Trailer
Sinopse
Seis anos após a adoção de seu filho, um casal infértil é contatado pela mãe biológica da criança, uma jovem que precisou abrir mão do bebê ainda adolescente. Uma trama complexa e emocionante sobre maternidade e sociedade.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
Uma das realizadoras mais interessantes na leva moderna de cineastas japoneses, Naomi Kawase conta um dos dramas familiares mais intensos do ano nos cinemas. Sem clemência, a diretora se debruça sobre a história de um casal que decide adotar uma criança após anos tentando engravidar. A partir daí, mergulhando num caldeirão cultural e social interessante, entendemos melhor o tabu que envolve a adoção de crianças no Japão e, principalmente, o caminho para aquela criança chegar na vida do casal de protagonistas. A história poderia ser melhor desenvolvida e com menos obviedade no roteiro. No entanto, o melodrama é presente e faz o espectador entrar em uma realidade pouco vista do Japão.

Matheus Mans
Editor do Filmelier
Onde assistir?
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Indisponível nos cinemas
Publicidade
Do mesmo diretor

Esplendor
Um tocante filme que leva a assinatura da diretora Naomi Kawase (de ‘Floresta dos Lamentos’) – e que venceu o Prêmio Ecumênico do Júri em Cannes, que premia, de forma independente, longas que passaram pelo festival e que revelam os “mistérios da profundeza humana”. ‘Esplendor’ é justamente isso: uma história profunda, de um amor que surge entre uma profissional de audiodescrição e um fotógrafo famoso que, antes, via a beleza do mundo por seus olhos, mas que agora está perdendo a visão e só enxerga pessimismo. Um romance sentimental que apenas os japoneses (e, especialmente, Naomi) são capazes de produzir – e que certamente irá tocar o coração daqueles que procuram se emocionar.

Vision
Assim como trabalhos mais recentes do cineasta Terrence Malick, como ‘A Árvore da Vida’ e ‘Amor Pleno’, ‘Vision’, novo longa-metragem da diretora japonesa Naomi Kawase, deve ser mais apreciado e sentido do que assistido linearmente como um filme qualquer, como já estamos acostumados. Afinal, por mais que haja um fiapo de narrativa sustentando a trama protagonizada por Juliette Binoche, o filme se arrisca, ousa e embarca numa viagem contemplativa e imagética. Por isso, assim como nos longas citados de Malick, é preciso estar pronto para absorver uma história experimental e abstrata, mais calcada nos sentimentos vividos e transmitidos pelas imagens de ‘Vision’. Se quiser uma trama quadrada e linear, fuja. Volte apenas quando quiser experimentar algo realmente diferente.
Drama

Os Primeiros Soldados
Em Vitória, na virada de 1983, um grupo de jovens LGBTQIA+ celebra o réveillon sem ideia do que se avizinha. O biólogo Suzano sabe que algo de muito terrível começa a transtornar seu corpo. O desespero diante da falta de informação e do futuro incerto aproxima Suzano da artista transexual Rose e do videomaker Humberto, igualmente doentes. Juntos eles tentarão sobreviver à primeira onda da epidemia de AIDS.
