O Projeto Adam (2022)
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Por que assistir a este filme?
Dirigido por Shawn Levy (de ‘Free Guy’ e produtor de ‘Stranger Things’), ‘O Projeto Adam’ é um filme exclusivo da Netflix que traz um elenco de peso - formado por Ryan Reynolds, Mark Ruffalo, Zoe Saldaña e Jennifer Garner - para contar uma história que mistura ficção-científica, ação e muito coração. No longa, Reynolds interpreta um piloto que regressa do futuro para o ano de 2022 para tentar reencontrar a sua amada, Saldaña, que sumiu no passado - e, no processo, fica frente a frente com o seu eu jovem, de apenas 12 anos. A partir daí, o sci-fi vira pano de fundo para uma história sobre família, amor e a relação entre pais e filhos. Nesse ponto, em uma característica do trabalho de Levy, há algumas cenas realmente tocantes - nos fazendo refletir sobre nossas relações paternas e maternas, escolhas de vida e arroubos da adolescência. Destaque, aliás, para Walker Scobell, que balanceia todo o (já conhecido) limite de atuação de Reynolds ao praticamente encarnar o ator em versão mais jovem, entregando o melhor trabalho de todo o longa. Porém, ‘O Projeto Adam’ fica devendo naquele que é o seu objetivo principal: entregar uma boa história de ação e aventura. Temos, infelizmente, um roteiro simplista nesse sentido, que não consegue desenvolver uma história minimamente empolgante, contando com reviravoltas previsíveis, embates fracos e motivações mal desenvolvidas. Agora, se você não se importar com isso, encontrará um bom entretenimento em família, que certamente poderá pautar a seguir um profundo papo entre pais e filhos.
Renan Martins Frade
Ex-editor-chefe do Filmelier
Para entender o passado e salvar o futuro, um piloto viaja no tempo e se une ao pai falecido e a uma versão mais jovem de si mesmo.
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Aventura
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Wonka
Poucas vezes fui tão surpreendido como em Wonka. Nada, absolutamente nada me animou para o filme: a ideia de fazer uma história de origem do personagem de A Fantástica Fábrica de Chocolate, como se fosse necessário; o material de divulgação, que sempre trazia cenas beirando o tosco; e a própria escolha de Timothée Chalamet pro papel. O fato, porém, é que o diretor Paul King (Paddington) conseguiu fazer desse limão uma limonada. O filme não apenas diverte, como também encanta. Ainda que Chalamet continue me causando dúvidas se era a pessoa certa pro papel (acho até Tom Holland mais apropriado pro papel), o universo do filme é maravilhoso: desde a forma que abraça a fantasia nos trajes e nos efeitos especiais, passando pelos personagens cativantes (adorei o padre de Rowan Atkinson e o Oompa-Loompa de Hugh Grant) e até chegar na mensagem do filme, que funciona para toda a família e dá esperança em tempos cinzentos. Crítica aqui.
