Trailer
Por que assistir a este filme?
'Casa de Antiguidades', o primeiro longa do diretor brasileiro João Paulo Maria Miranda, é um filme extremamente peculiar: ainda que traga elementos desse cinema independente brasileiro que vem surgindo em festivais - como uma austeridade na imagem, uma crítica social forte e o afastamento da consolidação do gênero, mesmo que o filme flerte com um realismo mágico -, ele soa muito diferente de outras produções contemporâneas. É um filme contemplativo e disruptivo, que traz o choque pela abjeção imagética, retratando os efeitos de um país fundado no colonialismo e escravidão. A crítica se estabelece de forma óbvia, talvez até por necessidade, apesar de não assumir claramente esse lugar, como por exemplo 'Bacurau' faz com tanta maestria. O grande destaque é para o veterano Antônio Pitanga ('O Pagador de Promessas', 'Barravento'), que carrega o filme com uma força avassaladora e eleva a produção em todos os sentidos. Não é um longa fácil de digerir, mas é uma experiência forte e expressiva, reflexo de nossa sociedade.

Miguel Possebon
Programador de Conteúdo
Em 'Casa de Antiguidades', Cristóvão, um homem mais velho, começa a trabalhar em uma moderna fábrica de laticínios. Ele se sente distante e não se identifica com o lugar, as pessoas e até a sociedade, sofrendo com o preconceito local. Aos poucos, ele vai se aproximando de vacas e bois, se reconectando com sua ancestralidade.
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Onde assistir?
Em breve em casa
Drama
A Sociedade da Neve
Em 1972, um avião fretado para levar um time de rúgbi do Uruguai ao Chile sofre um acidente nos Andes. Presos em um dos ambientes mais inacessíveis e hostis do planeta, os sobreviventes recorrem a medidas extremas para continuar vivos.

O Livro dos Sonhos
Uma bela produção francesa que lida com um tema profundo de maneira acessível e sincera. O Livro dos Sonhos conta a história de uma mulher (Alexandra Lamy) cujo filho de 12 anos entra em coma. Assim, a mãe embarca em uma jornada para realizar as aventuras da lista de desejos, como uma forma de lidar com a perda, mas também para mostrar a beleza do mundo. Como todo filme desse tipo, tem seus clichês, mas se você procura algo que aqueça seu coração, esta é uma excelente opção.

Maestro
Quando você começa a assistir a Maestro, é natural que espere uma biografia sobre Leonard Bernstein, maestro talentoso e complicado vivido por Bradley Cooper – que assina a direção. No entanto, o que surge na trama não é algo como Tár, mas sim um filme complexo sobre um amor entre Bernstein e Felicia Montealegre (Carey Mulligan). Lento e contemplativo, o longa-metragem foge das armadilhas de transformar essa história em um dramalhão ao estilo História de um Casamento, jogando as emoções em nossa cara. Pelo contrário: Cooper deixa muita coisa subentendida para que nós, o público, possamos sentir o que está acontecendo e não apenas assistir. Por isso, é um filme que exige muito da audiência, que precisa embarcar na ideia e não achá-la apenas monótona. Crítica aqui.

Perdida no Deserto
Presa no deserto depois de uma festa secreta, uma jovem precisa enfrentar um camelo vingativo e outros desafios para chegar em casa no horário combinado.
