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Por que assistir a este filme?
Nora Fingscheidt, de ‘Transtorno Explosivo’, é a diretora de ‘Imperdoável’, que traz Sandra Bullock como Ruth, uma ex-detenta que tenta se adaptar a uma sociedade que não a enxerga mais como um ser humano. O peso de ter cumprido uma pena parece que consegue ser mais que o tempo em cárcere nessa situação. Em diversos momentos, vemos que Ruth preferia ter morrido ou continuado na prisão do que enfrentar o mundo novamente. ‘Imperdoável’ propõe reflexões acerca disso e também sobre o sistema carcerário - não é novidade para ninguém que é cheio de problemas. Outra coisa que fica em mente é se devemos julgar todo criminoso por seus crimes ou se eles merecem uma redenção por ter “pago” por isso. Sandra Bullock entrega um baita nível de atuação, que nos faz sentir na pela de Ruth, proporcionando uma sensação constante de medo e frustração com o futuro.

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As nossas sugestões
Após cumprir pena de prisão por um crime violento, Ruth Slater volta ao convívio na sociedade, que se recusa a perdoar seu passado. Discriminada no lugar que já chamou de lar, sua única esperança agora é encontrar a irmã, que ela havia sido forçada a deixar para trás.
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Transtorno Explosivo
Quer assistir a um potente, forte e emocional drama sobre crianças-problema? Então ‘Transtorno Explosivo’ é um filme para chamar de seu. Escolhido para representar a Alemanha no Oscar 2020, este longa-metragem de Nora Fingscheidt (‘Brüderlein’) conta a história de Benni (Helena Zengel), uma criança violenta e com ataques frequentes de fúria, que não é aceita por nenhum tipo de internato ou lar temporário. Dessa maneira, ela fica sendo jogada de um lado pro outro, sem futuro, apenas esperando a sua mãe. O filme é um soco no estômago do começo ao fim. Propositadamente desconfortável, é irritante aguentar os gritos da protagonista-mirim no começo. São berros guturais e que mexem com a cabeça de seu espectador. Mas o desenvolvimento do roteiro da própria Nora é espetacular. A trama avança, mas Benni fica parada -- o que, às vezes, pode acabar gerando uma sensação de repetição de histórias. Mas o fato é que o espectador, por meio dessa estagnação da personagem, vai compreendendo seu comportamento, seu sofrimento, suas dores. Não há uma aprovação do que ela faz. Mas há um sentimento transformador ao fim.
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Doi Boy
Na Tailândia, um refugiado cria uma nova identidade como profissional do sexo e se vê envolvido nos esquemas perigosos de um cliente, que podem levar a uma vida melhor.

Elena Sabe
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