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Por que assistir a este filme?
Mia Hansen-Løve é uma das diretoras mais criativas dos anos 2010 e 2020, sendo a responsável por produções como ‘A Ilha de Bergman’ e ‘Maya’. Sabe brincar com roteiro, misturando literatura com cinema, e trazendo emoção sob medida. Isso se repete em 'Uma Bela Manhã’, produção francesa que acompanha a história de uma jovem mulher (Léa Seydoux) que mora com a filha de oito anos enquanto tem um pai que sofre de doença neurodegenerativa. Neste momento, assim, ela vive várias emoções em sua vida: procurar uma casa de repouso decente, cuidar do filho e, ainda, encontrar espaço para amar. Ainda que seja menos criativo do que ‘A Ilha de Bergman’, Hansen-Løve só comprova como é criativa e sabe contar histórias humanas, transitando entre diferentes emoções.

Matheus Mans
Editor do Filmelier
Sandra é uma jovem mãe viúva que equilibra as tarefas de criar sua filha enquanto cuida de seu pai doente, que está batalhando contra uma condição neurológica degenerativa. O velho amigo Clément entra em sua vida, e em uma época de estresse familiar, ela começa um caso ardente.
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A Ilha de Bergman
É compreensível ter um pé atrás antes de assistir a ‘A Ilha de Bergman’. Afinal, colocar um nome como o de um cineasta do porte de Ingmar Bergman no título é coisa para poucos e, querendo ou não, já começa mostrando alguma pretensão. No entanto, que grata surpresa: o longa-metragem é um ótimo acerto. Dirigido pela talentosa Mia Hansen-Løve (de ‘O Que Está Por Vir’), ‘A Ilha de Bergman’ conta a história de um casal de cineastas (Vicky Krieps e Tim Roth) que vai para a ilha de Faro, onde Bergman morava, para encontrar um pouco de paz e inspiração. A ideia dos dois é sair de lá com algumas ideias de roteiro para que possam, nos anos seguintes, comandar novos filmes. No entanto, enquanto estão lá em ambientações de filmes como ‘Cenas de um Casamento’, mais coisas vão nascendo, surgindo, se transformando seja no relacionamento dos dois, seja na forma de encarar a vida, o trabalho, o cinema. Com trabalho de ponta de Krieps e de Roth, que conseguem interpretar essa energia vital em transformação, embarcamos facilmente na trama. O mais interessante de ‘A Ilha de Bergman’, porém, está na forma metalinguística que Hansen-Løve aborda a relação de Chris e Tony com o cinema. Aqui, o principal foco do longa é identificar, desenvolver e se aprofundar na forma que o cinema influencia as nossas vidas e vice-versa. Vicky é influenciada por Bergman. Depois, seu cinema influencia terceiros. Até nos influenciar, do outro lado da tela.
Drama

When You Finish Saving the World
Estreia do astro Jesse Eisenberg na direção de longas, além de assinar o roteiro, When You Finish Saving the World traz toda a essência de Lady Bird, filme indicado ao Oscar de Greta Gerwig: um adolescente (Finn Wolfhard) se sente perdido na vida, enquanto faz apresentações musicais na internet sobre assuntos de sua idade, enquanto a mãe (Julianne Moore), a diretora de um centro de acolhimento de mulheres vítimas de abuso, não o vê como uma pessoa engajada. É aí que o mundo dos dois entra em colisão: o menino começa a tentar se politizar, não só para impressionar a mãe, mas para atrair a atenção de uma garota (Alisha Boe) na escola; enquanto a personagem de Moore começa a tratar um dos garotos no centro de acolhimento, filho de uma vítima, como se fosse seu próprio filho. É um drama doloroso e que, apesar de algumas facilitações e de uma irritação natural que surge com personagens insuportáveis (o que esperar de Eisenberg, não é mesmo?), tem uma alma e um coração para falar sobre a complexidade das relações entre mães e filhos.

A Milhões de Quilômetros
Primeiro longa-metragem americano da cineasta mexicana Alejandra Márquez Abella (conhecida por 'Las niñas bien' e 'El norte sobre el vacío'), que conta a história de José Hernández, o primeiro astronauta de origem mexicana a ir para o espaço. Como tantos outros filmes de "feel good" do manual, 'A Milhões de Quilômetros' ('A Million Miles Away') narra a vida de Hernández (interpretado por Michael Peña, do ‘Homem-Formiga'), desde seu passado trabalhando com seus pais imigrantes no campo, até conhecer sua esposa (Rosa Salazar, de 'Alita: Anjo de Combate') e tentar incansavelmente se juntar ao programa espacial da NASA. É uma história inspiradora de tenacidade que, embora às vezes pareça excessivamente dramática, é poderosa em seu roteiro e nas atuações do elenco principal.

Estranha Forma de Vida
Curta-metragem do talentoso cineasta espanhol Pedro Almodóvar (A Pele que Habito, Madres Paralelas), Estranha Forma de Vida é bem diferente em termos narrativos do que vemos em seu outro curta em inglês, A Voz Humana, mas há uma mesma essência: provocar e questionar a linguagem do cinema. Enquanto o outro fala sobre o caráter de confinamento (e até mesmo de existência) de personagens, este aqui questiona os limites do faroeste. Como? Seguindo os passos de O Segredo de Brokeback Mountain, fala sobre o romance de dois homens (Ethan Hawke e Pedro Pascal) em um cenário que, geralmente, traz apenas uma masculinidade tóxica. Em meia hora, o cineasta espanhol constrói uma narrativa envolvente, falando sobre traição, medo e redenção, em uma trama que nos deixa presos em sua conclusão. E um aviso para quem vai assistir nos cinemas: talvez seja bom deixar a entrevista que é apresentada no final, de uma hora, pra lá. Além de ser longa demais, Almodóvar acaba trazendo informações que atrapalham a experiência no geral.

After: Para Sempre
O último filme da saga segue a versão de Hardin pouco antes de conhecer Tessa e depois que ele a conheceu e começaram seu conturbado relacionamento. After: Para Sempre contará ainda como Hardin melhorou com o tempo. Esse é o capítulo final de Hessa. Será que os dois terão um final feliz depois de Hardin publicar After para o mundo?
