Trailer
Sinopse
Octopussy comanda um grupo de mulheres bonitas e fatais. Ela é a preferida de um ricaço que está ajudando um general russo descontente com a paz e quer provocar uma explosão atômica em Berlim Ocidental.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
Depois de tentar pegar carona no sucesso de ‘Star Wars’ com ‘007 Contra o Foguete da Morte’, e Eon foi seguir o mesmo caminho com ‘007 Contra Octopussy’ - só que agora a “inspiração” era ‘Indiana Jones’ - curiosamente, dirigido por Steven Spielberg após o diretor não conseguir realizar a sua própria visão para James Bond. Infelizmente, é um dos pontos mais baixos da franquia com Roger Moore, ainda que tenha algumas interessantes cenas de ação. O problema é que o roteiro se alonga muito, em uma história cansativa. Até mesmo Moore estava cansado do papel, diga-se. Ainda assim, é interessante ver o agente secreto tendo, pela primeira vez, uma antagonista principal mulher - a Octopussy do título.

Renan Martins Frade
Editor-chefe do Filmelier
Onde assistir?
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Indisponível nos cinemas
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007: Somente para Seus Olhos
Depois de toda a fanfarra de ‘007 Contra o Foguete da Morte’, os produtores da franquia de James Bond resolveram voltar mais às origens em ‘007: Somente Para os Seus Olhos’ - inclusive recriando algumas sequências e momentos dos filmes anteriores. Dessa forma, Roger Moore entra em ação numa história que lembra mais aquelas dos tempos de Sean Connery. Até por isso, é uma aventura sólida e interessante, mas sem agregar algo novo ou digno de nota. Talvez, o maior destaque fica pela sequência que acontece antes da abertura, com Bond enfrentando pela uma última vez (na cronologia clássica) o vilão Ernst Stavro Blofeld, chefe da SPECTRE. Por conta de uma batalha legal com o produtor e roteirista Kevin McClory, co-criador do personagem, a Eon resolveu matar Blofeld em um verdadeiro anticlímax, e sem chamar o vilão pelo nome.

007: Marcado para a Morte
‘007 Marcado para a Morte’ traz a estreia de um novo ator como James Bond, Timothy Dalton. Com a troca, a produtora Eon aproveitou o momento para mudar a franquia. Sai de cena o tom camp e entra uma interpretação mais séria do protagonista, alinhado com os filmes de ação daquela época, mesmo que com algumas piadas aqui e ali. Ainda nos tempos da Guerra Fria, a história lida com os conchavos políticos soviéticos e da KGB. Não é um dos filmes mais lembrados do personagem, mas honra o legado de Sean Connery e é o último capítulo da série a ter a trilha sonora composta pelo icônico John Barry (o que, por si só, já é motivo o suficiente para assistir).

007: Permissão para Matar
Segundo (e, infelizmente, o último) filme da franquia James Bond com Timothy Dalton como protagonista. ‘007: Permissão para Matar’ continua com aquilo estabelecido em ‘007 Marcado para a Morte’ , com um James Bond mais jovem, físico e sério quando comparado com os últimos tempos de Roger Moore. Na história, vemos mais uma vez o nosso querido agente secreto sendo insubordinado, levando M, o chefe do MI6, a revogar a licença de Bond para matar. Além disso, sai de cena a decadente União Soviética e entram os cartéis de drogas como os grandes antagonistas - o que, de certa forma, faz deste o mais violento longa da franquia até então. Bem anos 1980, época em que explodiram os heróis de ação. Infelizmente, mesmo tendo contrato para um terceiro filme, atrasos na produção seguinte fizeram com que Dalton nunca mais voltasse ao papel do espião.

007: Na Mira dos Assassinos
Em seu sétimo filme como James Bond, Roger Moore chega à sua despedida do personagem. Nesta última vez, o agente secreto vivido pelo ator se envolve numa trama bem moderninha para época: ele precisa enfrentar um vilão que quer destruir nada menos que o Vale do Silício, na Califórnia, para ter o monopólio na fabricação de microchips. Infelizmente, o filme perde a mão no humor que marca a fase de Moore, que claramente também não tinha mais o mesmo gás de outrora. Se você superar esses problemas e assimilar bem o ar de galhofa, poderá encontrar uma produção divertida - que ganha pontos com o ótimo tema musical da banda Duran Duran e um Christopher Walken (‘O Franco Atirador’) à vontade no papel do vilão-clichê (no bom sentido) Max Zorin.
Ação

Minha Vingança
‘Minha Vingança' conta a história de Harry (Con O'Neill), um homem tentando aceitar o assassinato de sua esposa e filha. Ao descobrir o paradeiro dos assassinos, ele decide que quer embarcar em uma vingança. Este filme consegue mostrar as muitas facetas de uma retaliação, que por mais complexa que seja tem também seu lado mais cru. A narrativa visual é bem construída e podemos dizer que beira ao impecável, pois nos dá uma ideia de como o protagonista foi afetado por uma violenta tragédia e vai fazer de tudo para amenizar essa dor. ‘Minha Vingança’ é também uma produção até relacionável, considerando que o personagem principal é um homem comum tentando fazer justiça com as próprias mãos.

Eu Sou a Vingança
‘Eu Sou a Vingança’ lembra os filmes de ação dos anos 1980 - absurdo no conceito, completamente maluco, mas que consegue trazer bastante entretenimento. É uma experiência divertida. Vinnie Jones e Stu Bennett têm uma boa química juntos, o que acaba carregando o filme. Mas a história não tem personagens memoráveis, como os filmes da década de 1980 e o enredo, sim, não é original - como grande parte dos longas de ação. Mas se você busca cenas de pancadaria e pura diversão, vai gostar desta produção que tive. É um filme de ação britânico que não se leva a sério e já vale a pena por isso.
