Trailer
Por que assistir a este filme?
Se você assistiu a outros filmes do cineasta Wes Anderson - como ‘O Fantástico Sr. Raposo’, ‘Ilha dos Cachorros’ e ‘Moonrise Kingdom’ - sabe exatamente o que encontrará em ‘A Crônica Francesa’: um lirismo extravagante, um humor refinado, uma estética apurada, uma bela fotografia, uma história calcada nas sutilezas e muita, muita excentricidade. Desta vez, o diretor e roteirista se empenha em fazer uma grande homenagem ao jornalismo literário, com a publicação ‘A Crônica Francesa’ do título claramente inspirada na revista ‘The New Yorker’. Dessa forma, acompanhamos o olhar de jornalistas americanos na fictícia cidade francesa de Ennui - todos inspirados em nomes importantes da imprensa norte-americana, como Harold Ross, Joseph Mitchell e James Baldwin. Em formato de antologia, o longa-metragem procura abordar assuntos dos mais diversos, como o valor e a interpretação da arte, as relações humanas, o amor, o sexo, a busca da juventude pela revolução e o embate com o conservadorismo, a gentrificação e até a neutralidade jornalística. O elenco é estelar, incluindo nomes como Bill Murray, Owen Wilson, Elisabeth Moss, Tilda Swinton, Benicio del Toro, Adrien Brody, Léa Seydoux, Frances McDormand, Timothée Chalamet, Christoph Waltz, Jeffrey Wright, Mathieu Amalric, Liev Schreiber, Edward Norton, Willem Dafoe e Saoirse Ronan - todos em papéis maiores ou menores, alguns aparecendo por pouquíssimos segundos. Certamente não é o filme mais acessível de Wes Anderson, exigindo que o espectador, de alguma forma, orbite ou tenha gosto pelos temas que são trazidos à tela, além de uma afeição pelo estilo do cineasta. Se esse for o seu caso, certamente encontrará uma carta de amor ao jornalismo literário e à arte, inclusive a cinematográfica.
![Renan Martins Frade](https://media.filmelier.com/images/curadores/imagem/cec5f866ab4b59f2b7bd48c2682a9170.jpeg)
Renan Martins Frade
Ex-editor-chefe do Filmelier
Sinopse do filme
O filme é uma carta de amor aos jornalistas. Ambientado na redação de uma revista americana em uma cidade fictícia francesa do século XX, o filme apresenta uma coleção de histórias publicadas na The French Chronicle, a revista em questão.
Compartilhar
Quer assistir algo diferente?
Assista a filmes completos agora mesmo!
Aperte o play e surpreenda-se!
Onde assistir?
Disponível em casa
Do mesmo diretor
![Ilha dos Cachorros](https://media.filmelier.com/images/filmes/thumb/isle-of-dogs49198.jpeg)
Ilha dos Cachorros
Um longa-metragem em stop motion ao estilo Wes Anderson, conhecido por filmes como ‘O Grande Hotel Budapest’ e ‘Moonrise Kingdom’. Esta é a segunda vez que o diretor se aventura no mundo das animações, sendo que a primeira foi com ‘O Fantástico Sr. Raposo’, altamente elogiado pela crítica e indicado ao Oscar. Com a máscara da produção infantil, ‘Ilha dos Cachorros’ critica a sociedade e as intervenções feitas por políticos indiferentes à opinião pública. Um excelente filme, que irá entreter os fãs de Wes Anderson e também quem está à procura de uma boa história.
![O Grande Hotel Budapeste](https://media.filmelier.com/images/filmes/thumb/the-grand-budapest-hotel7141.jpeg)
O Grande Hotel Budapeste
Tanto para os críticos quanto para os fãs de Wes Anderson, 'O Grande Hotel Budapeste' é uma das grandes pérolas do diretor, e não é à toa. Tem uma história espirituosa e comovente, que ganha vida com uma direção de arte incomparável e um elenco fantástico e que exala química e equilíbrio, com nomes como Ralph Fiennes, Saoirse Ronan, Tilda Swinton, Adrien Brody, Jeff Goldblum e Willem Dafoe - alguns, inclusive, já conhecidos pela parceria com o diretor. Indicado a nove prêmios Oscar (incluindo Melhor Filme) e vencedor de quatro: Melhor Design de Produção, Melhor Maquiagem e Cabelo, Melhor Figurino e Melhor Trilha Sonora Original.
![Viagem a Darjeeling](https://media.filmelier.com/images/filmes/thumb/the-darjeeling-limited21778.jpeg)
Viagem a Darjeeling
O quinto filme de Wes Anderson é um de seus menos conhecidos, e mesmo assim esbanja qualidade. 'Viagem a Darjeeling' tem toda a marca registrada do diretor: uma estética simétrica e colorida como pano de fundo para uma dramédia sobre uma família desfuncional, amarrada com seus próprios ressentimentos e ironias. O filme é protagonizado por Owen Wilson ('Meia-Noite em Paris), Adrien Brody ('O Pianista') e Jason Schwartzman ('Três é Demais'), e é também o primeiro roteiro que Anderson co-escreveu com Roman Coppola.
![O Caçador de Ratos](https://media.filmelier.com/tit/cT1GBh/thumb/the-rat-catcher_MxGfCZM.jpeg)
O Caçador de Ratos
Parte da tetralogia de curtas-metragens de Wes Anderson para a Netflix, inspirados em contos de Roald Dahl, "O Caçador de Ratos" (The Ratcatcher) conta uma história simples sobre um exterminador de roedores, mas poderia muito bem ser uma das obras mais macabras em toda a filmografia do renomado diretor. Com um elenco mínimo que inclui Richard Ayoade, Ralph Fiennes e Rupert Friend, o curta captura a excentricidade narrativa de Dahl, filtrada pelo estilo característico de Anderson, para criar algo único. Se você é fã de qualquer um dos dois, precisa assistir.
![Veneno](https://media.filmelier.com/tit/6UmgDk/thumb/poison_lQVzLxA.jpeg)
Veneno
O quarto curta-metragem na tetralogia inspirada em Roald Dahl de Wes Anderson para a Netflix. "Veneno" também tem uma premissa simples: um homem acorda, sente que há uma cobra ao lado dele na cama, e seu parceiro e um médico se esforçam para salvá-lo. Com atuações divertidas de Benedict Cumberbatch, Dev Patel, Ben Kingsley e Ralph Fiennes, o curta-metragem alcança um bom equilíbrio entre a excentricidade de Dahl e a de Anderson, trazendo o melhor de ambos os autores.
![O Cisne](https://media.filmelier.com/tit/t9hq6A/thumb/the-swan_iOTAr7Q.jpeg)
O Cisne
Parte de uma quadrilogia de curtas de Wes Anderson, todos inspirados em textos de Roald Dahl, O Cisne talvez seja o mais bonito e singelo de todos eles. A história, inspirada em uma pequena notícia que o escritor leu no jornal, acompanha um jovem garoto que sofre um pesado bullying de outros dois rapazes da vizinhança. De tom fantasioso, e com bastante inspiração teatral, o curta-metragem sabe emocionar mesmo tendo apenas 17 minutos – afinal, por ser conciso, sabe ir direto ao ponto. Uma boa amostra de como Wes Anderson é, mais do que estética, um contador de histórias refinado e que sabe surpreender.
![Asteroid City](https://media.filmelier.com/tit/lfnkl2/thumb/asteroid-city_Ru9dl2I.jpeg)
Asteroid City
Asteroid City poderia ser descrito como o filme mais "Wes Anderson" de Wes Anderson (A Ilha dos Cães, O Grande Hotel Budapeste), no sentido de que o diretor não só reafirma seu estilo - com todos os seus artifícios -, mas desde o início é consciente deles. A história aqui é enquadrada como uma obra teatral sobre a remota aldeia homônima, onde acontece uma convenção espacial para jovens intelectuais privilegiados, onde acontecimentos de implicações existenciais ocorrem. Através de uma trama absurda e usando sua típica elenco de atores - com alguns novos nomes como Tom Hanks, Margot Robbie e Maya Hawke -, Anderson nos apresenta situações que fazem arte e ciência convergirem na experiência espiritual de não entender nada, mas ainda assim procurar um propósito. Para aqueles que não são fiéis seguidores do diretor, esse filme pode não caber em suas sensibilidades. No entanto, fãs do cineasta e do seu peculiar estilo vão adorar.
![O Fantástico Sr. Raposo](https://media.filmelier.com/tit/dfsrwm/thumb/fantastic-mr-fox_LWuitDY.jpeg)
O Fantástico Sr. Raposo
Wes Anderson adaptou o livro infantil do escritor britânico Roald Dahl, que leva o mesmo nome do filme, e fez essa animação incrível. Reconhecidíssimo pela crítica, 'O Fantástico Sr. Raposo' tem uma história divertida e grandes lições de moral. Com diversas críticas, o diretor consegue passar para um conto infantil muita maturidade, prendendo crianças e adultos nesta ótima produção.
![A Incrível História de Henry Sugar](https://media.filmelier.com/tit/HSeLur/thumb/the-wonderful-story-of-henry-sugar_P7k-F7g.jpeg)
A Incrível História de Henry Sugar
Depois de "O Fantástico Sr. Raposo", o diretor Wes Anderson (Asteroid City) mais uma vez adapta uma obra de Roald Dahl em "A Incrível História de Henry Sugar", um curta exclusivo da Netflix em que o cineasta leva ao extremo todas as marcas de seu estilo característico. O resultado é uma peça genial que brinca com diversos níveis narrativos: a história é contada pelo próprio Dahl (Ralph Fiennes), que narra como o egocêntrico e excêntrico milionário Henry Sugar (Benedict Cumberbatch) descobre um caderno com as anotações que um médico (Dev Patel) faz sobre as experiências de um místico de circo (Ben Kingsley), um homem que aprendeu a "ver sem usar os olhos". Toda a idiossincrasia de Wes Anderson é levada às últimas consequências neste curta-metragem, então não fará você mudar de ideia se for um de seus críticos. No entanto, os fãs vão desfrutar de um verdadeiro deleite em que o diretor demonstra que o artifício de seu cinema não impede que alcance verdades profundas e emocionantes com suas histórias. Leia mais na nossa crítica de "A Incrível História de Henry Sugar".
Drama
![Todo Tempo que Temos](https://media.filmelier.com/tit/d8l7bw/thumb/we-live-in-time_4T10r3I.jpeg)
Todo Tempo que Temos
Após um encontro inusitado, uma talentosa chef de cozinha e um homem recém-divorciado se apaixonam e constroem o lar e a família que sempre sonharam, até que uma verdade dolorosa põe à prova essa história de amor.
![A Musa de Bonnard](https://media.filmelier.com/tit/vrEk27/thumb/bonnard-pierre-marthe_f0Pkq7s.jpeg)
A Musa de Bonnard
A Musa de Bonnard (Bonnard: Pierre & Marthe) - Dirigido pelo talentoso Martin Provost (conhecido por "Séraphine"), somos transportados para a intimidade do estúdio parisiense onde Pierre Bonnard e Marthe começam uma jornada de amor e arte. Este drama, aclamado no Festival de Cannes, desvela a relação complexa entre o renomado pintor e sua musa, destacando-se não apenas pelas performances autênticas de Macaigne e de France, mas também pela forma como captura a intersecção entre romance persistente e expressão artística. A narrativa, enriquecida por detalhes visuais encantadores e um profundo mergulho nos desafios e triunfos do casal, oferece um retrato comovente e educativo sobre a vida dos artistas no alvorecer da arte moderna.
![Camponeses](https://media.filmelier.com/tit/P39qx1/thumb/the-peasants_DVNPwyY.jpeg)
Camponeses
Camponeses (The Peasants) é um filme de animação dos mesmos diretores de Com Amor, Van Gogh (Loving Vincent), usando a mesma técnica inovadora, que pode ser descrita como "rotoscopia pintada a óleo". Baseado no romance premiado com o Nobel, Os Camponeses (1904), de Władysław Reymont, trata-se de uma história de desejo e vingança contada em quatro episódios, um para cada estação do ano. A trama, ambientada na Polônia no início do século XX, segue uma jovem camponesa que causa estragos ao casar-se com um homem mais velho e rico, cujo filho também a deseja, apesar de ser casado. É um relato poderoso e desolador, mas convencional, sobre violência e misoginia, um tanto ofuscado pela sua belíssima e prodigiosa execução visual.
![Suite Francesa](https://media.filmelier.com/tit/wYiygd/thumb/suite-francaise_zKDPaSk.jpeg)
Suite Francesa
No início da ocupação nazista na França floresce um romance entre uma camponesa e um soldado alemão. Baseado no Best-seller internacional de Irène Némirovsky. Com Michelle Williams (O Segredo de Brokeback Mountain). *7.0*IMDb
![La suprema](https://media.filmelier.com/tit/BlAcYh/thumb/la-suprema_ZrB_f9Q.jpeg)