Amor, Casamentos e Outros Desastres (2021)
Amor, Casamentos e Outros Desastres
”Organizadora de festas, artista cheio de manias, mulher cega e guia turístico têm suas vidas cruzadas por um casamento à beira do desastre.”
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Trailer
Por que assistir a este filme?
O cineasta Dennis Dugan é responsável por alguns dos filmes mais questionáveis da carreira de Adam Sandler, como 'Um Maluco no Golfe' e 'Zohan'. Agora, sem o astro da comédia, ele decide deixar a comédia besteirol de lado e abraça o romance em 'Amor, Casamentos e Outros Desastres'. No entanto, apesar da mudança de ares, Dugan mostra que é ele mesmo no comando de um longa-metragem ao nos apresentar uma história confusa, cheia de momentos de vergonha alheia, que nem um elenco com Jeremy Irons e Diane Keaton consegue salvar -- esta última, aliás, em um dos piores papéis de sua carreira como uma mulher cega. Ainda que o entrelaçamento de várias histórias envolvendo amor, romance e casamentos seja interessante, podendo atrair um público que busca uma diversão descompromissada, 'Amor, Casamentos e Outros Desastres' acaba errando na dose. Como? Ao misturar personagens demais, em histórias demais, sem nunca dar a devida atenção. Também faltou mais cuidado de Dugan no humor, que trafega entre o nonsense, o besteirol e algo que lembra uma certa comédia britânica. A ideia aqui é boa. O elenco também. Mas o resultado é questionável, justificando a aprovação de apenas 4% no site Rotten Tomatoes.
Matheus Mans
Editor do Filmelier
Sinopse do filme
Nesta comédia romântica, uma organizadora de festas perdida, um artista cheio de manias, uma mulher cega e um guia turístico apaixonado têm suas vidas cruzadas por um casamento à beira do desastre.
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Pode-se dizer que Adam Sandler possui três faces no cinema. Em um delas, é ator de dramas e se arrisca em projetos ousados, como ‘Joias Brutas’ e ‘Embriagado de Amor’. Em outra, aposta em comédias familiares e simpáticas, por vezes românticas, como ‘Click’ e ‘Como Se Fosse a Primeira Vez’. Por fim, há aquelas produções de humor escrachado e que funciona para públicos específicos, como é o caso de ‘Os 6 Ridículos’ e ‘Zerando a Vida’. Em ‘Gente Grande’, uma das comédias mais criticadas de Sandler ao lado de ‘Cada um tem a Gêmea que Merece’, vemos uma mistura dos dois últimos estilos. Há uma pegada familiar, desses cinco amigos de infância que se reencontram. No entanto, a direção de Dennis Dugan não se furta de abraçar o ridículo e o absurdo, com momentos de total e forte constrangimento. É um filme estranho, cheio de falhas. Mas, no final das contas, deve agradar aqueles que buscam um Adam Sandler trazendo de volta esse humor mais ousado.
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Clube Zero
Clube Zero (Club Zero) é um filme com uma proposta arriscada: entender como os jovens, principalmente aqueles da geração Z, entram de cabeça em novas modas para se sentirem pertencentes à algo. Mas a que custo? É isso que busca compreender este complicado filme de Jessica Hausner (Little Joe: A Flor da Felicidade). Complicado, porém, não por ter alguma complexidade, mas por tratar de um tema espinhoso (esse tal comportamento) e complicá-lo ainda mais ao falar de obsessão alimentar, com jovens parando de comer em prol de um mundo melhor. Sem ter muito material para discutir, o filme acaba andando em círculos e cai perigosamente no vazio. No entanto, Hausner ainda consegue encontrar alguns espaços para refletir sobre o que o mundo está virando e, principalmente, para onde vamos com esse perigoso comportamento de manada -- algo que, no fim das contas, o próprio filme acaba embarcando ao aderir às modinhas de visual a la Wes Anderson e estética de cinema grego.
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