Trailer
Sinopse
Uma jovem bailarina clássica descobre o hip-hop por acaso e precisa optar entre seguir os passos dos pais ou se dedicar à nova paixão.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
Se você já viu filmes sobre competições de dança ou sobre personagens que acabam se apaixonando por essa arte, como ‘Dança Comigo?’ ou ‘Ela Dança, Eu Danço’, com certeza vai entender o que é ‘Na Batida do Coração’. Produção alemã exclusiva da Netflix, o longa-metragem acompanha a jornada de uma bailarina clássica que acaba se apaixonando pela street dance. É a clássica disputa do popular contra o erudito, a paixão contra o dever. As cenas de dança, pelo menos, são empolgantes e a atriz principal, Alexandra Pfeifer, traz uma força interessante à narrativa, transitando entre o êxtase e a preocupação. Não há nada de novo em ‘Na Batida do Coração’ e, enfim, pode ser justamente isso que você quer.

Matheus Mans
Editor do Filmelier
Onde assistir?
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Indisponível nos cinemas
Disponível em casa
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Musical

Trevor: O Musical
No mesmo formato de 'Hamilton', o Disney+ traz para os nossos lares o musical 'Trevor', sobre um menino de 13 anos que, em 1981, entra na jornada da puberdade, descobrindo a própria sexualidade. Uma história linda e tocante, com a qual muitos vão se identificar, e que é transportada no streaming da mesma forma que vemos no palco - ainda que sem o mesmo impacto de assistir ao vivo.

Amor, Sublime Amor
O que acontece quando um dos diretores mais consagrados de nossa época, Steven Spielberg, resolve fazer uma nova adaptação de um dos mais famosos musicais da Broadway e do cinema? O resultado é a nova versão de ‘Amor, Sublime Amor’ (‘West Side Story’). Spielberg é impecável em seu trabalho: ao mesmo tempo em que ele é, dentro do possível, fiel ao material original - uma versão de ‘Romeu e Julieta’ que se passa no bairro de Upper West Side, de Nova York, com Capuletos e Montéquios substituídos por imigrantes porto-riquenhos e descendentes de imigrantes europeus durante meados dos anos 1950 - o cineasta traz toda a sua linguagem cinematográfica, a sua forma única de, por meio de imagens, ressaltar emoções, expressões e acontecimentos. O diretor, porém, promove um twist interessante: adiciona uma cama maior (em relação a adaptação de 1961) de crítica social, ressaltando a gentrificação e deixando ainda mais claro que aqueles jovens não são inimigos entre si, mas sim vítimas de engrenagens sociais muito maiores que todos nós. Rachel Zegler está ótima como Maria, enquanto é extremamente belo e tocante ver Rita Moreno (da versão original) em cena. Porém, é Ariana DeBose, como Anita, quem realmente rouba a cena. O elenco ainda conta com Ansel Elgort (‘Em Ritmo de Fuga’) como o protagonista Tony, além de Mike Faist e David Alvarez como os líderes das gangues Jets e Sharks. Indicado para quem gosta de musicais e para aqueles apaixonados pela obra de Steven Spielberg.

Gracinha
Experiência visual e musical de Manu Gavassi, ‘Gracinha’ segue o mesmo passo de ‘Black is King’, com Beyoncé. Afinal, aqui, o longa-metragem explora os temas, notas e melodias desse álbum da cantora brasileira, exaltando suas qualidades como realizadora e com faro estético apurado. No entanto, assim como é o caso da produção envolvendo Beyoncé, não é um filme para novos fãs, mas sim para aqueles que já conhecem e gostam de Gavassi.

tick, tick...BOOM!
A estreia de Lin-Manuel Miranda na direção de um filme obviamente que teria que ser em um musical - e em um muito significativo, que conta a história do homem que revolucionou a Broadway. ‘tick, tick...BOOM!’ acompanha a vida de Jonathan Larson dias antes de completar 30 anos. O sonho dele era que, um dia, fosse reconhecido por seu trabalho, ‘Superbia’, uma uma versão rock futurística do livro ‘1984’, de George Orwell. Larson passou sete anos escrevendo e, na época que se passa o longa-metragem, ele finalmente finaliza o que imaginava ser sua obra-prima. A produção foge um pouco do padrão de Hollywood e deixa o lado lúdico um pouco de lado, focando em uma história mais modesta e realista - afinal, tem um fundo biográfico. O formato chama a atenção: em alguns momentos é uma peça e em outros é um filme linear. Por incrível que pareça, isso funciona muito bem e dá uma cara nova para os musicais. Lin-Manuel Miranda tem aqui um ótimo trabalho, muito sensível, bonito e delicado. Andrew Garfield, que interpreta o protagonista, está simplesmente impecável e merece ser reconhecido na temporada de premiações.
