Muti: Crime e Poder (2023)
Muti: Crime e Poder
”Lucas Boyd, detetive aposentado, se une ao Dr. Mackles para caçar um assassino em série que imita antigos rituais.”
Em breve em casa
Trailer
Sinopse do filme
Lucas Boyd é um detetive à beira da aposentadoria que se sente incapaz de lidar com a morte de sua filha jovem. Então, ele embarca em uma jornada insana e complexa para caçar um assassino em série que está aterrorizando a cidade. Para isso, se unirá ao professor de Estudos Africanos, Dr. Mackles, para rastrear o criminoso que está imitando um antigo ritual.
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Do mesmo diretor
A Rosa Venenosa
Foi-se o tempo em que um filme protagonizado por John Travolta (‘Pulp Fiction’) e Morgan Freeman (‘Seven’) era certeza de um entretenimento bom e garantido. ‘A Rosa Venenosa’ une esses dois astros, além de Brendan Fraser (‘A Múmia’), e ainda assim apresenta resultados medianos — para não dizer realmente embaraçosos. Aqui, encontramos um thriller com ares de cinema noir para acompanhar a jornada de uma investigação tradicional, sem grandes momentos. Não é à toa que dá para sacar a conclusão da história vendo apenas o trailer. Fãs de suspenses desafiadores, sem dúvidas, vão se frustrar. No entanto, ainda é interessante ver Travolta e Freeman juntos nas telonas. Uma dupla com carreiras de respeito e que, infelizmente, se encontram pela primeira vez nos cinemas neste filme tão abaixo do esperado. Dá para passar o tempo e se divertir, nada mais do que isso.
Conquista
Ruby Rose se junta a Morgan Freeman neste filme de ação, que como grande parte das produções deste gênero, trata de vingança e resgate. Na trama, Rose interpreta uma mãe tentando deixar no passado que já foi uma traficante de drogas russa, mas um policial aposentado (Freeman) sequestra sua filha, forçando-a a voltar a ativa. ‘Conquista’ é mais um filme genérico carregado de cenas explosivas, o grande diferencial é que no lugar de um protagonista homem, temos uma mulher.
Vigaristas em Hollywood
Geralmente, filmes que homenageiam o cinema são recheados de momentos grandiosos e aquele desejo frequente de abocanhar um espaço na temporada de premiações — é o caso de ‘Mank’, ‘Era Uma Vez em… Hollywood’, ‘O Artista’ e por aí vai. Por isso é tão inusitado um filme como ‘Vigaristas em Hollywood’. Remake do filme ‘The Comeback Trail’, de 1982, o longa-metragem conta a história de um produtor fracassado (Robert De Niro) que vê em um astro decadente do faroeste (Tommy Lee Jones) uma chance de redenção. Mas não por conta de um bom filme, mas sim pelo dinheiro que pode ganhar do seguro caso essa estrela do cinema morra no set de filmagens. Pois é. A partir desse ponto de partida um tanto quanto fúnebre, o cineasta George Gallo (‘Os Bad Boys’) vai colocando pimenta na discussão sobre o que é Hollywood de fato, ainda que não chegue a ser um comentário realmente potente sobre a indústria cinematográfica. O besteirol do humor, aliado com alguns momentos realmente constrangedores, impedem que esse caminho aconteça. Ainda assim, há espaço aqui para se divertir — principalmente com a atuação canastrona de De Niro (‘O Irlandês’) — e, de alguma forma, dar alguns cutucões no status quo de Hollywood.
Suspense
A Origem do Medo
O impressionante filme de estreia do diretor Andrew Cumming é o que acontece quando você leva o thriller de terror e sobrevivência aos seus elementos mais básicos, em mais de um sentido. A Origem do Medo se passa na Idade da Pedra, 45 mil anos atrás, e segue um pequeno grupo de pessoas tentando construir um novo lar em um local desolado. No entanto, ao cair da escuridão, percebem que não estão sozinhos, e que nas sombras espreita um mal que busca consumi-los. O grande mérito do filme é criar uma atmosfera que nos conecta com nosso medo mais primitivo e natural: o medo de morrer a qualquer momento, pela fragilidade humana diante dos perigos do mundo. A escuridão e a incerteza são os grandes monstros aqui, algo que poucos filmes de terror conseguem transmitir com eficácia.
Contra o Mundo
Em Contra o Mundo (Boy Kills World), Bill Skarsgård (IT: A Coisa) é mais um protagonista um tanto perturbado. Aqui, ele jura vingança depois que sua família é assassinada por Hilda Van Der Koy (Famke Janssen), a matriarca perturbada que deixou o menino órfão, surdo e sem voz. Com toques de John Wick, o rapaz busca se tornar um instrumento de morte e promete causar um caos sangrento -- ideal para aquelas pessoas que adoram um filme sem muitos escrúpulos e um visual bonito de se ver. Não traz nada de muito novo ao gênero, mas pelo menos diverte.
Motel Destino
Amor entre um jovem que vive contra um sistema que o quer morto e uma mulher que resiste aos ataques do patriarcado contra sua própria vida.
Ursinho Pooh: Sangue e Mel 2
Ursinho Pooh: Sangue e Mel 2 (Winnie the Pooh: Blood and Honey 2) é a improvável sequência do longa-metragem que colocou os personagens desse universo lúdico e infantil dentro de um mundo de violência e horror. Não espere aqui, porém, uma produção tão fraca quanto o filme anterior: com a boa bilheteria do primeiro capítulo, a produção teve mais dinheiro para investir e, com isso, Ursinho Pooh: Sangue e Mel 2 consegue ser mais realista, violento e impressionante em comparação com o primeiro filme. As máscaras dos personagens dão bem mais medo -- e deixa de ser aquela galhofa completa. Ainda é difícil levar o filme totalmente a sério, principalmente com essa premissa bizarra de Pooh e seus amigos buscando vingança sanguinária, mas já dá para sentir mais medo e, principalmente, embarcar na onda de violência que o filme promove. Para se divertir com a galera.
