Trailer
Por que assistir a este filme?
Rios e riachos, desde a Grécia Antiga, tem suas histórias confundidas com entidades, sejam elas divinas ou não. Há algo de sobrenatural nessas formações naturais, com água correndo em seu curso. Algo de mítico. Mas isso se perdeu, os mitos foram esquecidos e os rios e riachos deixados de lado. É justamente essa força e importância dos cursos de água que são lembrados em ‘Pajeú’, longa-metragem nacional de Pedro Diógenes (‘Inferninho’). Aqui, ele conta a história de Maristela (Fátima Muniz), uma mulher atormentada pela visão de uma criatura que habita o riacho Pajeú, em Fortaleza. Ele foi esquecido, deixado de lado. É um empecilho, não uma bênção. É uma pedra no caminho, não um refresco. A partir disso, Diógenes brinca com o terror, o documentário e o drama para não só contar a história dessa mulher, mas também recuperar a memória do Pajeú, escondido em tubulações que atravessam a cidade e dão espaço à especulação imobiliária.

Matheus Mans
Editor do Filmelier
Maristela está sendo atormentada por um sonho constante: uma criatura emergindo das águas do Riacho Pajeú. A estranheza e insistência do pesadelo começam a atrapalhar o sono e o cotidiano de Maristela que, procurando uma solução para seu problema, inicia uma pesquisa sobre o Riacho, sua história e seu desaparecimento. Os pesadelos não param. Sonho e realidade se misturam. Pessoas próximas a Maristela começam a desaparecer, assim como o Pajeú desapareceu. A angústia dela aumenta junto com o medo de também sumir.
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Drama

Doi Boy
Na Tailândia, um refugiado cria uma nova identidade como profissional do sexo e se vê envolvido nos esquemas perigosos de um cliente, que podem levar a uma vida melhor.

Elena Sabe
Elena (Mercedes Morán) procura o responsável pela morte repentina de sua filha, Rita. Não conseguindo obter respostas que a ajudem a compreender o ocorrido, ela é quem assume a investigação. Apesar da evolução do mal de Parkinson que sofre, ela empreende uma viagem de trem do subúrbio para a Capital, buscando a ajuda de uma velha amiga de sua filha. É aí que a cineasta Anahi Berneri (Alanis) abre espaço para que Morán (O Pântano, Neruda) tenha um verdadeiro tour de force em cena, abraçando o filme para si – uma responsabilidade complicada, mas que funciona. É um drama com toques de thriller que não deixa nada para trás e, no final, acerta ao trazer emoção e suspense em boas medidas.

How to Have Sex
Selecionado na seção "Um Certo Olhar" do Festival de Cannes 2023, 'How to Have Sex' é a impactante estreia da cineasta britânica Molly Manning Walker, e, à primeira vista, pode parecer apenas mais um filme de amadurecimento. A trama segue um grupo de adolescentes britânicas que partem de férias para a Grécia, em um verão que deveria ser o melhor de suas vidas. No entanto, o roteiro (também escrito por Manning Walker) roça sutilmente as convenções do terror para explorar e questionar os meandros da liberdade sexual e do consentimento. É o tipo de filme que deixa você pensando por muito tempo após o final dos créditos.
