Trailer
Sinopse
Após a luta com Apollo Creed, Rocky tenta levar uma vida pacífica com a nova noiva, Adrian. A fama e a fortuna da luta logo terminam e para ganhar a vida Rocky aceita lutar novamente com Apollo.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
Depois do sucesso estrondoso e surpreendente de ‘Rocky: Um Lutador’, a United Arts deu luz verde para uma continuação, lançada nos cinemas três anos depois do longa original. Dessa vez, Sylvester Stallone assumiu a direção. A história lida com os desdobramentos da primeira luta, na qual o boxeador Apollo Creed (inspirado na lenda Muhammad Ali) se deixou levar pela festa e ganhou apenas por pontos - o que o leva a propor uma revanche e, dessa vez, se preparar e lutar a sério. Com orçamento sete vezes maior que o primeiro longa (mas ainda modesto para os tempos atuais), o filme sabe mesclar muito bem as dificuldades da vida do protagonista com os dilemas da carreira de atleta em mais uma história de superação. Ainda que não seja uma produção brilhante e tenha seus problemas, sabe muito bem explorar e expandir os acontecimentos da primeira parte, além de trazer um clímax empolgante.

Renan Martins Frade
Editor-chefe do Filmelier
Onde assistir?
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Indisponível nos cinemas
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Do mesmo diretor

Rambo IV
Depois de 20 anos do lançamento de 'Rambo III', Sylvester Stallone retornou ao incônico papel de John Rambo por mais uma vez - além de sentar na cadeira de diretor e assinar o roteiro. Na história, reencontramos o ex-combatente do Vietnam mais uma vez tentando levar uma vida pacata na Tailândia, mas acaba se envolvendo em um conflito próximo. Desigual e sem os pontos positivos do primeiro filme (a crítica à guerra e a forma como os veteranos são tratados) e do segundo (a ação ao estilo anos 1980), 'Rambo IV' explora o excesso de violência, que se aproxima do gore - e que entrega perfeitamente o que os fãs de ação "sem limites" querem assistir. O resultado é um longa-metragem que desagradou a crítica, mas que deixou feliz boa parte dos fãs de longa data.

Rocky III: O Desafio Supremo
Com o segundo filme da série ‘Rocky’ fazendo uma bilheteria muito próxima ao do primeiro, a United Arts (a essa altura já unida à MGM) aprovou um terceiro longa-metragem para a franquia, mais uma vez dirigido por Sylvester Stallone. Agora, a história troca o contexto do fracassado em busca da glória por um homem que é vítima de seu próprio sucesso, preso em uma rotina criada apenas para mantê-lo como o grande campeão, mas sem desafios. Isso até surgir o vilão da vez: Clubber Lang, interpretado por Mr. T (que ficou famoso na luta livre e na série ‘Esquadrão Classe A’). Agora, Rocky recorre ao seu ex-desafiante, Apollo Creed, para ajudá-lo no treinamento. ‘Rocky III’ está (muito) longe do brilhantismo do filme original, mas tem o mérito de procurar inovar nas motivações de seu protagonista. Além disso, introduz um novo tema musical épico: ‘Eye of Tiger’, música da banda Survivor inspirada em uma das falas de Creed e que se transformou em enorme sucesso na época, inclusive alcançando o posto de tema musical das lutas de boxe na Rede Globo nas eras de Mike Tyson e Maguila.

Rocky IV
Com a Guerra Fria ainda em voga, Sylvester Stallone usou-a como pano de fundo para ‘Rocky IV’, longa produzido, dirigido e estrelado por ele próprio. E esse é o principal erro do filme: traz uma visão maniqueísta do conflito, ainda que toque em dois temas relevantes: o falso amadorismo dos atletas soviéticos e o uso de substâncias ilegais por eles. O vilão da vez é interpretado por Dolph Lundgren, em seu primeiro papel de destaque em Hollywood. Mesmo que com acontecimentos marcantes para mais uma vez evocar a superação (e que, depois, serão retomados em ‘Creed II’), ‘Rocky IV’ apenas recicla elementos dos três filmes anteriores e nada agrega de novo. Ainda assim, tem o mérito de continuar a evolução do protagonista e funciona como uma diversão despretensiosa para quem gosta da farofa de ação que eram os anos 1980. Porém, tudo muito longe do brilhantismo de ‘Rocky: Um Lutador’.

Rocky Balboa
Com a moda de remakes e retomadas de franquias começando a dominar Hollywood, Sylvester Stallone tirou de sua cartola aquela que é a sua maior criação. ‘Rocky Balboa’ traz de volta o personagem-título já aposentado e com um restaurante na Filadélfia, porém desafiado a voltar para a ativa pelo campeão do momento, Mason “The Line” Dixon, interpretado pelo lutador na vida real Antonio Tarver. A história, mais uma vez escrita e dirigida por Stallone, é praticamente um remake de ‘Rocky: Um Lutador’, mas acerta ao trazer nostalgia, ao encarar de frente o envelhecimento do corpo e mostrar os desdobramentos da vida de Rocky nos anos anteriores. Com isso, ‘Rocky Balboa’ foi um sucesso, revitalizando a carreira de Sly e incentivando o retorno da franquia ‘Rambo’, a criação de ‘Os Mercenários’ e, mais tarde, do spin-off ‘Creed: Nascido Para Lutar’.

Os Mercenários
‘Os Mercenários’ é o sonho de qualquer um que viveu os filmes de ação dos anos 1980 e 1990. O co-roteirista, diretor e protagonista Sylvester Stallone convocou outros grandes astros do gênero de sua época - como Jet Li, Jason Statham, Dolph Lundgren, Mickey Rourke, Arnold Schwarzenegger e Bruce Willis - para estrelar este violento, sangrento e brutal longa-metragem. Esqueça a história: tudo aqui é um pretexto para juntar esses nomes em cena, entregando sequências de ação que mexem com a nostalgia de quem os acompanhou nos seus respectivos auges. Destaque para o fato de que parte do filme foi gravado no Brasil, além da presença da atriz méxico-brasileira Giselle Itié.
Drama
A Batalha de um Pai
Qual a principal arma contra o extremismo? Para o diretor Ivan Bolotnikov (‘Kharms’), talvez a palavra de um pai. Pelo menos é isso que mostra o potente drama ‘A Batalha de um Pai’, longa-metragem de Bolotnikov baseado na história real de um ex-militar russo, um viúvo, que descobre que sua única filha Maryam foi recrutada por terroristas e fugiu para a Síria. A partir daí, acompanhamos aflitos, do outro lado da tela, esse homem fazendo de tudo para que a filha desista do extremismo e volte para suas origens. O destaque do filme fica com Géza Morcsányi, o pai da história, que se entrega de corpo e alma para tirar a filha da Síria.

The Humans
Ao longo de uma noite, a família Blake se reúne para o Dia de Ação de Graças no apartamento de Brigid e seu parceiro Richard. Com o desenrolar da noite, as frustrações e inseguranças de cada membro da família são expostas quando duras verdades e segredos há muito escondidos são revelados.

Il Buco
Durante o boom econômico da década de 1960, o edifício mais alto da Europa está sendo construído no próspero norte da Itália. Do outro lado do país, jovens espeleólogos exploram a caverna mais profunda da Europa no intocado interior da Calábria. O fundo do Abismo Bifurto, 700 metros abaixo da Terra, é alcançado pela primeira vez. A aventura dos intrusos passa despercebida pelos habitantes de uma pequena aldeia vizinha, mas não pelo velho pastor do planalto de Pollino, cuja vida solitária começa a se entrelaçar com a jornada do grupo.
