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(2021)
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Christabel

Uma jovem encontra uma misteriosa mulher ferida e inicia uma jornada de autodescoberta.

Trailer

Por que assistir a este filme?

Quem sentir que ‘Christabel’ tem traços góticos não está enganado. Este drama romântico passado em pleno Cerrado brasileiro nada mais é do que a adaptação tupiniquim de um poema inglês de 1800, escrito por Samuel Taylor Coleridge. O texto do britânico foi a primeira menção na literatura à vampiros, sendo inclusive anterior ao também clássico livro ‘Drácula’. Aqui, porém, a fantasia abre espaço para um filme maduro, e muito bem fotografado, sobre uma jovem (Milla Fernandez, uma revelação do audiovisual brasileiro) que acaba encontrando em uma desconhecida (Lorena Castanheira) uma espécie de catarse íntima e sexual. É no encontro dessas duas mulheres que Christabel se conhece, se descobre, se entende. Vai para além dos limites da roça, para além do pulso firme de seu pai. Tem ares de ‘Me Chame Pelo Seu Nome’, até com a reprodução da cena do pêssego, mas substituída por uma manga. Há erotismo na trama, mas também cuidado para que a jornada dessa personagem-título tenha espaço para crescer e se mostrar. Podia ser menos lento, talvez com 25 minutos a menos de rodagem. Mas, sem dúvidas, o diretor Alex Levy-Heller (‘Jovens Polacas’) cravou seu talento aqui, nessa mistura de drama, romance e fantasia, mostrando que não há limites também para o cinema nacional.

Matheus Mans

Matheus Mans

Editor do Filmelier

Sinopse do filme

Filha única de um trabalhador rural, Christabel encontra Geraldine, uma mulher misteriosa, que diz ter sido atacada por homens e precisa de ajuda.

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Onde assistir?

Em breve em casa