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Por que assistir a este filme?
Apesar de ser uma produção um tanto quanto despretensiosa, típica 'Sessão da Tarde', o longa-metragem 'Convenção das Bruxas' mexeu com o imaginário de muitas crianças lá no começo da década de 1990. Afinal, ainda que inspirado no livro infantil de Roald Dahl ('A Fantástica Fábrica de Chocolate'), o filme assustou com o visual bizarro das bruxas que perseguem crianças e as transformam em ratos. Agora, a história volta a ficar em evidência com essa nova adaptação comandada pelo grande cineasta Robert Zemeckis ('Forrest Gump', 'De Volta para o Futuro') e produzida por Guillermo Del Toro ('A Forma da Água') e Alfonso Cuarón ('Gravidade'). Vendido como uma versão mais fiel ao livro de Dahl, o novo 'Convenção das Bruxas' pode decepcionar se olharmos por esse ângulo. Afinal, Zemeckis imprime muito pouco de sua qualidade como cineasta no longa e não traz olhares realmente diferenciados aqui, repetindo até mesmo estilos de filmagens da versão dos anos 1990. O que se sobressai aqui são três coisas. Primeiramente, a afinidade dos atores, com destaque para Anne Hathaway ('Os Miseráveis') e Octavia Spencer ('Má'). Em seguida, os bons efeitos, que não assustam tanto quanto o filme original e deve atrair os pequenos. Por fim, algumas limpezas que Zemeckis fez na história e que não faziam mais sentido, além de trazer uma leve trama racial para a história. De resto, fica o aviso: talvez, antes de assistir esta nova versão, seja mais interessante rever ou conhecer a dos anos 1990, com a inexorável Anjelica Huston no papel de bruxa-líder.

Matheus Mans
Editor do Filmelier
'Convenção das Bruxas' acompanha um garoto de sete anos que se deparada com uma conferência de bruxas no mundo real e agora sua existência está comprometida. Um remake do clássico da fantasia dos anos 1990, trinta anos depois, baseado no livro infantil homónimo.
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O Expresso Polar
Depois de fazer história ao dirigir filmes como ‘Forrest Gump’ e ‘De Volta para o Futuro’, o cineasta Robert Zemeckis resolveu se debruçar em uma animação. E não é uma animação qualquer: é o encantador ‘O Expresso Polar’, um dos primeiros filmes do gênero a usar captura de movimentos. E ainda que tenha algumas falhas na execução, é inegável que toda a história parece um sonho. Um sonho real. Afinal, é difícil não brilhar os olhos com a jornada de um garotinho rumo ao Polo Norte num trem mágico. Crianças ficam encantadas, adultos se sentem crianças novamente. É a mágica do cinema, ali, na telona. E tudo isso ainda com o trabalho de voz de Tom Hanks, cheio de complexidades e ramificações.

A Travessia
A história do único homem que conseguiu fazer a travessia entre as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, no ano de 1974. O filme é baseado livro escrito pelo próprio autor da façanha, Philippe Petit, aqui vivido por Joseph Gordon-Levitt (‘Looper’), em grande atuação. A direção é de Robert Zemeckis (‘De Volta Para o Futuro’), que, com a ajuda de efeitos especiais, consegue trazer toda a vertigem da experiência que é acompanhar Petit. Vale dizer que 'A Travessia' demora um pouco para engrenar, mas o esforço se paga com o ótimo visual e o último ato do longa, que é de tirar o fôlego.

Contato
Baseado em um romance de ninguém menos que Carl Sagan (‘Comos’), ‘Contato’ é um dos grandes filmes de ficção-científica da segunda metade dos anos 1990. Como é de se esperar de um roteiro criado a partir das ideias de Sagan, o contato entre terráqueos e alienígenas começa de forma pé-no-chão, evoluindo para uma história de mistério – que diz muito sobre nós mesmos, humanos. A direção é de Robert Zemeckis (‘De Volta para o Futuro’ e ‘Forest Gump’) e no elenco temos uma magistral Jodie Foster, que foi indicada ao Oscar e ao Globo de Ouro pelo papel da cientista que arrisca tudo em busca da prova de vida fora da Terra.

Bem-Vindos a Marwen
Este filme é baseado em uma surpreendente história real, a de um homem que, após ser gravemente agredido, perde as memórias e constrói uma cidade para criar novas lembranças. Estrelado por Steve Carell (‘Foxcather’ e da versão americana de ‘The Office’), o longa-metragem mistura ação com atores com animação computadorizada feita para parecer stop motion – o que garante uma ótima experiência visual para o espectador. Infelizmente, o roteiro inconsistente fez com que a produção sofresse críticas da imprensa. Ainda assim, é uma ótima oportunidade de ver Carell e atrizes como Diane Kruger (‘Em Pedaços’), Gwendoline Christie (‘Game of Thrones’) e Leslie Mann (‘Bem-Vindo aos 40’) em ação – fora, claro, a sempre competente direção de Robert Zemeckis (de clássicos como ‘De Volta para o Futuro’ e ‘Forrest Gump’).

Pinóquio
Continuando com a tendência da Disney de fazer remakes de seus clássicos em live action, o diretor Robert Zemeckis ('Forrest Gump: O Contador de Histórias') se reúne com Tom Hanks para atualizar a história do boneco que queria ser um menino de verdade. O resultado, como quase todos os remakes da Disney, é apenas razoavelmente satisfatório. Por um lado, há excelentes efeitos especiais, Hanks dá emoção genuína a Gepeto quando ele não está exagerando, e a trama, no geral, se apega à do clássico animado da Disney. No entanto, para oferecer algo novo, há cenas extras inteiras que não acrescentam em nada e apenas aumentam a duração do longa, sem mencionar uma mudança fundamental na moral da história - que não funciona muito bem. Resumindo: este remake de 'Pinóquio' trabalha para apresentar as novas gerações ao conto da Disney. Porém, empalidece em comparação com o original, que continua sendo um divisor de águas atemporal.

De Volta Para o Futuro
Robert Zemeckis se uniu com a Amblin de Steven Spielberg para trazer aquele que é um dos grandes filmes de aventura e ficção-científica dos anos 1980. Na história, um cientista maluco (Christopher Lloyd) constrói uma máquina do tempo a partir de um DeLorean DMC-12, mas se envolve com terroristas líbios e faz com que seu amigo, Marty McFly (Michael J. Fox, no papel que marcou a vida do ator) volte aos anos 1950. Assim surge um filme divertido, em uma história com humor e aventura na mesma medida. Clássico, que renderia mais duas continuações (também memoráveis).

Náufrago
“WILSON!”. Quem nunca ouviu esse pequeno grito de desespero, e sentiu toda a emoção do momento, que atire a primeira pedra. Afinal, em ‘Náufrago’, o espectador é convidado a mergulhar na história de um homem que sofre um acidente de avião e acaba preso, sozinho, em uma ilha deserta. Como companhia, apenas uma bola de vôlei com um rosto, apelidada carinhosamente de Wilson. A partir daí, o astro Tom Hanks se sobressai na tela como esse homem desesperado, desgarrado de seu cotidiano, precisando aprender noções básicas de sobrevivência enquanto nutre a experiência de ser resgatado nesta ilha no meio do Pacífico. Cheio de grandes momentos, ‘Náufrago’ é um drama potente, inesquecível e que vai mexer com as suas emoções -- mesmo se o envolvido for a bola de vôlei Wilson.
Aventura

Travessuras de Natal
Quando Andy descobre que está na "lista dos travessos" do Papai Noel, ele reúne um grupo de crianças da lista para ganhar os presentes que acham que merecem.

A Fuga das Galinhas: A Ameaça dos Nuggets
Depois de conseguir escapar da fazenda de Tweedy, Ginger encontrou uma ilha santuário pacífica para todo o bando. Mas, de volta ao continente, toda a espécie de galinhas enfrenta uma nova ameaça.

O Natal do Pequeno Batman
Simpática animação, que originalmente foi feita para o Cartoon Network e depois vendida para a Amazon, Merry Little Batman é uma história diferente do que estamos acostumados com o herói-morcego. Afinal, é focada no jovem Damian Wayne. O garoto, sozinho na mansão Wayne na véspera de Natal, se transforma no “Pequeno Batman” para defender a cidade de Gotham dos vilões que desejam acabar com as festas de fim de ano. Diferente e criativo, é um filme que só comprova como o Batman é versátil e como pode ser divertido.

Wonka
Poucas vezes fui tão surpreendido como em Wonka. Nada, absolutamente nada me animou para o filme: a ideia de fazer uma história de origem do personagem de A Fantástica Fábrica de Chocolate, como se fosse necessário; o material de divulgação, que sempre trazia cenas beirando o tosco; e a própria escolha de Timothée Chalamet pro papel. O fato, porém, é que o diretor Paul King (Paddington) conseguiu fazer desse limão uma limonada. O filme não apenas diverte, como também encanta. Ainda que Chalamet continue me causando dúvidas se era a pessoa certa pro papel (acho até Tom Holland mais apropriado pro papel), o universo do filme é maravilhoso: desde a forma que abraça a fantasia nos trajes e nos efeitos especiais, passando pelos personagens cativantes (adorei o padre de Rowan Atkinson e o Oompa-Loompa de Hugh Grant) e até chegar na mensagem do filme, que funciona para toda a família e dá esperança em tempos cinzentos. Crítica aqui.
