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Por que assistir a este filme?
Ridley Scott, de filmes como ‘Gladiador’, se rende ao camp e ao absurdo nesta irônica história, baseada em fatos, sobre a família Gucci. Muitos conhecem a marca como uma das maiores grifes do mundo, mas poucos sabem das tramas da família. O longa-metragem segue o relacionamento de Patrizia (Lady Gaga) e Maurizio Gucci (Adam Driver), que, de um conto de fadas, se tornou um baita terror. Gaga entrega aqui uma atuação digna de Oscar, apagando até mesmo a presença de Driver em cena, se tornando cada vez mais um nome forte na indústria cinematográfica. A cantora e atriz apresenta uma caricatura da ex-esposa do dono do império da Gucci, que, de tão espalhafatosa, é difícil imaginar que ela realmente existiu. Outro personagem que parece que foi criado para um filme é o de Jared Leto (que está irreconhecível) como o primo de Maurizio, Paolo Gucci. Al Pacino, Jeremy Irons e Salma Hayek completam o ótimo elenco. ‘Casa Gucci’ é um belo novelão tragicômico, bastante cafona, divergindo bem da filmografia de Scott e mostrando que ele consegue se renovar aos 83 anos.

Raíssa Basílio
Ex-redatora do Filmelier
'Casa Gucci' é inspirada na chocante história real do império da família por trás da italiana casa de moda Gucci. Abrangendo três décadas de amor, traição, decadência, vingança e em última instância, assassinato, vemos o que um nome significa, o que vale e quão longe uma família para se manter no controle.
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Até o Limite Da Honra
Grande atuação de Demi Moore, aqui na pele de uma tenente que quer provar que pode passar pelos mesmos testes que os outros homens no Exército. Um grande filme de ação, com uma importante mensagem por trás das explosões e tiros.

Todo o Dinheiro do Mundo
Com liberdades poéticas, o diretor Ridley Scott (‘Perdido em Marte’ e ‘Gladiador’) reconstrói um dos mais peculiares casos dos anos 1970: o sequestro de neto de J. Paul Getty, o homem mais rico do mundo daquela época – e que resolve barganhar com a extorsão feita pelos sequestradores. O roteiro, de David Scarpa (e baseado no livro de John Pearson), consegue capturar a nossa atenção, mas o destaque mesmo é a grande atuação de Christopher Plummer no papel do milionário sovina, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. O curioso é que Plummer foi convocado às pressas, já na pós-produção, para gravar as cenas de seu personagem em apenas dez dias. Originalmente o papel era de Kevin Spacey, que foi substituído após ser acusado de abuso sexual.

O Último Duelo
A princípio, ‘O Último Duelo’ vende a ideia de ser mais um épico de gladiadores de Ridley Scott (responsável por ‘Gladiador’), mas não é apenas isso. Inspirado no livro homônimo do especialista em literatura medieval Eric Jager, o filme conta a história baseada em fatos de Marguerite de Carrouges - interpretada pela brilhante Jodie Comer -, uma mulher que foi julgada moralmente e socialmente perante à França por ter denunciado um estupro. Como as mulheres eram tratadas como um produto no século XIV, seu destino fica a mercê de um duelo exigido por seu marido, Jean de Carrouges (Matt Damon), contra o homem que cometeu o crime contra Marguerite, Jacques Le Gris (Adam Driver). A grande questão é que se Carrouges perder a disputa, sua esposa será punida da pior maneira possível: sendo queimada viva. Apesar do lento desenvolvimento, que conta três versões da mesma história, Ridley Scott traz um excelente filme, que peca apenas em dar pouco espaço às personagens femininas - o que é contraditório sendo uma produção que faz uma denúncia ao machismo presente na sociedade. Jodie Comer é um força da natureza em ‘O Último Duelo’: mesmo que merecesse ainda mais cenas, ela consegue impressionar em todos os momentos. Vale o aviso de que é um longa extremamente difícil de assistir se você for mulher: há cenas de estupro, o que claramente pode ser um gatilho e, talvez, devesse haver um aviso para este tipo de conteúdo.

Blade Runner: The Final Cut
Um dos filmes mais influentes de todos os tempos, esse sci-fi repleto de motivos filosóficos foi lançado no Brasil como 'Blade Runner, O Caçador de Androides' em uma primeira versão retalhada pelo estúdio. Anos depois, ganhou duas novas edições, finalmente alinhadas aos desejos do diretor Ridley Scott. 'The Final Cut' é a mais completa delas, deixando ainda mais clara a profundidade narrativa e esplendor audiovisual de um filme lento, recheado de detalhes, que pede um olhar atento do espectador em todos os momentos. Indicado a dois Oscars, um Globo de Ouro e ganhador de três prêmios BAFTA.

Robin Hood
A lenda de Robin Hood, o homem que roubava dos ricos para dar aos pobres, já teve mais de uma dezena de adaptações para o cinema. A mais célebre, talvez, seja a animação da Disney, em que uma raposa encarna o papel do justiceiro. Há, também, uma elogiada versão com Kevin Costner e Morgan Freeman. Já em ‘Robin Hood’, produção de 2010 sob a batuta de Ridley Scott (de ‘Alien: O Oitavo Passageiro’), a tradicional história ganha contorno sombrios e realistas, seguindo o então sucesso nos cinemas da franquia ‘Batman’, sob comando de Christopher Nolan. Com grande elenco, com nomes como Russell Crowe, Cate Blanchett, Oscar Isaac e Max Von Sydow, o longa-metragem se aprofunda no realismo dessa história e, ainda por cima, facilita uma interpretação atual por parte dos espectadores. Não é o melhor filme sobre a jornada do justiceiro, tampouco a produção mais original de Scott. Mas é interessante ver os meandros dessa outra possibilidade de Robin Hood.

Thelma & Louise
As chamadas "road trips" são um costume da cultura americana. Porém, o que este filme faz é ir além, transformando a viagem em uma grande mensagem sobre sexismo. É triste pensar, no entanto, que a história de 1991 ainda permanece tão atual.

Gladiador
Épico assinado por Ridley Scott, que nos coloca dentro do auge do Império Romano em uma história cheia de traições, ação e sangue. Se você já viu, reveja agora com um olhar especial para a grande trilha assinada por Hans Zimmer.

Alien: O 8º Passageiro
Um filme que redefiniu os gêneros terror e ficção científica, e pode ser considerada a obra prima da carreira de Ridley Scott. O diretor comandou todas as câmeras utilizadas durante as gravações - muitos filmes são filmados por assistentes de direção. A protagonista Sigourney Weaver foi a primeira mulher a interpretar uma heroína em uma franquia de ação! ‘Alien: O Oitavo Passageiro’ é, sem dúvida, um marco na história da sétima arte.

Napoleão
Depois de duas tentativas frustradas de colocar a história completa de Napoleão Bonaparte nas telonas, uma pelas mãos do cineasta francês Abel Gance e outra pelo genial Stanley Kubrick, o diretor Ridley Scott enfim vence essa sina com Napoleão, uma das grandes produções de 2023. Seu Napoleão, que é uma produção da Sony e da Apple, chega com toda a pompa possível: é um épico de mais de 2h30, com cenas de batalha grandiosas e que não tentam abreviar a jornada do imperador francês em momento algum. O filme começa com sua vitória com o Cerco de Toulon, uma das batalhas mais impressionantes da História, até sua derrocada em Waterloo. É a vida completa, apoiada em um tripé complicadíssimo de dar conta: a frente militar da vida de Napoleão, com todas essas batalhas que fizeram a Europa tremer; a frente política, com a sua inesperada chegada ao trono francês mesmo após a Revolução Francesa; e um de seus aspectos mais curiosos recaindo na vida amorosa, com a paixão por Josephine (Vanessa Kirby). Logo de cara, assim, fica até um pouco óbvio qual é o calcanhar de Aquiles dessa produção imensa de Scott: a necessidade de dar conta de um período grande demais da vida de Napoleão, que coisa demais fez em vida, em apenas 2h30. Falta, talvez, um recorte bem mais apurado no roteiro de David Scarpa (parceiro de Scott em Todo o Dinheiro do Mundo), que acaba se enrolando em muita história pra contar. É política, é família, é guerra, é romance, é traição. Felizmente, o elenco ajuda a diminuir a sensação de que as coisas estão desmoronando: Joaquin Phoenix (Coringa) faz um Napoleão que traz suas inseguranças embarcadas em sua voz que treme e gagueja, querendo se provar sempre; e Kirby, que já tinha brilhado em Pieces of a Woman, volta a trazer uma atuação magnética, convencendo como a sedutora Josephine. Isso sem falar das impressionantes cenas de guerra, que ajudam a dar o tom e mostram que Scott, mesmo errando de vez em quando, ainda sabe fazer um bom cinema.
Suspense

Sanctuary
Existem filmes que podem fazer maravilhas com apenas alguns atores e locações mínimas. 'Sanctuary' (Santuário) é um desses filmes. A história começa com o rico Hal (Christopher Abbott, de Possessor), que tenta cortar laços com sua dominatrix de longa data, Rebecca (Margaret Qualley, de Criada), quando está prestes a herdar uma cadeia de hotéis. No entanto, a ruptura leva a uma série caótica de eventos no seu quarto de hotel que não saem como ele esperava. Sustentado por atuações impecáveis e um roteiro imprevisível, 'Sanctuary' é um filme que mantém o espectador adivinhando até o delirante final.

O Homem de Gelo
Com Ray Liotta, Chris Evans e Michael Shannon. A história de Richard Kuklinski, notório assassino e homem de família. Quando finalmente foi preso, em 1986, nem sua esposa e filhas faziam ideia da sua verdadeira profissão.

Paralisia
Ao tentar entender o que realmente aconteceu com uma paciente em coma, uma enfermeira acaba descobrindo uma trama de rivalidade, infidelidade, traição e assassinato.
