A Boa EsposaA Boa Esposa
(2021)
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A Boa Esposa

Diretora de escola para donas de casa luta para manter tradições em meio a protestos na França dos anos 60

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Por que assistir a este filme?

Maio de 1968 foi um mês marcante para a França, e para o comportamento social em todo o mundo. Afinal, nas ruas e nas praças de Paris, estudantes e movimentos trabalhistas se uniram para mostrar que a sociedade já não era mais a mesma. Havia exigências, mudanças, apontamentos. E é justamente sobre esse período que fala 'A Boa Esposa', sem nunca mostrar de fato uma passeata em Paris. Afinal, o diretor Martin Provost ('Violette') foca na rotina de uma escola de preparação para donas de casa pouco antes do mês fatídico. Sem qualquer influência externa, as garotas e as responsáveis por essa escola, brilhantemente interpretadas por Juliette Binoche, Yolande Moreau e Noémie Lvovsky, começam a passar por transformações. Trocam o vestido pela calça, exploram suas sexualidades, sentem a liberdade chegando. É um exercício interessante de Martin Provost, que mostra que Maio de 1968 começou a ocorrer na França de forma natural, muito antes do que foi visto nas ruas parisienses. Pena que haja um excesso de histórias, principalmente entre as alunas, fazendo o filme encerrar de uma maneira estranha. Mas, ainda assim, é uma boa pedida para quem gosta de comédias franceses com um toque de reflexão política e social.

Matheus Mans

Matheus Mans

Editor do Filmelier

Sinopse do filme

Com Juliette Binoche. França, anos 60. Quando seu falecido marido a deixa à beira da falência, a diretora de uma escola para donas de casa toma a frente dos negócios. Enquanto protestos transformam a sociedade, ela fará de tudo para manter a tradição.

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