Trailer
Sinopse
Um homem relembra o ano de 1969 em Houston, quando ele tinha apenas 10 anos, construindo um relato nostálgico e fantástico da viagem à Lua.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
Ele pode errar de vez em quando, mas o cineasta e roteirista Richard Linklater é uma das vozes mais autorais do cinema contemporâneo. Ele brinca com narrativas (trilogia do ‘Antes’), com visuais (‘Acordar para a Vida’) e até com o tempo (‘Boyhood’). Filme exclusivo da Netflix, ‘Apollo 10 e Meio: Aventura na Era Espacial’ faz uma mistura de todas essas inovações de Linklater. Afinal, o longa-metragem é um espelho da vida da infância do cineasta, mostrando o impacto do voo espacial da Apollo 10 em sua vida, e usando a mesma técnica de animação de ‘Acordar para a Vida’ – além disso, com bastante conversa, como é de praxe em suas narrativas. Filme sob medida para os fãs do cineasta, ‘Apollo 10 e Meio: Aventura na Era Espacial’ sabe como levar nostalgia para a tela, sem um saudosismo exagerado, e fazendo com que o público consiga pensar em sua própria jornada.

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A Melhor Escolha
Um longa metragem com momentos de leveza mas com uma história sombria e comovente sobre os obstáculos que a vida lança em nosso caminho e como as superamos com a ajuda ajuda de nossos amigos. O diretor Richard Linklater (indicado ao Oscar por 'Boyhood') é um mestre no quesito direção de atores e isso fica bem claro durante o filme. Steve Carell ('Foxcatcher'), Bryan Cranston ('Breaking Bad') e Laurence Fishburne ('Matrix') estão impecáveis como três veteranos da Guerra do Vietnam que não se veem há anos e se reencontraram para o velório do filho de um deles, morto em combate, na guerra do Iraque.

Cadê Você, Bernadette?
‘Cadê Você, Bernadette?’ é caos organizado. Afinal, une o diretor Richard Linklater (‘Boyhood’, ‘Antes da Meia-Noite’) e a estrela Cate Blanchett (‘Blue Jasmine’) na adaptação do best-seller homônimo, escrito por Maria Semple. O resultado é um pouco irregular, mas, por um lado, mantém um pouco dessa energia rebelde que caracteriza a filmografia de Linklater; por outro, mesmo que houvesse falta de desenvolvimento do personagem, as performances do elenco o torna esta uma comédia muito agradável – e, até por isso, acabou valendo uma indicação ao Globo de Ouro para Cate.

Escola de Rock
Ainda que não fale sobre um grupo de rock real, é difícil não pensar no gênero musical e não lembrar do querido filme ‘Escola de Rock’. Incursão inusitada do cineasta Richard Linklater (‘Antes do Amanhecer’) em um filme típico da Sessão da Tarde, esta produção é para deixar guardada a sete chaves no coração. Afinal, assim como ‘Sociedade dos Poetas Mortos’, ‘Escola de Rock’ fala sobre a influência de um professor -- que não é tão professor assim, no final das contas -- na vida de um grupo de jovens alunos. O ritmo é contagiante, a atuação das crianças faz um carinho no coração de quem está assistindo e Jack Black tem o maior papel da carreira, junto de ‘Alta Fidelidade’, ‘King Kong’ e ‘Bernie: Quase um Anjo’.

Antes do Amanhecer
O diretor e roteirista Richard Linklater (que depois viria a ficar conhecido por 'Boyhood') aposta em uma premissa muito simples em 'Antes do Amanhecer': dois desconhecidos que se esbarram em um trem na Europa e decidem passar a noite juntos na bela Viena. Ele (Ethan Hawke) é um rapaz americano despreocupado com a vida, viajando sem rumo, depois de levar um fora. Ela (Julie Delpy) é uma garota francesa de ideais certeiros. A partir disso, nos apaixonamos por esses dois personagens reais, tão críveis, graças ao roteiro certeiro de Linklater, que deixa firulas de lado e apenas coloca Jesse e Celine passeando pelas ruas, se conhecendo, se apaixonando e fazendo com que o público caia de amores por essa paixão instantânea. Difícil não suspirar em algumas cenas que já se tornaram clássicos do cinema, como os olhares desviados na loja de discos ou a brincadeira com o telefone imaginário no restaurante. É um filme simples, com grandes atuações de Hawke e Delpy, que nos faz viajar não só pela Áustria, como também nas possibilidades infinitas do amor.
Aventura

Tico e Teco: Defensores da Lei
Trinta anos após o estrondoso sucesso da animação da dupla de esquilos mais amada do mundo, Tico e Teco ganham um novo filme com ‘Tico e Teco: Defensores da Lei’. Inspirado na série de mesmo nome, sucesso no começo dos anos 1990, o longa-metragem é uma comédia de ação híbrida em live-action e animação, no melhor estilo ‘Uma Cilada para Roger Rabbit’. Na trama, Teco (Andy Samberg) vive do sucesso no passado para manter a fama no presente, enquanto Tico (John Mulaney) é um corretor de seguros. A vida dos dois dá uma reviravolta, porém, quando o telefone toca – e eles recebem um convite inesperado. Com boas sacadas, como a participação de um Peter Pan adulto, o filme sabe como brincar com os clichês que a Disney aprendeu a usar ao longo dos anos, a desconstruir expectativas e, acima de tudo, fazer com que Tico e Teco tenham uma nova chance de serem amados.

Hurricane: Livre como o Vento
Quando uma tempestade força um circo de cavalos a parar em uma pequena cidade, a jovem Ari se encanta com o espetáculo, mas nota o sofrimento de um velho cavalo. Decidida a ajudar o animal, Ari fará grandes amigos e correrá muitos perigos.

Marmaduke
Ainda que a animação seja um pouco ultrapassada, com os personagens apresentando pouquíssima profundidade, é difícil não se encantar com o cachorro Marmaduke. Personagem da produção homônima da Netflix, Marmaduke é bagunceiro e sapeca, com um coração enorme, mas sempre atrás de confusão. As coisas ganham ainda mais escala, porém, quando esse dogue alemão boa-praça entra no mundo das exposições de cães. Bem infantil, o filme deve agradar os pequeninos enquanto os pais podem se distrair com o trabalho de voz de um elenco estelar com nomes como Pete Davidson e JK Simmons.

Bubble
Animação japonesa de visual esplêndido, como é de praxe nas produções cinematográficas de lá, ‘Bubble’ conta uma história inusitada: bolhas que quebraram as leis da gravidade caem sobre o mundo e, isolada do mundo exterior, Tóquio se torna um playground para um grupo de jovens que perderam suas famílias. Dirigido por Tetsurô Araki (‘Ataque dos Titãs’) e roteirizado por Gen Urobuchi (‘Thunderbolt Fantasy’), o longa-metragem provoca estranhamento no público enquanto também não perde tempo em brincar com sentimentos e trazer algumas boas reflexões. O segredo, aqui, é embarcar na proposta maluca de Araki e Urobuchi para pensar com seus próprios botões: o que eu faria nessa situação?
