Trailer
Por que assistir a este filme?
O diretor Denis Villeneuve usa a ficção científica e o já batido plot dos "alienígenas chegando na Terra" para fazer um filme que não olha para fora, mas sim para nós mesmos. A sensação é amplificada pela poderosa atuação da Amy Adams. Não gosta de aliens? Não se preocupe: aqui eles são apenas uma desculpa para uma discussão maior e mais importante do que se há ou não vida lá fora.

Filmelier
As nossas sugestões
Adaptação de um conto do excelente livro ‘História de Sua Vida’, de Ted Chiang, a ficção científica ‘A Chegada’ é daquelas produções invertem a perspectiva sobre invasão alienígena. Ainda que a premissa pareça batida, com grandes naves espaciais chegando na terra, a forma como o cineasta Dennis Villeneuve aborda e dá continuidade à trama é totalmente diferenciada. Afinal, mais do que olhar para o espaço, ‘A Chegada’ faz com que os personagens -- e nós, como espectadores -- direcionem o olhar para o espaço que existe dentro de nós mesmos. Com isso em mãos, Villeneuve versa sobre tempo, morte, vida e ciclos de uma maneira poética e que poucos filmes conseguiram fazer a partir de tramas sobre alienígenas e outras criaturas extraterrestres. Destaque, ainda, para a atuação soberba de Amy Adams (‘Trapaça’). Um filme que merece ser visto e revisto sempre.

Matheus Mans
Editor do Filmelier
Quando seres interplanetários deixam marcas na Terra, a Dra. Louise Banks, uma linguista especialista no assunto, é procurada por militares para traduzir os sinais e desvendar se os alienígenas representam uma ameaça ou não. No entanto, a resposta para todas as perguntas e mistérios pode ameaçar a vida de Louise e a existência de toda a humanidade.
Compartilhar
Quer assistir algo diferente?
Assista a filmes completos agora mesmo!
Aperte o play e surpreenda-se!
Onde assistir?
Do mesmo diretor

32 de Agosto na Terra
É a estreia na direção de um longa-metragem de Denis Villeneuve, que viria a ser reconhecido mundialmente pela realização de filmes como 'A Chegada' e 'Blade Runner 2049', entre outros. '32 de Agosto na Terra' acompanha uma mulher que, após sofrer um acidente que quase lhe tirou a vida, começa a repensar tudo e decide que quer ser mãe. Ela pede a um amigo que a engravide, no condição que a concepção deve ocorrer no deserto, então eles viajam para Salt Lake City de Montreal. É uma premissa um tanto excêntrica e uma história de "amor" nada convencional. Villeneuve já mostra uma grande capacidade de falar transmitir grandes mensagens com a encenação, sem que o diálogo se faça necessário. Um road movie com um tom mais transcendental e ambíguo do que o que viria depois na filmografia do diretor.

O Homem Duplicado
Baseado na obra homônima de José Saramago, ‘O Homem Duplicado’ é um drama psicológico brilhantemente adaptado às telas por Denis Villeneuve e com a ótima atuação de Jake Gyllenhaal. Trata-se de um filme caótico e que abre alguns leques de interpretação, o que é bem interessante.Na trama, um professor descobre que tem um sósia e fica obcecado por isso. Definitivamente não é uma história indicada se você procura algo leve, estamos tratando aqui de algo denso e que vai ficar na sua cabeça por dias. O final de ‘O Homem Duplicado’ é motivo de muita discussão entre quem já assistiu ao filme, assim como em ‘Donnie Darko’ - coincidentemente ambos são estrelados por Gyllenhaal.

Incêndios
Uma viagem poderosa de autodescoberta que merece ser conferida, mergulhando em temas complexos como relacionamentos familiares, imigração e guerra civil. O filme foi, inclusive, indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2010.

Sicario: Terra de Ninguém
De acordo com o diretor Denis Villeneuve, ‘Sicario: Terra de Ninguém’ foi concebido no auge da violência das drogas em Ciudad Juárez, então é uma espécie de retrato ficcional daqueles dias sombrios. O filme foi selecionado para concorrer à Palma de Ouro do Festival de Cannes, e se destaca pela bela fotografia de Roger Deakins (que também colaborou com o diretor em 'Blade Runner 2049').

Os Suspeitos
Dirigido pelo canadense Dennis Villeneuve, 'Os Suspeitos' é sua primeira produção em inglês. Embora na superfície possa parecer um thriller policial como tantos outros que abundam no cinema americano, não é apenas grandiosamente realizado a partir da visão naturalista de seu diretor e lendário fotógrafo Roger Deakins (indicado ao Oscar por este filme), como também por conta do roteiro capaz de levar o público para além dos filmes típicos do gênero, para lugares muito sombrios e perturbadores da vontade e da moral humana. O elenco está repleto de grandes atores com um excelente trabalho (incluindo Viola Davis, Terrence Howard e Melissa Leo), mas Hugh Jackman, Jake Gyllenhaal e Paul Dano merecem menção especial.

Blade Runner 2049
Com o mesmo ritmo do original, ‘Blade Runner’, a sequência chega para agradar fãs de sci-fi e quem ainda não foi fisgado pelo gênero. O diretor Denis Villeneuve (de ‘A Chegada’) consegue nos transportar para o mundo dos replicantes novamente - e isso sem a menor dificuldade. Com cenas que enchem os olhos, trilha sonora que funciona quase como um personagem do filme e um roteiro simples (porém intrigante), ‘Blade Runner 2049’ foi uma das grandes produções de 2017.

Duna
Denis Villeneuve já pode ser considerado um dos grandes nomes da ficção-científica do cinema. Depois de ‘A Chegada’ e ‘Blade Runner 2049’, o diretor adapta um dos livros mais complicados e marcantes do gênero: ‘Duna’, de Frank Herbert. A história já tinha ganhado uma versão cinematográfica em 1984, pela mente surrealista de David Lynch, que não foi bem-sucedida, mas tem seus méritos. A versão de Villeneuve consegue impressionar pela beleza e desenvolvimento, que deixam a narrativa até mais atrativa do que na obra literária. Ao longo de quase três horas, acompanhamos a jornada de Paul Atreides (Timothée Chalamet) no planeta Arrakis, um lugar mortal, que é a única fonte de uma preciosa especiaria que dita as regras da galáxia, conhecido também como Duna. O longa tem um ritmo bom, não cansa e consegue nivelar bem as cenas mais poéticas com as de ação. Funciona muito bem como uma introdução à trama, já que traz apenas a primeira parte do livro. Se por acaso o roteiro não te atrair, o visual da produção certamente vai te deixar sem fôlego. ‘Duna’ tem também um contexto político fortíssimo, que consegue facilmente ser comparado com disputas territoriais por petróleo no Oriente Médio.
Drama

Pedágio
Suellen, uma cobradora de pedágio, percebe que pode usar o seu trabalho para fazer uma renda extra ilegalmente. Mas é tudo por uma causa nobre: financiar a ida de seu filho à caríssima cura gay ministrada por um famoso pastor estrangeiro.

Dias Difíceis
Entre as noites de Natal e Ano Novo, em 29 de dezembro, o detetive Yuji Kudo dirige seu carro para ver sua mãe, que está hospitalizada com um grave problema de saúde. No caminho, recebe um telefonema do delegado perguntando sobre seu envolvimento na criação de um fundo secreto ao mesmo tempo que descobre que sua mãe faleceu. Yuji então acidentalmente bate em um homem com seu carro, que morre na hora. É aí que o protagonista, no hospital, tenta encobrir a morte do homem que atropelou, colocando seu cadáver no caixão de sua mãe. Dias Difíceis, improvável thriller dramático japonês, mostra os efeitos dessa decisão de Yuji, que precisa lidar com uma série de erros que nascem com suas decisões estapafúrdias enquanto é investigado. Estranhamento tenso, mas também emocional, o longa-metragem mostra a qualidade do cineasta Michihito Fujii, que sabe como misturar gêneros em um longa-metragem cheio de improbabilidades, mas verdadeiro.

Monster
Com filmes como Assunto de Família e Broker (entre muitos outros), o cineasta japonês Hirokazu Kore-eda é um mestre em contar histórias de moralidade complexa, onde a verdade nunca é simples, e as respostas transitam por todos os tons de cinza. "Monster" é mais uma ótima demonstração disso (o filme ganhou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cannes de 2023). Sua trama começa com uma mãe preocupada com o estranho comportamento recente de seu filho, e, após investigar, ela começa a temer que ele esteja sendo abusado por um professor da escola. No entanto, à medida que a trama se desenrola, somos testemunhas de todos os elementos que complicam e enredam a verdade escondida por trás. "Monster" é o tipo de filme que emociona profundamente e convida à reflexão sobre as maneiras como nos relacionamos—e julgamos—aqueles ao nosso redor.
