Trailer
Sinopse
Em 'Venom: Tempo de Carnificina', o relacionamento entre Eddie e Venom está evoluindo. Buscando a melhor forma de lidar com a inevitável simbiose, esse dois lados descobrem como viver juntos e, de alguma forma, se tornarem melhores juntos do que separados.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
‘Venom: Tempo de Carnificina’ é de forma quase literal a versão cinematográfica das histórias em quadrinhos do personagem, principalmente dos anos 1990. Há todo o humor non-sense, anarquia e exagero que caracterizaram os gibis daquela época. Tudo isso feito de forma extremamente consciente pelo diretor Andy Serkis (sim, ele mesmo, o Gollum de ‘Senhor dos Anéis’ - em seu quarto longa-metragem na função) e pelos roteiristas Kelly Marcel e Tom Hardy (exatamente, o astro da história). O resultado disso é uma espécie de mistura de ‘Deadpool’ com comédia de terror, com um roteiro que tem praticamente a mesma estrutura dos filmes do Homem-Aranha assinados por Sam Raimi. O antagonista da aventura, o Carnificina, é interpretado por Woody Harrelson (‘Zumbilândia’), que busca também no humor o toque de irreverência para viver o assassino em série. Falta, talvez, um pouco mais violência gráfica (a classificação indicativa original é PG-13, contra a R, que obriga menores de 17 a assistirem acompanhados dos pais, do Mercenário Tagarela) e justamente um roteiro mais elaborado. Ainda assim, com cerca de 97 minutos, entrega de forma rápida e direta o entretenimento que se propõe.

Renan Martins Frade
Editor-chefe do Filmelier
Onde assistir?
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Indisponível nos cinemas
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Do mesmo diretor

Mogli: Entre Dois Mundos
Andy Serkis, famoso por suas atuações em motion capture com personagens como Gollum (da franquia ‘O Senhor dos Anéis’) e César (‘Planeta dos Macacos’), se lança em seu projeto mais ambicioso enquanto diretor: a adaptação do clássico ‘O Livro da Selva’. Para isso, ele reuniu um elenco estelar, com nomes reconhecidos como Christian Bale, Cate Blanchett, Benedict Cumberbatch e Naomie Harris, além do próprio Serkis. Com efeitos especiais de cair o queixo, esta versão das aventuras do menino Mogli é mais sombria e não possui as mesmas qualidades daquela clássica animação da Disney, ou mesmo da outra adaptação mais recente, de Jon Favreau. Ainda assim, é um longa interessante, com uma mensagem de proteção da natureza que é cada vez mais relevante.
Ação

Instinto Assassino
‘Instinto Assassino’ pode até ser um filme previsível, mas há uma autoconsciência sobre isso, o que acaba deixando a trama muito interessante. Na história, um homem em liberdade condicional vai para um lugar remoto investigar a morte do irmão e acaba tendo que enfrentar fantasmas do passado. Os diálogos dos protagonistas são bem construídos, em um elenco que inclui nomes como Scott Eastwood, Mel Gibson, Famke Janssen e Destiny Millns. Todos entregam o necessário para que a narrativa seja uma completa obra de entretenimento. Pode ser um longa-metragem que passe batido por muita gente, mas será injustamente: afinal consegue ser bastante intrigante, principalmente pelo final, que tem uma bela reviravolta.

A Lenda de Tarzan
Depois de viver por um tempo na civilizada Londres do século 19, Tarzan volta ao Congo selvagem e enfrenta colonizadores abomináveis.

O Rei das Fugas
Filme baseado na vida de Zdzisław “Najmro” Najmrodzki, um dos ladrões poloneses mais famosos das décadas de 1970 e 1980. Tendo escapado das autoridades 29 vezes, incluindo fugas de trem, da janela de um tribunal, da sede da polícia de Varsóvia e de uma prisão, não é à toa que a produção sobre Najmro se chama ‘O Rei das Fugas’. Este é um longa bem-humorado, com um ritmo acelerado e que vale muito a pena. A história é basicamente um ‘Prenda-Me se For Capaz’ polonês - quem diria que Frank Abagnale Jr. teria seu próprio multiverso?! Importante citar que Dawid Ogrodnik está excelente como o Rei Das Fugas, assim como a atriz Dorota Kolak, que dá vida à mãe do criminoso.
