É no filme dirigido por Guy Hamilton que temos a introdução de elementos clássicos do agente secreto, como o Aston Martin DB5 e uma das falas mais emblemáticas da franquia (“Um martini. Batido, não mexido”). A música-tema, ‘Goldfinger’, foi gravada na bela voz de Shirley Bassey, também se transformando em um clássico. Tão icônico quanto o vilão Auric Galore (Gert Fröbe), temos a presença de Honor Blackman (de ‘Jasão e os Argonautas’ e da série britânica ‘Os Vingadores’) como Pussy Galore. Como se não bastasse, há uma das mais icônicas cenas da história do cinema: a da Bond girl Jill Masterson (Shirley Eaton) com o corpo coberto de ouro - o que gerou até o mito urbano de que ela teria morrido por causa da pintura corporal, algo desmentido até pela série ‘Mythbusters’. Este é o primeiro filme do 007 a vencer um Oscar (de Efeitos Sonoros). Uma aula de como fazer um filme de espionagem com um vilão megalomaníaco.
Ação

Instinto Assassino
‘Instinto Assassino’ pode até ser um filme previsível, mas há uma autoconsciência sobre isso, o que acaba deixando a trama muito interessante. Na história, um homem em liberdade condicional vai para um lugar remoto investigar a morte do irmão e acaba tendo que enfrentar fantasmas do passado. Os diálogos dos protagonistas são bem construídos, em um elenco que inclui nomes como Scott Eastwood, Mel Gibson, Famke Janssen e Destiny Millns. Todos entregam o necessário para que a narrativa seja uma completa obra de entretenimento. Pode ser um longa-metragem que passe batido por muita gente, mas será injustamente: afinal consegue ser bastante intrigante, principalmente pelo final, que tem uma bela reviravolta.

A Lenda de Tarzan
Depois de viver por um tempo na civilizada Londres do século 19, Tarzan volta ao Congo selvagem e enfrenta colonizadores abomináveis.

O Rei das Fugas
Filme baseado na vida de Zdzisław “Najmro” Najmrodzki, um dos ladrões poloneses mais famosos das décadas de 1970 e 1980. Tendo escapado das autoridades 29 vezes, incluindo fugas de trem, da janela de um tribunal, da sede da polícia de Varsóvia e de uma prisão, não é à toa que a produção sobre Najmro se chama ‘O Rei das Fugas’. Este é um longa bem-humorado, com um ritmo acelerado e que vale muito a pena. A história é basicamente um ‘Prenda-Me se For Capaz’ polonês - quem diria que Frank Abagnale Jr. teria seu próprio multiverso?! Importante citar que Dawid Ogrodnik está excelente como o Rei Das Fugas, assim como a atriz Dorota Kolak, que dá vida à mãe do criminoso.
