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Por que assistir a este filme?
Tudo começa com o delírio nazista: o de criar um paraíso para os arianos. No entanto, o custo foi o sofrimento humano, tão realisticamente retratado neste filme – que tem o título de ‘Paraíso’ em tom irônico, reforçando a crítica. Ainda assim, não existem “mocinhos” e “bandidos” aqui, apenas pessoas reais, com sofrimentos reais. A bela fotografia em preto e branco, assinada por Aleksandr Simonov, também eleva o resultado final do longa-metragem dirigido por Andrei Konchalovsky. Uma história para ver e refletir sobre guerras, ódio e opressão.

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As nossas sugestões
Uma mulher é presa pelos nazistas e enviada a um campo de concentração por esconder crianças judias durante a segunda Guerra mundial. Lá ela encontra um oficial de alta patente da SS alemã que foi seu antigo amor adolescente.
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Caros Camaradas! Trabalhadores em Luta
Uma das sensação mais difíceis de se experimentar é o desespero de quando as coisas estão desmoronando, chegando ao fim, concluindo uma rotina ou algum tipo de expectativa. Ou, até mesmo, quando algum sistema político está se encerrando, fechando as cortinas. Sobre o socialismo e comunismo, algo muito interessante já pode ser visto no exepcional 'Adeus, Lênin'. Agora, o russo Andrei Konchalovsky ('Paraíso') fala do fim do comunismo da União Soviética, em 'Caros Camaradas', justamente por esse prisma: o da sensação das coisas desmoronando. A protagonista é Lyudmila, uma oficial do Partido Comunista que, na Era Gorbatchov, se depara com o regime atacando e até matando manifestantes que promovem uma greve inesperada. É um filme cru e realista, como pode ser visto no cinema russo recente, brincando o tempo todo com as emoções do público. A lentidão de alguns momentos atrapalha a imersão, mas fica a certeza de que Konchalovsky fez um excelente trabalho como diretor -- sem nunca ser anti-comunista ou pró-comunismo, apenas criticando o sistema o tempo todo.
Drama

Cassandro
Interessante cinebiografia estrelada por Gael García Bernal, Cassandro acompanha a jornada de Saúl Armendáriz e seu personagem excêntrico Cassandro, lutador amador gay de El Paso que ascendeu ao estrelato internacional. Dirigido por Roger Ross Williams, vencedor do Oscar pelo documentário Life, Animated, o longa-metragem traz não apenas a história de Saúl com a Luta Livre, mas também ele se compreendendo como uma pessoa LGBTQIA+ e encontrando forças para superar diversos desafios que existem nesse mundo.

Nosso Sonho
Claudinho e Buchecha é frequentemente reconhecida, e com razão, como um dos pilares da música popular brasileira atual – com base no funk melódico, no embalo do sucesso absoluto do Furacão 2000. No entanto, mais do que uma história de sucesso, há uma tragédia que envolve a jornada da dupla: a morte de Claudinho em um acidente de trânsito no início dos anos 2000. E é justamente essa história de sucesso, mas com esse ponto tão trágico, que é contada no drama biográfico Nosso Sonho. Com atuações marcantes (pra não dizer históricas) de Lucas Penteado e Juan Paiva, o longa-metragem segue todos os padrões do gênero das biografias, mas acerta ao rechear a história com momentos fortes de emoção, fazendo com que o público viaje no tempo com Só Love ou Quero te Encontrar.

Destinos Opostos
Um milionário precisa voltar às origens no Pantanal após a morte de seu pai. Ao retornar à fazenda onde cresceu, terá que tomar decisões que o colocarão frente a frente com memórias e sentimentos capazes de mudar tudo em que acredita.

When You Finish Saving the World
Estreia do astro Jesse Eisenberg na direção de longas, além de assinar o roteiro, When You Finish Saving the World traz toda a essência de Lady Bird, filme indicado ao Oscar de Greta Gerwig: um adolescente (Finn Wolfhard) se sente perdido na vida, enquanto faz apresentações musicais na internet sobre assuntos de sua idade, enquanto a mãe (Julianne Moore), a diretora de um centro de acolhimento de mulheres vítimas de abuso, não o vê como uma pessoa engajada. É aí que o mundo dos dois entra em colisão: o menino começa a tentar se politizar, não só para impressionar a mãe, mas para atrair a atenção de uma garota (Alisha Boe) na escola; enquanto a personagem de Moore começa a tratar um dos garotos no centro de acolhimento, filho de uma vítima, como se fosse seu próprio filho. É um drama doloroso e que, apesar de algumas facilitações e de uma irritação natural que surge com personagens insuportáveis (o que esperar de Eisenberg, não é mesmo?), tem uma alma e um coração para falar sobre a complexidade das relações entre mães e filhos.
