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Depois de homenagear o horror slasher no elogiado ‘X: A Marca da Morte’, o cineasta Ti West se volta ao final dos anos 1910 para contar a história de origem da personagem Maxine e que, aqui, assume de vez o nome Pearl e é novamente interpretada pela brilhante Mia Goth (‘A Cura’, ‘Suspíria’). Na trama, que conta com uma fotografia que remete ao technicolor de filmes como ‘O Mágico de Oz’, acompanhamos a história dessa jovem que não aguenta mais morar na zona rural com sua mãe abusiva e com o pai em estado vegetativo. Entre idas e vindas, erros e acertos, Pearl acaba tendo um surto – por não aguentar mais, por desejar mudança, por ser passada sempre para trás. É uma produção muito mais madura do que o filme anterior, tanto em termos de direção quanto de roteiro, já que o filme sabe desenvolver seus personagens e, acima de tudo, criar um clima de tensão mesmo com cenas absurdamente coloridas e cheias de sol. De novo, vale ressaltar a atuação impactante de Goth, esnobada no Oscar 2023, e que mostra todo seu potencial. Não é à toa que até mesmo o cineasta Martin Scorsese elogiou o filme e a atuação.

Matheus Mans
Editor do Filmelier
Após homenagear o terror slasher no aclamado 'X: A Marca da Morte', o cineasta Ti West volta para o final da década de 1910 para contar a história de origem do personagem Maxine, que aqui assume o nome de Pérola e é mais uma vez interpretada pela brilhante Mia Goth ('A Cura', 'Suspiria'). Na trama, que conta com uma fotografia reminiscente de filmes Technicolor como 'O Mágico de Oz', acompanhamos a história desta jovem que não consegue mais suportar viver no campo com sua mãe abusiva e seu pai em estado vegetativo. Por meio de altos e baixos, erros e acertos, Pérola eventualmente chega a um colapso - por não conseguir aguentar mais, por querer mudança, por sempre ser posta de lado. É uma produção muito mais madura do que o filme anterior, tanto em termos de direção quanto roteiro, já que aqui o longa sabe desenvolver bem seus personagens e, principalmente, criar uma atmosfera tensa mesmo com cenas absurdamente coloridas e ensolaradas. Mais uma vez, vale destacar a impactante performance de Goth, ignorada no Oscar 2023, que mostra todo seu potencial. Não é à toa que mesmo o cineasta Martin Scorsese elogiou o filme e a performance.

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As nossas sugestões
Presa na fazenda isolada de sua família, Pearl deve cuidar de seu pai doente sob a vigilância amarga e autoritária de sua mãe devota. Desejando uma vida glamourosa como viu nos filmes, as ambições, tentações e repressões de Pearl colidem, na impressionante história de origem inspirada em technicolor do icônico vilão de 'X'.
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X: A Marca da Morte
Este é um filme de terror que pode ser considerado uma homenagem aos saudosos slashers dos anos 1970 e também à indústria pornográfica. Na história, um grupo de jovens aluga uma casa remota para gravar um filme adulto, mas os donos da residência são dois idosos sádicos e com problemas sexuais, promovendo uma chacina na equipe do filme. ‘X: A Marca da Morte’ joga em um lugar comum, explora pouco a ousadia dos filmes de terror, vai por caminhos óbvios e fica muito dentro da caixinha. Há alguns momentos ótimos, mas não salvam a ideia do diretor Ti West (‘A Casa do Demônio’). Os grandes destaques do elenco são Mia Goth, que interpreta duas personagens e tem a resiliência que toda produção slasher precisa, e Jenna Ortega, que também fez a nova versão de ‘Pânico’.
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Jogos Mortais X
Jogos Mortais é uma franquia que não sobrevive sem John Kramer – o Jigsaw, responsável pelos jogos macabros que colocam pessoas de moral duvidosa à prova. Sem muita explicação, deixando boa parte do público no escuro, Jogos Mortais X se encaixa entre o primeiro e o segundo filme da franquia. Ou seja: o vilão (ou seria herói?) interpretado por Tobin Bell ainda está vivo, lutando contra o câncer no cérebro. E como surge o jogo mortal deste capítulo? Simples: Kramer compra a ideia de um tratamento milagroso para sua doença no México, mas, depois, percebe que foi vítima de uma artimanha. Uma trapaça. É aí que ele coloca toda sua capacidade como “arquiteto do macabro” à prova, fazendo com que as pessoas envolvidas nesse golpe sofram em jogos perversos. Apesar de dirigido por Kevin Greutert, dos fraquíssimos Jogos Mortais 6 e Jogos Mortais: O Final, o longa-metragem consegue recuperar parte da graça com cenas inacreditáveis (como uma que usa um intestino como corda!) e uma presença mais marcante de Kramer, sempre bem interpretado por Bell. Obviamente, não é um filme que fica marcado na história do cinema ou qualquer coisa do tipo. Mas dá pra se divertir enquanto foge com os olhos de ossos sendo quebrados, olhos sendo puxados por aspiradores e cabeças sendo decepadas.

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