Trailer
Por que assistir a este filme?
A Rua Guaicurus é uma via, em Belo Horizonte, conhecida pela prostituição. Nessa rua, que lembra o centro de qualquer outra grande cidade do País, conta com a particularidade de ter mulheres vendendo seus corpos, por algumas horas, em troca de um suado dinheiro. É a realidade, a vida dessas pessoas. E é sobre isso, justamente, que fala o filme ‘Rua Guaicurus’. Mistura documentário e ficção em uma trama líquida, que nunca se concretiza de fato, o longa-metragem passeia ao redor dos acontecimentos dessa rua mineira. E é aí que já vem a primeira grande sacada de ‘Rua Guaicurus’: a trama e o seu elemento de observação conversam, convivem. Prostitutas são misteriosas. Vivem entre realidade e ficção; verdade e mentira. O filme segue esse caminho. Não sabemos o que é verdade ou não. É uma grande sacada do cineasta João Borges, fazendo com que o filme ganhe camadas e não fique na mesmice. Tudo bem que é um pouco voyeurístico, apesar de se conter em algumas representações, mas funciona. Outro ponto de interesse é como o filme nunca condena essas mulheres: a venda de seus corpos é uma condição dentro de um contexto maior e o filme, acertadamente, nem tenta compreender isso. Sabe que é assim e ponto final, mostrando essa intimidade e como há vida em todo lugar. Até ali na Guaicurus.

Matheus Mans
Editor do Filmelier
A rua Guaicurus é uma das maiores zonas de prostituição do Brasil, localizada no centro da cidade de Belo Horizonte, desde os anos 50. Atualmente funcionam mais de 25 hotéis na região, com aproximadamente três mil trabalhadoras do sexo. O filme vai revelar este enorme complexo de prostituição por meio de situações que eclodem das relações entre suas personagens.
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A Memória Infinita
Ao caminhar numa linha tênue entre o documentário e a ficção com Agente Duplo, a cineasta chilena Maite Alberdi demonstrou uma sensibilidade e compaixão impressionantes ao abordar temas relacionados às doenças próprias do ocaso da vida. A Memória Infinita não é diferente. Este documentário mergulha na intimidade do jornalista Augusto Góngora e de sua esposa, Paulina Urrutia. Ele, no entanto, foi diagnosticado com Alzheimer há oito anos, e agora vivem com ternura e paciência, mas temendo o dia em que ele não mais a reconhecerá. A história não é apenas devastadora – no melhor sentido da palavra – pelo seu drama inerente, mas também é um ensaio sobre a própria memória e sua fragilidade, assim como sobre o papel do cinema como documento para preservar a memória histórica e conscientizar sobre a doença.

Every Body
Dirigido por Julie Cohen (A Juíza), Every Body é um documentário que é imediatamente relevante por celebrar a identidade intersexo e não binária, ao mesmo tempo em que ilustra as lutas cotidianas da comunidade. O filme apresenta os depoimentos de três pessoas intersexo: River Gallo (conhecido por seu papel em Love, Victor), a política Alicia Roth Weige e o estudante Sean Saifa Wal. Através de suas histórias de vergonha e dor, mas também de seu ativismo incansável para acabar com cirurgias não consensuais, aprendemos sobre a importância de conscientizarmo-nos sobre sua identidade. Isso nos ajuda a entender que nossa sociedade e suas convenções de gênero não são (ou não deveriam ser) tão rígidas quanto pensamos.

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Neste documentário profundamente íntimo, o músico Jon Batiste tenta compor uma sinfonia enquanto sua esposa, a escritora Suleika Jaouad, passa por tratamento de câncer.
