Trailer
Por que assistir a este filme?
Durante décadas, o locutor e apresentador Cid Moreira foi um dos rostos e vozes mais conhecidos do Brasil. Afinal, toda noite, ao lado do colega Sérgio Chapelin, entrava ao vivo para apresentar as últimas notícias do Brasil e do mundo no Jornal Nacional. Agora, no interessante documentário 'Boa Noite', a intimidade e a personalidade de Cid é desvendada e revelada sem filtros. O longa-metragem de apenas 73 minutos mostra Cid, com mais de 90 anos, no seu dia a dia. Em casa, na banheira, fazendo escalda-pés ou trabalhando. É, enfim, um mergulho completo neste homem que se tornou a voz do Brasil de uma época. E é inegável que a diretora Clarice Saliby faz isso com louvor. Percebe-se que Cid deu acesso irrestrito à documentarista, o que enriquece o filme e ajuda em dois pontos. Primeiramente, na desconstrução do Cid Moreira sisudo das telas. Depois, para entender que era, quem foi e quem ainda é.

Matheus Mans
Editor do Filmelier
Aos 91 anos, Cid Moreira abre as portas de sua casa e de seu inconsciente, revelando facetas surpreendentes do homem que entrou nas casas de milhões de brasileiros todas as noites, por quase trinta anos. A voz mais famosa do Brasil narra a própria história, desconstruindo sua imagem mítica e nos conduzindo por um labirinto de memórias.
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Documentário
Kevin Hart e Chris Rock: Só os Headliners
Desde o começo ate o estrelato, Kevin Hart e Chris Rock oferecem uma visão incomparável dos bastidores de sua amizade e suas carreiras.

A Memória Infinita
Ao caminhar numa linha tênue entre o documentário e a ficção com Agente Duplo, a cineasta chilena Maite Alberdi demonstrou uma sensibilidade e compaixão impressionantes ao abordar temas relacionados às doenças próprias do ocaso da vida. A Memória Infinita não é diferente. Este documentário mergulha na intimidade do jornalista Augusto Góngora e de sua esposa, Paulina Urrutia. Ele, no entanto, foi diagnosticado com Alzheimer há oito anos, e agora vivem com ternura e paciência, mas temendo o dia em que ele não mais a reconhecerá. A história não é apenas devastadora – no melhor sentido da palavra – pelo seu drama inerente, mas também é um ensaio sobre a própria memória e sua fragilidade, assim como sobre o papel do cinema como documento para preservar a memória histórica e conscientizar sobre a doença.

Every Body
Dirigido por Julie Cohen (A Juíza), Every Body é um documentário que é imediatamente relevante por celebrar a identidade intersexo e não binária, ao mesmo tempo em que ilustra as lutas cotidianas da comunidade. O filme apresenta os depoimentos de três pessoas intersexo: River Gallo (conhecido por seu papel em Love, Victor), a política Alicia Roth Weige e o estudante Sean Saifa Wal. Através de suas histórias de vergonha e dor, mas também de seu ativismo incansável para acabar com cirurgias não consensuais, aprendemos sobre a importância de conscientizarmo-nos sobre sua identidade. Isso nos ajuda a entender que nossa sociedade e suas convenções de gênero não são (ou não deveriam ser) tão rígidas quanto pensamos.

Jon Batiste: American Symphony
Neste documentário profundamente íntimo, o músico Jon Batiste tenta compor uma sinfonia enquanto sua esposa, a escritora Suleika Jaouad, passa por tratamento de câncer.
