Trailer
Sinopse
Lucky, uma garota rebelde, muda-se para Miradero para reencontrar seu pai. A princípio ela não gosta da cidade pacata, até sentir uma ligação especial com sua falecida mãe, que era uma destemida amazona. A garota logo se afeiçoa por um cavalo selvagem chamado Spirit. Quando um cowboy cruel planeja capturar Spirit e sua manada, Lucky precisa de coragem para resgatá-lo.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
A animação ‘Spirit: O Corcel Indomável’, de 2002, foi um sucesso absoluto de crítica e de público: arrancou lágrimas por aí, trouxe algumas boas discussões e, ainda, foi indicado ao Oscar na categoria de Melhor Animação. Anos depois, a Dreamworks em parceria com a Netflix “industrializou” a história ao transformá-la em uma série animada, de traços simples e história bem infantilizada, focada nos pequeninos. Assim, 19 anos depois do filme original, a Dreamworks coloca nas telonas a história ‘Spirit: O Indomável’. Assim como aconteceu com adaptações de produções clássicas, como ‘She-Ra’, há uma mudança na linguagem de olho em públicos novos, que conhecem apenas a série da Netflix e desconhecem o que foi contado no filme de 2002 -- quem tecer comparações com o longa, vai estar sendo injusto e incoerente. Como um episódio especial da série da Netflix, enquanto isso, é uma produção competente: tem sua graça, a história é simpática e os pequenos devem se animar com a história do tal “corcel indomável”. Pena que a animação seja tão pobre e de poucas qualidades, remetendo àquelas animações feitas exclusivamente para lançamento em DVD. Tudo bem que boa parte do filme foi feito com a equipe de animação à distância por conta da pandemia de covid-19, dando algum desconto. Mas poderia ser mais trabalhada, principalmente por se tratar de um dos principais estúdios de animação.

Filmelier
As nossas sugestões
Onde assistir?
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Indisponível nos cinemas
Publicidade
Aventura

Tico e Teco: Defensores da Lei
Trinta anos após o estrondoso sucesso da animação da dupla de esquilos mais amada do mundo, Tico e Teco ganham um novo filme com ‘Tico e Teco: Defensores da Lei’. Inspirado na série de mesmo nome, sucesso no começo dos anos 1990, o longa-metragem é uma comédia de ação híbrida em live-action e animação, no melhor estilo ‘Uma Cilada para Roger Rabbit’. Na trama, Teco (Andy Samberg) vive do sucesso no passado para manter a fama no presente, enquanto Tico (John Mulaney) é um corretor de seguros. A vida dos dois dá uma reviravolta, porém, quando o telefone toca – e eles recebem um convite inesperado. Com boas sacadas, como a participação de um Peter Pan adulto, o filme sabe como brincar com os clichês que a Disney aprendeu a usar ao longo dos anos, a desconstruir expectativas e, acima de tudo, fazer com que Tico e Teco tenham uma nova chance de serem amados.

Hurricane: Livre como o Vento
Quando uma tempestade força um circo de cavalos a parar em uma pequena cidade, a jovem Ari se encanta com o espetáculo, mas nota o sofrimento de um velho cavalo. Decidida a ajudar o animal, Ari fará grandes amigos e correrá muitos perigos.

Marmaduke
Ainda que a animação seja um pouco ultrapassada, com os personagens apresentando pouquíssima profundidade, é difícil não se encantar com o cachorro Marmaduke. Personagem da produção homônima da Netflix, Marmaduke é bagunceiro e sapeca, com um coração enorme, mas sempre atrás de confusão. As coisas ganham ainda mais escala, porém, quando esse dogue alemão boa-praça entra no mundo das exposições de cães. Bem infantil, o filme deve agradar os pequeninos enquanto os pais podem se distrair com o trabalho de voz de um elenco estelar com nomes como Pete Davidson e JK Simmons.

Bubble
Animação japonesa de visual esplêndido, como é de praxe nas produções cinematográficas de lá, ‘Bubble’ conta uma história inusitada: bolhas que quebraram as leis da gravidade caem sobre o mundo e, isolada do mundo exterior, Tóquio se torna um playground para um grupo de jovens que perderam suas famílias. Dirigido por Tetsurô Araki (‘Ataque dos Titãs’) e roteirizado por Gen Urobuchi (‘Thunderbolt Fantasy’), o longa-metragem provoca estranhamento no público enquanto também não perde tempo em brincar com sentimentos e trazer algumas boas reflexões. O segredo, aqui, é embarcar na proposta maluca de Araki e Urobuchi para pensar com seus próprios botões: o que eu faria nessa situação?
