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Por que assistir a este filme?
Vagamente inspirada no clássico dos anos 80 também chamado 'Teen Wolf' (estrelado por Michael J. Fox), a série da MTV 'Teen Wolf' fez muito sucesso na década de 2010, aproveitando a onda de séries sobrenaturais e juvenis como 'Supernatural' ou 'True Blood'. A série foi concluída em 2017, após seis temporadas. Anos depois, 'Teen Wolf: O Filme' retoma a história de Scott McCall, que não é mais um lobo adolescente, mas ainda deve defender sua cidade da pior ameaça de todas. O filme traz de volta vários membros do elenco original (incluindo o protagonista, Tyler Posey), então será um deleite para os fãs da série, embora não ofereça muito para quem não a conhece (ou para quem espera algo parecido com a versão original de Michael J. Fox).

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As nossas sugestões
Os lobos estão uivando mais uma vez quando um antigo ser malvado e assustador emerge em Beacon Hills. Scott McCall deve reunir novos aliados e amigos confiáveis para lutar contra o inimigo.
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Highlander: O Guerreiro Imortal
‘Highlander: O Guerreiro Imortal’ é, certamente, o puro suco dos anos 1980. O roteiro apresenta Connor MacLeod, um homem que se vê amaldiçoado pela vida eterna e pela dor de perder todos que ama - isso enquanto é obrigado a disputar um jogo doentio contra os outros imortais para descobrir quem será o último. Uma jornada que começa nas Highlands da Escócia do século XVI, atravessa a Europa e chega em uma Nova York suja da década de 80. Por isso, reúne atrativos para os fãs de filmes de ação e também para aqueles que procuram referências históricas. A direção é do australiano Russell Mulcahy, que traz uma linguagem de videoclipes em uma época em que a MTV começava a ditar a estética da cultura pop. Já Christopher Lambert - um americano de família francesa - vive o protagonista irlandês, enquanto o escocês Sean Connery interpreta um egipcio com nome espanhol chamado Juan Sánchez-Villalobos Ramírez. A salada ganha o seu tempero mais gostoso com a ótima trilha sonora original do Queen, com sucessos como ‘Princes of the Universe’ e a balada ‘Who Wants to Live Forever’. Tinha tudo para dar errado, mas o resultado é tão delicioso que quebraram o molde: nenhuma continuação chega perto do primeiro filme (a série de TV tem os seus bons momentos, ao menos).
Ficção científica e fantasia

Os Cinco Diabos
“Viagens no tempo propiciadas pelo olfato” são uma ideia tão estranha que não deveria funcionar em um thriller queer sobre um impactante crime no passado que transforma a vida de uma família. No entanto, não há outra forma de descrever Os cinco diabos, da diretora Léa Mysius (roteirista de Paris, distrito 13). Com fenomenais atuações de Adèle Exarchopoulos (Azul é a Cor Mais Quente), Swala Emati e a pequena Sally Dramé, a película conta a história de uma mulher (Exarchopoulos), seu marido e sua filha (Dramé), cujas vidas são alteradas pela reaparição de sua cunhada (Emati), que tem um passado com ela, e que a menina começa a descobrir viajando para o passado. Trata-se de uma estranha (mas poderosa) história de realismo mágico que transcende gêneros – passa do thriller ao romance até à fantasia– e que explora como nossas lutas pessoais podem ter efeitos irreparáveis em nossos vínculos afetivos.

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