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Por que assistir a este filme?
Não é exagero afirmar que 'Soul' é um dos melhores filmes da temporada 2020-2021 do cinema (ainda que combalida pela pandemia da covid-19) e da história da Pixar. Com muito coração, o longa traz um enorme ensinamento sobre como encaramos a vida, o ordinário e a chama que nos motiva a seguir em frente. A estética complementa o roteiro de forma impecável, com uma bela construção do mundo real e um visual extremamente inspirado para o além-vida - resgatando conceitos da arquitetura modernista de outrora. Tudo isso embalado por uma trilha sonora impecável, que é dividida em duas grandes partes: uma com um jazz aconchegante, que nos abraça com suas notas, e outra com inspiração no new-age, com a música dialogando de forma surpreendente com o que vemos em cena. Tudo isso eleva ainda mais o fato dessa ser a primeira animação da Pixar com um protagonista afro-americano - algo que, por mais que tenha demorado para acontecer, foi feito com muita maestria. Méritos totais do diretor Peter Docter (de 'Divertida Mente' e CCO da Pixar) e da produtora Dana Murray. Mesmo lançado diretamente no streaming por conta dos cinemas fechados, 'Soul' se qualificou para o Oscar e levou as estatuetas Melhor Trilha Original e Melhor Filme Animado. Merecido.

Renan Martins Frade
Ex-editor-chefe do Filmelier
Uma das perdas de 2020 foi não poder assistir a ‘Soul’ nos cinemas - e tantos outros filmes. A animação era uma das mais aguardadas do ano e fez jus à espera. Mais uma história tocante da Pixar e uma das mais inclusivas também, já que é a primeira vez que o estúdio colocou um negro como o protagonista. Por mais que não tenha sido ilesa de críticas, pois grande parte do filme o personagem principal, Joe Gardner, aparece como um avatar azul que representa sua alma. Apesar disso, não tem como negar que ‘Soul’ está carregado de cultura afro-americana, ao começar pela impecável trilha sonora.

Filmelier
As nossas sugestões
Joe Gardner é um músico que, após um acidente, se vê de volta ao estado de alma, justamente no You Seminar, lugar em que as almas são formadas e recebem personalidades antes de serem enviadas aos corpos humanos.
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Monstros S.A.
Uma das animações mais icônicas da Disney-Pixar. Aqui, o diretor Pete Docter (‘Divertida Mente’, ‘WALL-E’) brinca com a “realidade” dos monstros. Nada de assustar crianças apenas por assustar. O grito, na verdade, é a fonte de energia desse mundo em que monstros peludos e de um só olho convivem em harmonia. O mais divertido, porém, é a relação entre Mike, Sullivan e a garotinha Boo, que entra nessa realidade paralela por conta de uma falha da dupla de monstros. Há momentos emocionantes, outros desesperadores. Mas ‘Monstros S.A.’ é, em sua essência, uma aventura divertida que ensina o público a respeitar as diferenças e a sempre olharmos para o “o outro lado”. Além disso, não tem como não guardar Sullivan, Mike, Rose, Boo, George e outros monstros no coração.

Divertida Mente
Um dos mais criativos e interessantes filmes da Pixar, que transforma os sentimentos em personagens e constrói um filme que funciona como metáfora para a puberdade e, porque não dizer, sobre a depressão. É um daqueles longas que não só diverte as crianças, mas também os adultos – que aprendem algumas lições com a história. Um clássico instantâneo, que mereceu o Oscar de Melhor Animação.
Aventura

Travessuras de Natal
Quando Andy descobre que está na "lista dos travessos" do Papai Noel, ele reúne um grupo de crianças da lista para ganhar os presentes que acham que merecem.

A Fuga das Galinhas: A Ameaça dos Nuggets
Depois de conseguir escapar da fazenda de Tweedy, Ginger encontrou uma ilha santuário pacífica para todo o bando. Mas, de volta ao continente, toda a espécie de galinhas enfrenta uma nova ameaça.

O Natal do Pequeno Batman
Simpática animação, que originalmente foi feita para o Cartoon Network e depois vendida para a Amazon, Merry Little Batman é uma história diferente do que estamos acostumados com o herói-morcego. Afinal, é focada no jovem Damian Wayne. O garoto, sozinho na mansão Wayne na véspera de Natal, se transforma no “Pequeno Batman” para defender a cidade de Gotham dos vilões que desejam acabar com as festas de fim de ano. Diferente e criativo, é um filme que só comprova como o Batman é versátil e como pode ser divertido.

Wonka
Poucas vezes fui tão surpreendido como em Wonka. Nada, absolutamente nada me animou para o filme: a ideia de fazer uma história de origem do personagem de A Fantástica Fábrica de Chocolate, como se fosse necessário; o material de divulgação, que sempre trazia cenas beirando o tosco; e a própria escolha de Timothée Chalamet pro papel. O fato, porém, é que o diretor Paul King (Paddington) conseguiu fazer desse limão uma limonada. O filme não apenas diverte, como também encanta. Ainda que Chalamet continue me causando dúvidas se era a pessoa certa pro papel (acho até Tom Holland mais apropriado pro papel), o universo do filme é maravilhoso: desde a forma que abraça a fantasia nos trajes e nos efeitos especiais, passando pelos personagens cativantes (adorei o padre de Rowan Atkinson e o Oompa-Loompa de Hugh Grant) e até chegar na mensagem do filme, que funciona para toda a família e dá esperança em tempos cinzentos. Crítica aqui.
