Trailer
Por que assistir a este filme?
Com o segundo filme da série ‘Rocky’ fazendo uma bilheteria muito próxima ao do primeiro, a United Arts (a essa altura já unida à MGM) aprovou um terceiro longa-metragem para a franquia, mais uma vez dirigido por Sylvester Stallone. Agora, a história troca o contexto do fracassado em busca da glória por um homem que é vítima de seu próprio sucesso, preso em uma rotina criada apenas para mantê-lo como o grande campeão, mas sem desafios. Isso até surgir o vilão da vez: Clubber Lang, interpretado por Mr. T (que ficou famoso na luta livre e na série ‘Esquadrão Classe A’). Agora, Rocky recorre ao seu ex-desafiante, Apollo Creed, para ajudá-lo no treinamento. ‘Rocky III’ está (muito) longe do brilhantismo do filme original, mas tem o mérito de procurar inovar nas motivações de seu protagonista. Além disso, introduz um novo tema musical épico: ‘Eye of Tiger’, música da banda Survivor inspirada em uma das falas de Creed e que se transformou em enorme sucesso na época, inclusive alcançando o posto de tema musical das lutas de boxe na Rede Globo nas eras de Mike Tyson e Maguila.

Renan Martins Frade
Ex-editor-chefe do Filmelier
Após ter sido derrotado por Clubber Lang, um novo e temível adversário, Rocky passa a ser treinado para a luta revanche por Apollo Creed, seu antigo rival, que deseja de Rocky apenas um pequeno favor em troca dos seus serviços.
Compartilhar
Quer assistir algo diferente?
Assista a filmes completos agora mesmo!
Aperte o play e surpreenda-se!
Onde assistir?
Do mesmo diretor

Rambo IV
Depois de 20 anos do lançamento de 'Rambo III', Sylvester Stallone retornou ao incônico papel de John Rambo por mais uma vez - além de sentar na cadeira de diretor e assinar o roteiro. Na história, reencontramos o ex-combatente do Vietnam mais uma vez tentando levar uma vida pacata na Tailândia, mas acaba se envolvendo em um conflito próximo. Desigual e sem os pontos positivos do primeiro filme (a crítica à guerra e a forma como os veteranos são tratados) e do segundo (a ação ao estilo anos 1980), 'Rambo IV' explora o excesso de violência, que se aproxima do gore - e que entrega perfeitamente o que os fãs de ação "sem limites" querem assistir. O resultado é um longa-metragem que desagradou a crítica, mas que deixou feliz boa parte dos fãs de longa data.

Rocky II: A Revanche
Depois do sucesso estrondoso e surpreendente de ‘Rocky: Um Lutador’, a United Arts deu luz verde para uma continuação, lançada nos cinemas três anos depois do longa original. Dessa vez, Sylvester Stallone assumiu a direção. A história lida com os desdobramentos da primeira luta, na qual o boxeador Apollo Creed (inspirado na lenda Muhammad Ali) se deixou levar pela festa e ganhou apenas por pontos - o que o leva a propor uma revanche e, dessa vez, se preparar e lutar a sério. Com orçamento sete vezes maior que o primeiro longa (mas ainda modesto para os tempos atuais), o filme sabe mesclar muito bem as dificuldades da vida do protagonista com os dilemas da carreira de atleta em mais uma história de superação. Ainda que não seja uma produção brilhante e tenha seus problemas, sabe muito bem explorar e expandir os acontecimentos da primeira parte, além de trazer um clímax empolgante.

Rocky IV
Com a Guerra Fria ainda em voga, Sylvester Stallone usou-a como pano de fundo para ‘Rocky IV’, longa produzido, dirigido e estrelado por ele próprio. E esse é o principal erro do filme: traz uma visão maniqueísta do conflito, ainda que toque em dois temas relevantes: o falso amadorismo dos atletas soviéticos e o uso de substâncias ilegais por eles. O vilão da vez é interpretado por Dolph Lundgren, em seu primeiro papel de destaque em Hollywood. Mesmo que com acontecimentos marcantes para mais uma vez evocar a superação (e que, depois, serão retomados em ‘Creed II’), ‘Rocky IV’ apenas recicla elementos dos três filmes anteriores e nada agrega de novo. Ainda assim, tem o mérito de continuar a evolução do protagonista e funciona como uma diversão despretensiosa para quem gosta da farofa de ação que eram os anos 1980. Porém, tudo muito longe do brilhantismo de ‘Rocky: Um Lutador’.

Rocky Balboa
Com a moda de remakes e retomadas de franquias começando a dominar Hollywood, Sylvester Stallone tirou de sua cartola aquela que é a sua maior criação. ‘Rocky Balboa’ traz de volta o personagem-título já aposentado e com um restaurante na Filadélfia, porém desafiado a voltar para a ativa pelo campeão do momento, Mason “The Line” Dixon, interpretado pelo lutador na vida real Antonio Tarver. A história, mais uma vez escrita e dirigida por Stallone, é praticamente um remake de ‘Rocky: Um Lutador’, mas acerta ao trazer nostalgia, ao encarar de frente o envelhecimento do corpo e mostrar os desdobramentos da vida de Rocky nos anos anteriores. Com isso, ‘Rocky Balboa’ foi um sucesso, revitalizando a carreira de Sly e incentivando o retorno da franquia ‘Rambo’, a criação de ‘Os Mercenários’ e, mais tarde, do spin-off ‘Creed: Nascido Para Lutar’.

Os Mercenários
‘Os Mercenários’ é o sonho de qualquer um que viveu os filmes de ação dos anos 1980 e 1990. O co-roteirista, diretor e protagonista Sylvester Stallone convocou outros grandes astros do gênero de sua época - como Jet Li, Jason Statham, Dolph Lundgren, Mickey Rourke, Arnold Schwarzenegger e Bruce Willis - para estrelar este violento, sangrento e brutal longa-metragem. Esqueça a história: tudo aqui é um pretexto para juntar esses nomes em cena, entregando sequências de ação que mexem com a nostalgia de quem os acompanhou nos seus respectivos auges. Destaque para o fato de que parte do filme foi gravado no Brasil, além da presença da atriz méxico-brasileira Giselle Itié.
Drama

Cassandro
Interessante cinebiografia estrelada por Gael García Bernal, Cassandro acompanha a jornada de Saúl Armendáriz e seu personagem excêntrico Cassandro, lutador amador gay de El Paso que ascendeu ao estrelato internacional. Dirigido por Roger Ross Williams, vencedor do Oscar pelo documentário Life, Animated, o longa-metragem traz não apenas a história de Saúl com a Luta Livre, mas também ele se compreendendo como uma pessoa LGBTQIA+ e encontrando forças para superar diversos desafios que existem nesse mundo.

Nosso Sonho
Claudinho e Buchecha é frequentemente reconhecida, e com razão, como um dos pilares da música popular brasileira atual – com base no funk melódico, no embalo do sucesso absoluto do Furacão 2000. No entanto, mais do que uma história de sucesso, há uma tragédia que envolve a jornada da dupla: a morte de Claudinho em um acidente de trânsito no início dos anos 2000. E é justamente essa história de sucesso, mas com esse ponto tão trágico, que é contada no drama biográfico Nosso Sonho. Com atuações marcantes (pra não dizer históricas) de Lucas Penteado e Juan Paiva, o longa-metragem segue todos os padrões do gênero das biografias, mas acerta ao rechear a história com momentos fortes de emoção, fazendo com que o público viaje no tempo com Só Love ou Quero te Encontrar.

Destinos Opostos
Um milionário precisa voltar às origens no Pantanal após a morte de seu pai. Ao retornar à fazenda onde cresceu, terá que tomar decisões que o colocarão frente a frente com memórias e sentimentos capazes de mudar tudo em que acredita.

When You Finish Saving the World
Estreia do astro Jesse Eisenberg na direção de longas, além de assinar o roteiro, When You Finish Saving the World traz toda a essência de Lady Bird, filme indicado ao Oscar de Greta Gerwig: um adolescente (Finn Wolfhard) se sente perdido na vida, enquanto faz apresentações musicais na internet sobre assuntos de sua idade, enquanto a mãe (Julianne Moore), a diretora de um centro de acolhimento de mulheres vítimas de abuso, não o vê como uma pessoa engajada. É aí que o mundo dos dois entra em colisão: o menino começa a tentar se politizar, não só para impressionar a mãe, mas para atrair a atenção de uma garota (Alisha Boe) na escola; enquanto a personagem de Moore começa a tratar um dos garotos no centro de acolhimento, filho de uma vítima, como se fosse seu próprio filho. É um drama doloroso e que, apesar de algumas facilitações e de uma irritação natural que surge com personagens insuportáveis (o que esperar de Eisenberg, não é mesmo?), tem uma alma e um coração para falar sobre a complexidade das relações entre mães e filhos.
