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Por que assistir a este filme?
Trata-se da primeira produção de Hollywood do diretor David Cronenberg, conhecido também como "o Barão do Sangue", e que usou seu orçamento para criar efeitos especiais impressionantes para a época. Apesar de não ter sido um sucesso nas bilheterias, 'Invasion of the Body Snatchers' (melhor conhecida como 'Videodrome', o título original) foi bem recebida pela crítica, pois reflete sobre temas como entretenimento, tecnologia e mídia. É estranhamente relevante até hoje, na era das redes sociais.

Filmelier
As nossas sugestões
Max Renn, dono de uma pequena emissora de televisão a cabo, capta imagens de pessoas torturadas e mortas. Logo, ele descobre que a transmissão se chama Videodrome, é gerada em Pittsburgh e é muito mais que um mórbido show. Trata-se de um experimento que usa a televisão para alterar permanentemente as percepções das pessoas, causando sérios danos no cérebro.
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Mapas para as Estrelas
Um filme sobre pessoas perdidas, retratando alguns dos perfis que flutuam por Hollywood. No entanto, este não é um longa fácil, para todos os gostos. Indicado para quem quer algo ácido, aparentemente sem rumo, pessimista e perturbador.

Um Método Perigoso
Esta coprodução entre Alemanha e Canadá, mas gravada em inglês e com um grande elenco internacional, mistura realidade e ficção para retratar um dos relacionamentos mais turbulentos da ciência: entre Carl Jung e Sigmund Freud, com Sabina Spielrein (a primeira psicanalista mulher) entre eles. A direção de David Cronenberg (de ‘A Mosca’) é competente, mas o destaque, mesmo, fica nas atuações do trio Michael Fassbender, Keira Knightley e Viggo Mortensen.

Cosmópolis
Baseado no romance de Don DeLillo e dirigido por David Cronenberg (‘A Mosca’), ‘Cosmópolis’ é uma mistura entre suspense e ficção científica distópica, ambientada em um futuro não muito distante. Como tal, é um retrato distante e frio dos milionários e da apatia educada para com as crises humanitárias ao seu redor, insensíveis por seus interesses pessoais e suas vidas pródigas que, paradoxalmente, os deixam famintos por conexões reais - fato simbolizado, em parte, pelo total isolamento do protagonista em sua limusine equipada com tecnologia de ponta e isolamento acústico. Os diálogos são um tanto tensos, talvez para refletir a frieza de uma elite obcecada pela razão e pelo dinheiro, o que acentua um pouco o ritmo tedioso do filme. Seleção oficial do Festival de Cannes 2012, e com a participação da grande Juliette Binoche, Paul Giamatti e Sarah Gadon.

Crash
"Crash", do diretor David Cronenberg, é uma exploração provocativa e perturbadora da fascinação humana pela morte e da erotização dos perigos. O filme acompanha um diretor de TV que se envolve com uma subcultura subterrânea de vítimas de acidentes de carro que usam a energia sexual bruta produzida por suas colisões para rejuvenescer suas vidas sexuais. Apesar da premissa explícita e do conteúdo sexual do filme, a direção clínica de Cronenberg cria uma atmosfera surpreendentemente distante e afastada. No entanto, esta abordagem é, no final das contas, eficaz para destacar o desapego emocional dos personagens e a natureza perturbadora de seu fetiche. Os temas e a imagem do filme são território clássico de Cronenberg, explorando a intersecção entre tecnologia, sexualidade e desejo humano. O elenco, incluindo James Spader e Holly Hunter, oferece ótimas performances, plenamente incorporando as motivações complexas e frequentemente inquietantes dos personagens. "Crash" não é para os fracos, mas para aqueles dispostos a mergulhar em seu mundo escuro e tortuoso, oferece uma experiência cinematográfica impactante e inesquecível.

Marcas da Violência
Do grande diretor David Cronenberg e baseada na HQ homônima de John Wagner e Vince Locke, 'Uma História Violenta' é um enganoso filme, que a princípio parece possuir uma história direta e simples. Indicado para a Palma de Ouro em Cannes e dois Oscars, esta é uma película com personagens complexos, todos bem interpretados pelo incrível elenco liderado por Viggo Mortensen.

Crimes of the Future
"Cirurgia é o novo sexo", sussurra Timlin, personagem de Kristen Stewart, em determinado momento de ‘Crimes of the Future’. Dirigido e roteirizado por David Cronenberg, o filme se situa entre ‘Videodrome’ e ‘Crash: Estranhos Prazeres’. Aqui, a mudança corporal é algo menor. O foco, na verdade, são mudanças internas, dentro do corpo, criando novos órgãos e causando uma "evolução" quase artificial. No centro das atenções estão Saul Tenser (Viggo Mortensen) e Caprice (Léa Seydoux), artistas performáticos focados em "produzir" novos órgãos, tatuá-los ainda dentro do corpo das pessoas e, depois, retirá-los em exibições públicas. Mostra não apenas a capacidade desse homem sempre moribundo em conseguir produzir novos tecidos internos, mas também em como essa mulher consegue fazer mais modificações artificiais (tatuagens) perfeitamente. Em paralelo à isso ainda há a trama de Dotrice (Scott Speedman), um homem que, após o assassinato de seu filho bem no comecinho da trama, começa a ir atrás de Saul. O motivo? Ele quer que o artista faça uma autópsia como obra de arte. Com um estilo noir, com muitas sombras e esse personagem de Saul transitando nesse cenário, ‘Crimes of the Future’ traz algumas reflexões boas. Ainda que não tenha nenhuma novidade nisso, a busca do prazer pela dor é colocada em um cenário extremo aqui, com sequências gore e que devem fazer os estômagos mais sensíveis revirarem. É interessante mostrar essa dor e mutilação chegando em um estágio artístico nesse futuro distópico. Afinal, se dor é prazer, temos aqui apresentações profanas, talvez pornográficas? É um novo e interessante olhar do voyeurismo, que ganha ainda uma pergunta pertinente: até que ponto podemos chegar? Clique aqui para ler a crítica completa.

A Mosca
Essa mistura de ficção científica com terror é mais um bom exemplo, assim como ‘Alien’, de como esses dois gêneros trabalham bem em conjunto. Dirigido por David Cronenberg (de filmes tão provocativos quanto, como ‘Gêmeos’ e ‘Crash’), o longa-metragem conta a história de um cientista (Jeff Goldblum) que desenvolve uma máquina de teletransporte com sucesso. No entanto, as coisas começam a ir mal quando ele faz, sem querer, uma viagem pelo dispositivo com a presença de uma mosca dentro da cabine de teletransporte. Os genes dos dois se misturam. Humano e mosca. Aos poucos, então, esse cientista começa a se metamorfosear em uma criatura horrenda. Chocante, ousado e muito criativo, o longa-metragem tem algumas cenas de revirar o estômago -- a maquiagem de ‘A Mosca’, não é à toa, foi agraciada com o Oscar da categoria em 1987. Mas o filme é mais do que choque e horror. Com uma atuação marcante e certeira de Goldblum (‘Jurassic Park’), a produção também explora os limites do ser humano em um mundo cada vez mais conectado e tecnológico. E, afinal, há uma ironia muito fina nessa história: será que, com a gente cada vez mais imerso dentro de tecnologias, não estamos simplesmente regredindo?
Terror

Não Abra!
Sam está desesperada para se enturmar na escola, rejeitando sua cultura e família indianas para ser como todo mundo. Quando um espírito demoníaco mitológico possui sua ex-melhor amiga, ela deve aceitar sua herança para derrotá-lo.

Feliz Natal
A premissa de um Papai Noel robô que sai do controle e inicia uma onda de assassinatos parece ser própria de um filme série B de baixo orçamento. Essa é exatamente a melhor forma de descrever Feliz Natal (Christmas Bloody Christmas), e isso não é um insulto. No melhor sentido, o filme pega sua premissa e a leva adiante para se tornar uma maratona de sustos e sangue muito divertida, que certamente dará uma reviravolta interessante às suas festas se você estiver cansado de assistir Esqueceram de Mim todos os anos.

Há Algo no Celeiro
Uma família herda uma remota cabana norueguesa com moradores inesperados: Lucas descobre um elfo travesso do folclore antigo que mora no celeiro e tem uma série de regras que a família deve seguir.

Feriado Sangrento
Entre tantas produções de terror, é difícil se destacar com uma trama convincente ou criatividade audiovisual suficiente. Também é difícil atingir o delicado equilíbrio entre humor e violência para criar uma comédia de horror eficaz. Depois de alguns experimentos malsucedidos (inclusive em outros gêneros), o diretor Eli Roth (O Albergue) retorna às suas raízes – e ao básico – com um festim de gore e um humor retorcido, mas eficaz. Em Feriado Sangrento (Thanksgiving), uma tragédia durante o black friday provoca o surgimento de um serial killer inspirado no Dia de Ação de Graças. À medida que vítimas de seus crimes violentos começam a surgir em uma cidade de Massachusetts, os habitantes locais precisam descobrir sua identidade antes que seja tarde demais. Uma história já conhecida, sim, mas com comentários sociais perspicazes e, acima de tudo, um nível de violência tão extremo quanto ridículo e divertido, que certamente satisfará os fãs de gore e do diretor.
