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Por que assistir a este filme?
Um dos grandes filmes do final dos anos 1990, no qual o diretor Sam Mendes e o roteirista Alan Ball criticam o modo de vida americano da classe média, provocando o público e entregando uma história memorável, belamente filmada e que merece sempre ser revista. Atuação memorável de Kevin Spacey, que ganhou o Oscar de Melhor Ator pelo longa-metragem. Aliás, ‘Beleza Americana’ venceu a principal premiação do cinema em outras quatro categorias, incluindo Melhor Filme, além de ter saído vitorioso de premiações como o Globo de Ouro e diversas outras.

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007 Contra Spectre
Após resolver uma pendência jurídica com os herdeiros do roteirista e produtor Kevin McClory, a Eon Productions pode novamente usar a fictícia organização criminosa Spectre - que, no passado, haviam sido os maiores inimigos de James Bond. Dessa forma, ‘007 Contra Spectre’ traz uma trama que coloca os vilões como os verdadeiros responsáveis pelos acontecimentos de ‘Cassino Royale’ e ‘Quantum of Solace’, em uma história que vai ainda mais fundo no passado de Bond do que ‘Operação Skyfall’. Infelizmente, o quarto filme da franquia com Daniel Craig não funciona tão bem quanto o seu antecessor, muito porque investe excessivamente no recurso da “mystery box”: uma ferramenta de roteiro que constrói toda uma história (e o marketing) para apresentar uma revelação surpreendente na parte final da trama. O problema aqui é que essa “caixa misteriosa” simplesmente não funciona: não serve em nada ao enredo e ao espectador eventual, agradando apenas os mais aficionados pelo personagem. Ainda assim, há ótimas cenas de ação, uma boa direção de Sam Mendes e Christoph Waltz trazendo toda a sua classe como o vilão da trama.

007: Operação Skyfall
O ápice da fase de Daniel Craig como James Bond é, certamente, ‘007: Operação Skyfall’. Parte das comemorações dos 50 anos do personagem, o longa é dirigido por Sam Mendes e tem uma fotografia incrível (a melhor da série!) assinada por Roger Deakins (que, depois, trabalharam juntos em ‘1917’). Na história, conhecemos Silva (Javier Bardem, impecável), um ex-agente do MI6 em busca de vingança contra a M de Judi Dench. A partir daí, desenrola-se uma trama interessante, que deságua nas próprias origens de James Bond - descobrimos de onde o personagem veio, sua família e muito mais. Há ação, tensão, humor e suspense na dose certa, embrulhado por uma ótima música-tema de Adele. Para agradar fãs da franquia e também os cinéfilos mais exigentes.

1917
O diretor Sam Mendes (de ‘Beleza Americana’ e ‘007: Operação Skyfall’) se inspirou nas histórias contadas pelo avô, Alfred Mendes, para mergulhar fundo na trajetória de dois soldados britânicos que precisam passam pelo front alemão, em plena Primeira Guerra Mundial, com a missão de entregar uma mensagem importante a um general Aliado. Tudo isso feito em longos takes de cerca de oito minutos, dando ao espectador a impressão de um grande plano sequência, (quase) sem interrupções - tal qual Alfred Hitchcock fez em ‘Festim Diabólico’. Ainda que não se passe, exatamente, em tempo real, o longa-metragem traz uma sensação extrema de realidade, enquanto nos envolve com uma história amarga e impactante. Afinal, guerras apenas causam a morte dos inocentes e dos corajosos que entram em batalha, enquanto aqueles que puxam as cordas estão distantes do sangue e do calor das bombas. O filme é temperado por uma bela fotografia (principalmente no trecho noturno) e um time de atores britânicos de primeiro escalão, com nomes como Andrew Scott, Benedict Cumberbatch, Colin Firth e Mark Strong, entre outros. Porém, quem chama mais atenção é mesmo a dupla de protagonistas: Dean-Charles Chapman (‘Game of Thrones’) e George MacKay (‘Capitão Fantástico’). Esta é uma grande experiência cinematográfica, que precisa ser assistida de forma imersiva, sem pausas ou interrupções. No Globo de Ouro, Sam Mendes levou o prêmio de melhor diretor e o filme também venceu na categoria de melhor drama. Além disso, Thomas Newman foi indicado para melhor trilha sonora original.

Império da Luz
Hilary (Olivia Colman) é a dedicada gerente de um cinema em uma cidade litorânea inglesa no início dos anos 1980. Naquela época, os cinemas começavam a passar por uma transformação, deixando aquelas grandes e imponentes salas para trás e buscando, cada vez mais, um novo público. A personagem, assim, está nesse momento de virada, em que tudo é incerto. E ainda que isso seja uma das coisas que mais chamam a atenção em ‘Império da Luz’, indicado ao Oscar pela linda fotografia de Roger Deakins, não é este o ponto principal. O que move a trama é a saúde mental da protagonista, que vive uma certa instabilidade e não consegue lidar tão bem com suas emoções – ainda mais depois de desenvolver um relacionamento com o novo funcionário, Stephen (Micheal Ward). O diretor do filme, Sam Mendes (‘1917’), é mais conhecido por seu apuro técnico do que pelas boas histórias e, por isso, não é surpreendente que falte um pouco de coração em ‘Império da Luz’ – assim como conhecimento em temas que deveriam ser mais aprofundados, como a saúde mental de Hilary e o racismo sofrido por Stephen. Ainda assim, dá para se emocionar com a jornada da personagem, brilhantemente vivida por Colman (‘A Favorita’), que se entrega à personagem com uma intensidade silenciosa que chama a atenção na telona.
Drama

Pedágio
Suellen, uma cobradora de pedágio, percebe que pode usar o seu trabalho para fazer uma renda extra ilegalmente. Mas é tudo por uma causa nobre: financiar a ida de seu filho à caríssima cura gay ministrada por um famoso pastor estrangeiro.

Dias Difíceis
Entre as noites de Natal e Ano Novo, em 29 de dezembro, o detetive Yuji Kudo dirige seu carro para ver sua mãe, que está hospitalizada com um grave problema de saúde. No caminho, recebe um telefonema do delegado perguntando sobre seu envolvimento na criação de um fundo secreto ao mesmo tempo que descobre que sua mãe faleceu. Yuji então acidentalmente bate em um homem com seu carro, que morre na hora. É aí que o protagonista, no hospital, tenta encobrir a morte do homem que atropelou, colocando seu cadáver no caixão de sua mãe. Dias Difíceis, improvável thriller dramático japonês, mostra os efeitos dessa decisão de Yuji, que precisa lidar com uma série de erros que nascem com suas decisões estapafúrdias enquanto é investigado. Estranhamento tenso, mas também emocional, o longa-metragem mostra a qualidade do cineasta Michihito Fujii, que sabe como misturar gêneros em um longa-metragem cheio de improbabilidades, mas verdadeiro.

Monster
Com filmes como Assunto de Família e Broker (entre muitos outros), o cineasta japonês Hirokazu Kore-eda é um mestre em contar histórias de moralidade complexa, onde a verdade nunca é simples, e as respostas transitam por todos os tons de cinza. "Monster" é mais uma ótima demonstração disso (o filme ganhou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cannes de 2023). Sua trama começa com uma mãe preocupada com o estranho comportamento recente de seu filho, e, após investigar, ela começa a temer que ele esteja sendo abusado por um professor da escola. No entanto, à medida que a trama se desenrola, somos testemunhas de todos os elementos que complicam e enredam a verdade escondida por trás. "Monster" é o tipo de filme que emociona profundamente e convida à reflexão sobre as maneiras como nos relacionamos—e julgamos—aqueles ao nosso redor.
