Trailer
Sinopse
Quando os planos de férias de uma professora e seu amante são estragados por sua esposa, ela impulsivamente reserva um lugar na viagem da família. Agora, terá que enfrentar uma trilha no mato ao lado de um único amigo: um burro.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
Geralmente, quando falamos em road movies, pensamos em longas viagens de carro, com estradas sem fim à vista, e uma inerente transformação de seus personagens enquanto queimam pneu no asfalto. Por isso, que mudança bucólica desse subgênero podemos encontrar no delicado e singelo ‘Minhas Férias com Patrick’. Dirigido pela estreante em longas Caroline Vignal, o filme francês conta a história de uma mulher (Laure Calamy) que fica frustrada após o amante decidir passar suas férias com esposa e filha. Assim, contrariada, ela pega suas coisas e vai para o mesmo lugar de destino da paixão secreta. É uma longa caminhada em uma trilha bucólica, acompanhada do burrinho Patrick. Com o típico humor francês, que flerta com temas sensíveis, é difícil não embarcar nas emoções à flor da pele da personagem principal. Afinal, Calamy transita bem entre o humor exagerado e sentimentos mais evidentes, modulando bastante seu humor e enriquecendo o filme. Mas o destaque mesmo é o burrinho, um personagem que serve como estopim para algo maior.

Matheus Mans
Editor do Filmelier
Onde assistir?
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Indisponível nos cinemas
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Comédia
3 Dias com Meu Pai
A última coisa que Eddie Mills (Larry Clarke) quer fazer é ir para casa e ajudar seu pai moribundo. No entanto, não tem jeito: ele pega um avião e volta pra casa. Uma vez lá, ele tem que lidar com sua família enlouquecida e é forçado a enfrentar um passado do qual está fugindo há muito tempo. Típica comédia americana sobre “famílias à beira de um ataque de nervos”, a produção aposta em alguns chavões da comédia que podem ser um tanto quanto cansativos, principalmente pelas mesmices das situações. Ainda assim, as boas atuações de Clarke e JK Simmons compensam e podem render boas risadas, além de algumas boas reflexões dramáticas: o que é, de verdade, a família? Qual a importância?
Duplamente Grávida 2
Dez anos se passaram, e as coisas mudaram muito para Javier e Felipe. Agora eles são pais em tempo integral das filhas Sol e Luna. No entanto, eles percebem que as meninas sentem falta de uma mãe. Para resolver o problema, eles convidam suas namoradas para uma viagem com o plano secreto de descobrir qual delas seria a melhor mãe. E, é claro, nada sai como eles esperavam.

Papai é Pop
Tom (Lázaro Ramos) e Elisa (Paolla Oliveira) veem sua rotina se transformar com o nascimento de sua filha. Choro à noite, fraldas trocadas, preocupação com o crescimento da pequena Laurinha. Só que as coisas saem do eixo quando o personagem de Lázaro não embarca na paternidade como poderia e deveria. O videogame fica à frente da preocupação com a filha, assim como o futebol. Ele ouve mais o amigo indisciplinado do que a esposa. É aí que ‘Papai é Pop’ começa a mostrar a importância de um pai presente, que não larga tudo no colo da mãe, ainda mais em uma sociedade que trata a mulher como a principal (senão única) responsável pelos filhos. O diretor Caito Ortiz (do divertidíssimo ‘O Roubo da Taça’) sabe como lidar com essa história com responsabilidade, ainda que algumas mensagens nem tão encaixadas escapem em alguns momentos – afinal, pai nenhum pode ser endeusado por fazer o mínimo, o básico. No fim das contas, dá para assistir ao filme sem solavancos, com um sorriso no rosto, pensando nas maravilhas da paternidade. Clique aqui para ler a entrevista com Lázaro Ramos e Paolla Oliveira.
Bardo
Um renomado jornalista e documentarista mexicano volta para casa e passa por uma crise existencial enquanto luta com sua identidade, relacionamentos familiares e a loucura de suas memórias.
