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Por que assistir a este filme?
Harry Haft (Ben Foster) poderia ser apenas mais uma história de um homem judeu que se perdeu nas garras do nazismo e pereceu nos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, algo faz com que ele sobreviva para contar a história: o boxe. Isso mesmo. A habilidade do homem em se sair bem em um ringue de luta faz com que nazistas o transformem em um entretenimento nos campos -- e o deixem por ali tempo o bastante para sair de lá. Essa é a história de ‘A Luta de uma Vida’. Dirigido por Barry Levinson (‘Rain Man’), o longa-metragem se ancora em dois momentos na vida de Haft. Primeiramente, no campo de concentração, quando usa o boxe como sua única arma contra os nazistas. Ben Foster está transformado fisicamente. No entanto, são nessas cenas que temos as maiores obviedades de ‘A Luta de uma Vida’: o preto e branco, a forma de retratar os campos de concentração, a trama absolutamente linear e sem surpresas. É o óbvio do óbvio, como já vimos aos montes por aí e sem qualquer inspiração de Levinson. O segundo momento da trama, assinada por Justine Juel Gillmer (‘A Roda do Tempo’), trata da vida de Haft nos EUA, batalhando para ser um lutador de boxe profissional -- não só para ter uma carreira, como também para tentar se tornar conhecido a ponto de sua namorada, também levada para os campos, a encontre. É o ponto forte de ‘A Luta de uma Vida’, quando temos a carga dramática mais interessante do longa. Não só a luta pelo mercado do boxe, como também essa complexidade em esquecer o passado, mas sempre retornar à ele. Uma história que, ainda que óbvia, transpira superação. Pra se inspirar.

Matheus Mans
Editor do Filmelier
O filme acompanhamos a história de Harry Haft, um boxeador que lutou contra outros prisioneiros nos campos de concentração para sobreviver após a segunda guerra mundial. Assombrado por memórias e pela culpa, ele tenta usar lutas de alto nível contra lendas do boxe como Rocky Marciano como uma maneira de encontrar seu primeiro amor novamente.
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