Trailer
Por que assistir a este filme?
Foi depois de ‘Jogos Mortais’ e antes de ‘Invocação do Mal’ que o cineasta James Wan emplacou um filme de espíritos e assombrações que mostrou todo o potencial do cineasta no gênero do horror: era ‘Sobrenatural’, longa-metragem que abriu espaço para a criação de uma franquia. Assustador na medida certa, e com boas atuações de Patrick Wilson (que também seria visto em ‘Invocação do Mal’) e Rose Byrne (‘Missão Madrinha de Casamento’), o longa-metragem já mostra o inconfundível estilo de Wan, que dá sustos em momentos imprevisíveis, aposta em criaturas que causam pesadelos e não tem medo de brincar com os padrões do gênero. Não é seu melhor filme, mas sem dúvidas é um bom e divertido passatempo para aqueles que gostam do assustador universo que o diretor criou.

Matheus Mans
Editor do Filmelier
Uma família, que acabou de se mudar para uma casa nova, descobre que um espírito do mal habita o local ao mesmo tempo em que o filho do casal entra em coma de maneira inexplicável.
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Aquaman
Este longa parte da recriação mais sombria e com visual “bad boy” do Aquaman feita por Zack Snyder em ‘Batman vs. Superman’, que escalou Jason Momoa (o Khal Drogo de ‘Game of Thrones’) para o papel, mas recupera elementos de uma fase mais recente do personagem nas HQs para trazer cor e humor. O resultado é um filme dinâmico e energético, que leva o herói de volta à Atlântida. Ainda que a história em si não aproveite a profundidade proposta em seu início, se perdendo ao dar espaço aos diversos embates entre os personagens, deve entreter aqueles que procuram um despretensioso longa-metragem de ação. O elenco ainda conta com presenças ilustres, como Nicole Kidman (que interpreta a mãe do personagem-título), Willem Dafoe, Patrick Wilson (o vilão principal, o Mestre dos Oceanos) e Amber Heard.

Invocação do Mal
Em relação aos filmes de terror sobrenaturais mais "tradicionais", ‘Invocação do Mal’ está entre as produções mais bem-sucedidas da história recente. Mesmo que ele não proponha algo realmente original, o diretor James Wan aproveita os recursos narrativos típicos do gênero e uma tensão palpável e para causar sustos incríveis do público. A tecnologia contemporânea de efeitos especiais torna possível alcançar algo verdadeiramente assustador, que se afasta do que era visto nesse tipo de filme nos anos 1980.

Maligno
Depois de ‘Invocação do Mal 2’, lançado em 2016, James Wan volta a assumir a direção de outro filme de terror. Diferente de seus trabalhos anteriores, ‘Jogos Mortais’, ‘Gritos Mortais’ e ‘Sobrenatural’, ‘Maligno’ tem uma história diferente e com influências de clássicos diretores do gênero. Visualmente falando, a produção é impecável, a criatividade do diretor em filmar de diferentes ângulos consegue construir bem o clima de suspense - que bebe da fonte de Alfred Hitchcock e de Dario Argento, especificamente em 'Phenomena', de 1981. O longa tem também uma ótima trilha sonora, que embala as cenas de tensão, e, dessa vez, Wan deixou de lado os jumpscares - tem raríssimos momentos em que esses "sustos repentinos" acontecem. Em termos de história, ‘Maligno’ começa bem, tem um desenvolvimento sólido, mas o final acaba sendo uma quebra de expectativas para quem estava levando o filme a sério. Para quem não estava, acaba sendo uma mudança de rumos bastante divertida. Por isso, assista mais pelo entretenimento do que pelo terror.

Jogos Mortais
Antes de James Wan ser a mente criativa por trás de 'Invocação do Mal', ele assustou espectadores do mundo todo com o horror gráfico e violento de 'Jogos Mortais'. Dando início à uma das maiores franquias do gênero de terror, esse filme inicial nos apresenta à rotina e ao sadismo de Jigsaw, um serial killer que cria jogos quase que impossíveis para que suas vítimas tentem sobreviver. É daqueles filmes que jorram sangue pela tela e que deve revirar os estômagos mais fracos. No entanto, ainda assim, é um entretenimento diferente e divertido. É preciso apenas olhar com outros olhos.

Velozes & Furiosos 7
Este é, sem dúvida alguma, o ápice de ‘Velozes & Furiosos’ nos cinemas, recebendo os maiores elogios da crítica em toda a franquia. Além das perseguições incríveis e o desafio às leis da física, o filme traz um apoio dramático que melhora o mix. Mérito do diretor James Wan (‘Aquaman’), que assumiu a franquia após a saída de Justin Lin. Outra adição é a do astro de ação Jason Statham. Este é, também, o último capítulo da série antes da trágica morte de Paul Walker, o que carrega ainda mais na emoção para quem é fã.
Terror

Boogeyman: Seu Medo é Real
Dirigido por Rob Savage (do bom ‘Cuidado com Quem Chama’), ‘Boogeyman: Seu Medo é Real’ se vale do monstro do bicho-papão para falar sobre uma família em luto. Will Harper (Chris Messina) é pai de duas meninas, a pequena Sawyer (Vivien Lyra Blair) e a independente Sadie (Sophie Thatcher). E não estão no melhor de suas vidas: a mãe acabou de morrer e os dias da família ficaram sombrios. É aí que o bicho-papão, que nada mais é que um folclore que personifica o medo, surge. Ele está na escuridão, no armário do quarto, no canto mofado da parede. Os primeiros 20 ou 25 minutos de ‘Boogeyman: Seu Medo é Real’ são desesperadores: Savage mostra ter domínio da câmera e do ambiente, dando medo em cada virada de câmera, em cada luz que apaga, em cada momento que Sawyer decide dar uma espiadinha debaixo da cama. Depois, acaba se tornando uma espécie de ‘O Babadook’ genérico, sem muita vida. Mas, ainda assim, pode ser um filme de terror divertido que, quando assistido entre amigos, pode render sustos e risadas.
