Por que assistir a este filme?
Kelly Reichardt's "Showing Up" é um comédia-drama cativante e vibrante que explora os dramas diários da família e dos amigos através dos olhos de uma escultora se preparando para abrir uma nova exposição. Michelle Williams entrega uma performance poderosa como a protagonista Lizzy, que deve equilibrar sua vida criativa com as demandas de seus entes queridos. A direção de Reichardt é magistral, e o enredo aparentemente simples do filme é absorvente e instigante. O filme é um testamento ao poder da arte e do artesanato, e deixará o público inspirado e empolgado. "Showing Up" é indispensável para qualquer um que aprecia grandes histórias e atuações excepcionais.

Filmelier
As nossas sugestões
A sculptor preparing to open a new show must balance her creative life with the daily dramas of family and friends, in Kelly Reichardt's vibrant and captivatingly funny portrait of art and craft.
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Do mesmo diretor

Certas Mulheres
Uma verdadeira análise psicológica de quatro mulheres em situações completamente diferentes de suas vidas. Pessoas comuns, mas com grande empatia, com uma história que tem suas nuances nos diálogos e nos pequenos momentos.

First Cow: A Primeira Vaca da América
Na superfície, ‘First Cow: A Primeira Vaca da América’ é um filme simples. Acompanhamos a história de um americano (Cookie, vivido por John Magaro) que conhece um homem chinês (King-Liu, por Orion Lee) durante uma expedição no coração dos Estados Unidos no século XIX. No entanto, logo a diretora Kelly Reichardt (‘Wendy e Lucy’) coloca uma vaca nessa equação. Isso mesmo. Tal qual o animal que cai dos céus em ‘Um Conto Chinês’ se torna um catalisador para algo maior, em ‘First Cow’ o mesmo acontece. Só que, neste caso, a vaca acaba sendo a fonte de dinheiro de Cookie e King-Liu, que roubam leite dessa primeira vaca da região -- que é de propriedade de um rico empresário (Toby Jones). A partir daí, acompanhamos dois efeitos interessantes. Primeiramente, como a amizade desse americano e desse chinês (talvez representando a força de uma parceria comercial dessas duas potências) é forte, resiliente, complementar. Um sabe cozinhar, outro tem a experiência da gastronomia e do comércio. Do outro lado, com esses roubos insistentes do leite do rico empresário, vemos Reichardt colocar o pilar do capitalismo em xeque. Afinal, o que acontece quando um bem, geralmente sob propriedade de uma só pessoa ou empresa, é explorado por trabalhadores diversos, com ideias e criatividade ao máximo? É isso que vemos brilhantemente retratado na tela, numa trama lenta e contemplativa, mas poderosa.
Drama

Maestro
Quando você começa a assistir a Maestro, é natural que espere uma biografia sobre Leonard Bernstein, maestro talentoso e complicado vivido por Bradley Cooper – que assina a direção. No entanto, o que surge na trama não é algo como Tár, mas sim um filme complexo sobre um amor entre Bernstein e Felicia Montealegre (Carey Mulligan). Lento e contemplativo, o longa-metragem foge das armadilhas de transformar essa história em um dramalhão ao estilo História de um Casamento, jogando as emoções em nossa cara. Pelo contrário: Cooper deixa muita coisa subentendida para que nós, o público, possamos sentir o que está acontecendo e não apenas assistir. Por isso, é um filme que exige muito da audiência, que precisa embarcar na ideia e não achá-la apenas monótona. Crítica aqui.

O Mundo Depois de Nós
A paradoxo dos thrillers apocalípticos, especialmente quando adicionam ironia à mistura, é que a crítica e o aviso podem se transformar em catarse e, eventualmente, em frivolidade. Escrito e dirigido por Sam Esmail (criador da série Mr. Robot) com base no romance homônimo de Rumaan Alam, O Mundo Depois de Nós (Leave the World Behind) pertence ao seleto clube de filmes com esse efeito, como Não Olhe para Cima ou O Menu nos últimos anos. A trama segue um casal (Ethan Hawke e Julia Roberts) de Nova Jersey que, em uma viagem de férias com seus filhos para Long Island, vivencia uma série de eventos perturbadores e a chegada de George Scott (Mahershala Ali) e sua filha (Myha’la), os proprietários da casa onde estão hospedados. Desconfiando um do outro e incomunicáveis com o resto do mundo, ambas as famílias precisam enfrentar o que, a cada momento, parece mais uma ameaça existencial. Funciona como um thriller divertido e bem interpretado que proporcionará um ótimo momento, embora não seja tão profundo quanto pretende ser. Leia mais em nossa crítica completa de O Mundo Depois de Nós.

Pedágio
Suellen, uma cobradora de pedágio, percebe que pode usar o seu trabalho para fazer uma renda extra ilegalmente. Mas é tudo por uma causa nobre: financiar a ida de seu filho à caríssima cura gay ministrada por um famoso pastor estrangeiro.

Dias Difíceis
Entre as noites de Natal e Ano Novo, em 29 de dezembro, o detetive Yuji Kudo dirige seu carro para ver sua mãe, que está hospitalizada com um grave problema de saúde. No caminho, recebe um telefonema do delegado perguntando sobre seu envolvimento na criação de um fundo secreto ao mesmo tempo que descobre que sua mãe faleceu. Yuji então acidentalmente bate em um homem com seu carro, que morre na hora. É aí que o protagonista, no hospital, tenta encobrir a morte do homem que atropelou, colocando seu cadáver no caixão de sua mãe. Dias Difíceis, improvável thriller dramático japonês, mostra os efeitos dessa decisão de Yuji, que precisa lidar com uma série de erros que nascem com suas decisões estapafúrdias enquanto é investigado. Estranhamento tenso, mas também emocional, o longa-metragem mostra a qualidade do cineasta Michihito Fujii, que sabe como misturar gêneros em um longa-metragem cheio de improbabilidades, mas verdadeiro.
