Trailer
Por que assistir a este filme?
Assim como é impossível classificar a filmografia de David Lynch em conceitos e definições específicos, é extremamente difícil determinar qual de seus filmes é o ponto de partida ideal para mergulhar nele. Mas esse ponto de partida pode ser 'Blue Velvet', talvez o que mais concentre os seus interesses estéticos e temáticos de uma forma mais digerível, embora não menos estranha e perturbadora. Assim como a série 'Twin Peaks' faria anos depois, 'Blue Velvet' propõe uma jornada dantesca às profundezas obscuras do modo de vida americano, por trás da fachada de bairros pacíficos com cercas brancas, jardins coloridos e famílias unidas, um olhar direto e destemido para toda sujeira que há sob as rosas.
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As nossas sugestões
Sinopse do filme
Quando o universitário Jeffrey Beaumont investiga um mistério em sua cidadezinha, ele sem querer abre a porta de um mundo subterrâneo de assassinato, sexo, sequestro e chantagem. Dennis Hopper oferece uma de suas melhores atuações nas telas como Frank Booth, perverso traficante de drogas com – como explicar isso delicadamente? – "problemas com a mãe".
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![What Did Jack Do?](https://media.filmelier.com/images/filmes/thumb/what-did-jack-do58699.jpeg)
What Did Jack Do?
Quem conhece os filmes de David Lynch sabe que seu estilo é instantaneamente reconhecível e, ao mesmo tempo, não classificável e difícil de descrever. O cineasta, além disso, não filma um longa desde ‘Império do Sonhos’, de 2006, então qualquer novo trabalho, por mais breve que seja, é bem-vindo por seus fãs. Filmado em 2016 e apresentado pela primeira no Festival of Disruption (com curadoria do próprio Lynch) em 2017, 'What Did Jack Do?' é um curta-metragem peculiar que traz de volta o mesmo estilo estranho e absurdo que caracteriza o diretor, semelhante ao de seu primeiro filme 'Eraserhead' (especialmente por seu cenário sinistro e fotografia em preto e branco) ou ao retorno da aclamada série 'Twin Peaks'. O enredo faz sentido? Talvez não, em um primeiro momento – se bobear, também no segundo e no terceiro. Mas é algo é certo: você nunca viu nada parecido.
![The Spider and the Bee](https://media.filmelier.com/tit/ZnhOQ7/thumb/the-spider-and-the-bee_J_tEX-o.jpeg)
The Spider and the Bee
Pode-se dizer que poucos cineastas poderia filmar uma aranha comendo uma abelha e chamar isso de arte. Menos cineastas ainda colocariam essa filmagem na internet, para a apreciação geral. E apenas David Lynch seria elogiado. E é isso que acontece com ‘The Spider and the Bee’, curta-metragem que Lynch gravou e lançou durante a pandemia do novo coronavírus, enquanto está isolado em sua residência. Aqui, ao longo de 12 minutos, Lynch grava uma aranha em plenos processo de ataque à uma abelha. O que poderia ser banal, no entanto, se transforma num produto horripilante com uma edição de som sob medida, dando uma profundidade ao vídeo doméstico. Obviamente, não é nenhum ‘Eraserhead’. Mas, ainda assim, é algo digno de nota. Disponível de graça no YouTube.
![How Was Your Day Honey?](https://media.filmelier.com/tit/agOwE6/thumb/how-was-your-day-honey_zqAoffQ.jpeg)
How Was Your Day Honey?
Ao longo da quarentena causada pela pandemia do novo coronavírus, o cineasta David Lynch se dedicou a gravar uma série de curtas, muitos deles simples e experimentais. Mas nenhum é tão abstrato e experimental quando ‘How Was Your Day Honey?’, disponibilizado gratuitamente pelo cineasta no YouTube. Aqui, ele brinca com a expressão -- tradicionalmente usada na mesa de jantar, em família, após um dia longo de trabalho -- com formas, uma música provocativa e um personagem estranho. É, sem dúvidas, um curta que deve trazer mais interpretações. Mas, sendo Lynch, obviamente, ninguém deve chegar perto de suas intenções com essa obra. Para apreciar, sentir e tentar entender algo.
![Scissors](https://media.filmelier.com/tit/f8rX7I/thumb/scissors_5OGUrlU.jpeg)
Scissors
O curtas de David Lynch costumam dividir opiniões: ou você gosta ou detesta. O diretor tem um modo peculiar de adaptar suas ideias - beirando ao nonsense e sombrio. ‘Scissors’ é perturbador e estranhamente cativante. Vale citar que o surrealismo está presente, traço bem comum na obras de Lynch. Quem acompanhou a série ‘Twin Peaks’, ou assistiu ao ‘Eraserhead’, vai notar os traços bem Lynchianos. O filme faz parte de uma coleção intitulada ‘Cada Um com Seu Cinema’, um especial para comemorar os 60 anos do Festival de Cannes, lançado em 2007, que conta com colaboração de outros diretores também. Na época, a produção tinha o título de ‘Absurda’, mas o diretor lançou o filme com o nome de ‘Scissors’ em seu canal de Youtube - que está disponível para ser visto gratuitamente.
![Coração Selvagem](https://media.filmelier.com/tit/bPdalo/thumb/wild-at-heart_fYobDpI.jpeg)
Coração Selvagem
David Lynch (‘Império dos Sonhos’) adora brincar com elementos e estilos do cinema clássico, como o noir, o cinema de monstros da década de 1930 e outras coisas do tipo. Em ‘Coração Selvagem’, o cineasta faz uma espécie de releitura e contraponto ao clássico ‘O Mágico de Oz’. Para isso, ele narra a história de um casal (Cage e Laura Dern) que precisa fugir após a mãe da mulher contratar assassinos profissionais para matar o marido. A viagem é estranha e psicodélica, rodeada de elementos tradicionais do cinema de Lynch. A atuação de Cage, levada ao extremo, ajuda a dar textura na história que, conforme vai sendo concluída, se aproxima cada vez mais da trama de Dorothy na Terra de Oz. E quem diria: junto de Dern, ele formou um dos casais mais interessantes da filmografia de Lynch.
![Duna](https://media.filmelier.com/tit/8t2V9n/thumb/dune__nFMGsA.jpeg)
Duna
O romance 'Duna', escrito por Frank Herbert e publicado em 1965, é considerado uma das obras mais ambiciosas da literatura de ficção científica. É uma história profunda que não só lançou uma franquia de livros inteiros, mas tratou em detalhes com vários tópicos que vão desde o ambientalismo e ecologia, a espiritualidade, o modelo arturiano de heroísmo e colonialismo na história da humanidade, entre outros. Por sua profundidade e amplitude, há muito é considerada uma obra impossível de se adaptar ao cinema, embora isso não tenha impedido cineastas como Ridley Scott e, especialmente, Alejandro Jodorowsky de tentar. 'Duna', de 1984, foi a primeira tentativa de entrar no cinema, mas dificilmente poderia ser chamado de sucesso. Embora com efeitos visuais bastante inovadores para a época, foi uma produção com problemas de ritmo e na estrutura de seu roteiro, uma tentativa de condensar quinhentas páginas de literatura em pouco mais de duas horas. O filme foi um terrível fracasso de bilheteria e só alcançou o status de cult por ter tentado o impossível. Em retrospecto, é incomum na filmografia de seu diretor, David Lynch, como a única megaprodução multimilionária em sua carreira após sua estreia independente com ‘Eraserhead’ e o modesto ‘The Elephant Man’; embora também tenha sido o filme responsável por apresentá-lo ao ator Kyle MacLachlan, com quem teria colaborações muito mais frutíferas em 'Blue Velvet' e 'Twin Peaks'. O elenco também chamou a atenção, com talentos como Patrick Stewart ('Star Trek'), Virginia Madsen ('O Mistério de Candyman'), o músico Sting e Sean Young ('Blade Runner').
Drama
![Todo Tempo que Temos](https://media.filmelier.com/tit/d8l7bw/thumb/we-live-in-time_4T10r3I.jpeg)
Todo Tempo que Temos
Após um encontro inusitado, uma talentosa chef de cozinha e um homem recém-divorciado se apaixonam e constroem o lar e a família que sempre sonharam, até que uma verdade dolorosa põe à prova essa história de amor.
![A Musa de Bonnard](https://media.filmelier.com/tit/vrEk27/thumb/bonnard-pierre-marthe_f0Pkq7s.jpeg)
A Musa de Bonnard
A Musa de Bonnard (Bonnard: Pierre & Marthe) - Dirigido pelo talentoso Martin Provost (conhecido por "Séraphine"), somos transportados para a intimidade do estúdio parisiense onde Pierre Bonnard e Marthe começam uma jornada de amor e arte. Este drama, aclamado no Festival de Cannes, desvela a relação complexa entre o renomado pintor e sua musa, destacando-se não apenas pelas performances autênticas de Macaigne e de France, mas também pela forma como captura a intersecção entre romance persistente e expressão artística. A narrativa, enriquecida por detalhes visuais encantadores e um profundo mergulho nos desafios e triunfos do casal, oferece um retrato comovente e educativo sobre a vida dos artistas no alvorecer da arte moderna.
![Camponeses](https://media.filmelier.com/tit/P39qx1/thumb/the-peasants_DVNPwyY.jpeg)
Camponeses
Camponeses (The Peasants) é um filme de animação dos mesmos diretores de Com Amor, Van Gogh (Loving Vincent), usando a mesma técnica inovadora, que pode ser descrita como "rotoscopia pintada a óleo". Baseado no romance premiado com o Nobel, Os Camponeses (1904), de Władysław Reymont, trata-se de uma história de desejo e vingança contada em quatro episódios, um para cada estação do ano. A trama, ambientada na Polônia no início do século XX, segue uma jovem camponesa que causa estragos ao casar-se com um homem mais velho e rico, cujo filho também a deseja, apesar de ser casado. É um relato poderoso e desolador, mas convencional, sobre violência e misoginia, um tanto ofuscado pela sua belíssima e prodigiosa execução visual.
![Suite Francesa](https://media.filmelier.com/tit/wYiygd/thumb/suite-francaise_zKDPaSk.jpeg)
Suite Francesa
No início da ocupação nazista na França floresce um romance entre uma camponesa e um soldado alemão. Baseado no Best-seller internacional de Irène Némirovsky. Com Michelle Williams (O Segredo de Brokeback Mountain). *7.0*IMDb
![La suprema](https://media.filmelier.com/tit/BlAcYh/thumb/la-suprema_ZrB_f9Q.jpeg)