Trailer
Sinopse
Aposentado da luta contra sua vontade, Rocky assume o ginásio de Mickey e concorda em treinar um jovem protegido que está faminto de sucesso.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
‘Rocky V’ é, certamente, o ponto mais baixo da franquia de Rocky Balboa, o Garanhão Italiano. Dirigido por John G. Avildsen (o mesmo de ‘Rocky: Um Lutador’) e mais uma vez com roteiro de Sylvester Stallone, o filme tira o personagem-título de combate por conta de problemas de saúde causados pelo clímax de ‘Rocky IV’, colocando-o como o técnico de Tommy Gunn, um rebelde talento do boxe. Falta liga na tentativa de “volta às origens” na Filadélfia, é quase impossível ao espectador se simpatizar com Tommy e ver Stallone quase como um coadjuvante não ajuda. Além disso, o clímax do longa-metragem é uma luta de rua entre os dois. Infelizmente, o fracasso da produção colocou a franquia em um limbo, do qual demoraria muito a sair. Indicado apenas para quem é fã de filmes de boxe e que, principalmente, está maratonando toda a franquia - ainda que pouco dessa história seja aproveitado no que virá depois.

Renan Martins Frade
Editor-chefe do Filmelier
Onde assistir?
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Indisponível nos cinemas
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Do mesmo diretor

Karatê Kid: A Hora da Verdade
Um dos clássicos mais queridos do cinema hollywoodiano dos anos 80. 'Karatê Kid' é um filme que impressionou o público de sua época pelo sensível retrato de um adolescente que vive solidão e abusos na escola, mas que persevera graças à amizade de um pequeno mentor convencional. Pelos padrões do século 21, a luta pode parecer um pouco dura e inacreditável, mas a ação não é a principal preocupação deste filme, que fez de Ralph Macchio um ícone instantâneo e deu a Noriyuki "Pat" Morita de 'Happy Days' o papel de sua carreira, com uma subsequente indicação ao Oscar por seu trabalho.

Karatê Kid 2: A Hora da Verdade Continua
A saga ‘Karatê Kid’ começou seu declínio em qualidade e popularidade desde sua primeira sequência, mas sem dúvida esta também foi o melhor de todos os filmes em virtude de sua originalidade. O grande sucesso de 'Karatê Kid 2' foi mover a ação para longe da Califórnia e Okinawa, o que permitiu colocar uma maior ênfase na história pessoal do Sr. Miyagi e fornecer um vislumbre da cultura tradicional japonesa (embora fosse realmente filmado no Havaí) sem cair em um exotismo flagrante - embora seja cafona. É um drama de artes marciais aceitável, mais recomendado para fãs da primeira parte que querem ver como a história continua.

Karatê Kid 3: O Desafio Final
O declínio na qualidade da saga ‘Karatê Kid’ foi pronunciado com sua segunda sequência. Depois que seu antecessor tentou algo relativamente novo, 'Karatê Kid 3' coloca os personagens de volta na Califórnia, novamente contra Cobra Kai com o objetivo de enfrentá-los em um torneio. Com uma subtrama de romance vagamente desenvolvida e um pouco mais de violência, o filme acabou se mostrando muito repetitivo e marcou o fim da franquia com Ralph Macchio no comando (pelo menos até a estreia da série spin-off 'Cobra Kai' no YouTube Red quase três décadas depois).

Rocky: Um Lutador
Poucos filmes representam uma virada tão espetacular na vida de um ator e cineasta quanto ‘Rocky: Um Lutador’. Sylvester Stallone, já desenganado da carreira e tendo atuado em soft porns, concebeu no quartinho em que vivia um roteiro sobre a história de superação de Rocky Balboa, um boxeador tão desenganado quanto o próprio roteirista, mas que via a sorte finalmente lhe sorrir. Inspirado por lendas do boxe como Rocky Marciano, Joe Frazier e Muhammad Ali, Stallone escreveu tudo em apenas três dias e meio e vendeu o script para a United Artists. O estúdio inicialmente queria nomes como Robert Redford e Burt Reynolds para o papel-título, mas Sly convenceu os produtores a colocarem ele mesmo como o protagonista. O orçamento foi baixo mesmo para a época, justamente por causa do elenco, e o compositor Bill Conti teve uma verba de US$ 25 para compor toda a trilha sonora do longa - e, dali, tirou o tema ‘Gonna Fly Now’, hoje um clássico e que ficou em número um na parada da Billboard. Não preciso nem dizer: ‘Rocky’ se tornou um sucesso estrondoso e surpreendente, sendo indicado a dez Oscars - inclusive de Roteiro Original e Ator para Stallone, que não levou. De qualquer forma, a produção venceu em três categorias, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor. Nunca mais o cinema e o Sylvester Stallone foram os mesmos. Indicado a todos que gostam de histórias de superação, das lendas do cinema e, principalmente, que querem entender um pouco mais das transformações de Hollywood na segunda metade dos anos 1970. Uma curiosidade e também um spoiler: a luta final, no áudio original, termina com vitória nos pontos de Apollo Creed, mas a dublagem clássica brasileira trocou o resultado por um empate, algo extremamente raro no boxe. Tudo por um final mais feliz.
Drama

Yo nena, yo princesa
Esta é a história de Gabriela, uma sofrida mãe de gêmeos que não sabe que a angústia, a insônia recorrente e a autoflagelação impostas à filha transgênero, que foi designada homem ao nascer, se deve ao desejo reprimido de expressar livremente como o que ela sente ser: uma menina.

A Bread Factory, Part Two: Walk with Me a While
A continuação de 'A Bread Factory, Part One: For the Sake of Gold', uma comédia sobre duas mulheres que procuram salvar o centro cultural comunitário The Bread Factory que lideram há quatro décadas. ‘A Bread Factory, Part Two: Walk with Me a While’ retoma a história de Greta e Dorothea, com os preparativos para uma peça, enquanto elas devem lidar com uma profunda transformação em sua cidade, invadida por turistas e empresas de tecnologia. Muitos dos mesmos personagens, elenco marcante e humor irônico, mas em situações diferentes que nos levam a nos perguntar: nossa casa continua sendo nossa, se tudo nela mudou?

A Bread Factory, Part One: For the Sake of Gold
Primeira parte de um drama íntimo, em que há muito em jogo para os personagens. 'A Bread Factory, Part One: For the Sake of Gold' segue Dorothea e Greta, duas mulheres que devem defender o espaço de artes comunitário que administram há 40 anos, The Bread Factory. No entanto, a chegada de um grande complexo cultural na mesma rua desencadeia uma série de mudanças na comunidade. Quente, humana, com muito humor e um grande elenco, esta é uma comédia dramática considerada um dos melhores filmes americanos do seu ano (mas também um dos menos vistos), um daqueles que capta o ímpeto criativo do verdadeiro cinema independente. A história continua com 'A Bread Factory, Part Two: Walk with Me a While'.
