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Por que assistir a este filme?
Adaptação da grande epopeia de terror do mestre Stephen King pelas mãos do diretor Andy Muschietti. Com mais de mil páginas na versão literária, o longa-metragem traz apenas a primeira parte da história original - trocando os anos 1950 pela década de 1980, além de outras mudanças. Um enredo sobre a perda da inocência e a descoberta do medo da morte, ainda que sem o mesmo brilho da versão original ou da adaptação para a TV dos anos 1980. Destaque para Bill Skarsgård, que está realmente assustador.

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As nossas sugestões
O suspense de terror é baseado no livro bastante popular de mesmo nome de Stephen King, que tem aterrorizado leitores por décadas. Quando as crianças da cidade de Derry no Maine começam a desaparecer, um grupo de jovens se depara com seus maiores medos ao enfrentar um palhaço diabólico chamado Pennywise, cuja história de assassinatos e violência remonta há séculos.
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Do mesmo diretor

It: Capítulo Dois
‘IT: Capítulo 2’ é a demonstração de que mais nem sempre significa melhor, pois o filme se arrasta em boa parte de seu longo segundo ato. O livro de Stephen King sempre foi considerado um de seus trabalhos mais difíceis de adaptar para a tela e, com a segunda parte, o diretor Andy Muschietti alcança um resultado não impecável, mas satisfatório ao repetir a fórmula da primeira: um elenco inigualável e um roteiro que, na maioria das vezes, abre mão de seus elementos místicos mais abstratos para se aproximar de um blockbuster tradicional. É uma conclusão digna, mas muito diferente o anterior – portanto, não espere tanta tensão e sustos fáceis. O objetivo do filme é causar catarse, então o humor é a ordem do dia, às vezes em excesso e até involuntariamente. Ao menos temos uma justa homenagem ao próprio King, que aparece como balconista de loja enquanto bebe um chimarrão com o escudo do Club Atlético Independiente (o diretor é um “hincha” fanático pela agremiação argentina).
Terror

Medusa
Filme brasileiro que levou o San Sebastián International Film Festival em 2021, ‘Medusa’ é um filme que reflete com poesia, crueza e exatidão sobre os tempos obscuros que o Brasil viveu no final dos anos 2010 e começo dos anos 2020. A história, afinal, reflete sobre a influência cristã na sociedade brasileira ao acompanhar a jornada de Mariana, uma jovem que faz de tudo para se manter nos padrões dessa sociedade cristã – inclusive forçando outras pessoas a seguirem esses padrões, forçando com uma espécie de gangue ao melhor estilo ‘Laranja Mecânica’. Com toques de horror, a cineasta Anita Rocha da Silveira olha com preocupação para essa influência religiosa no Brasil, mas sempre apontando como isso acaba sendo uma construção artificial e que atinge todas as pessoas.

Descida ao Inferno
'Descida ao Inferno' é baseado no curta-metragem 'The Ten Steps' dirigido pelo próprio diretor do filme, Brendan Muldowney, em 2004, que foi amplamente reconhecido pela crítica e premiado no Festival de Sitges no mesmo ano. A história é sobre uma mulher que deve descobrir a verdade por trás de sua casa depois que sua filha desaparece nas mãos de uma entidade maligna. É um filme que explora o sobrenatural, mas a partir de uma perspectiva da cultura pagã. Além disso, a atriz Elisha Cuthbert retorna ao gênero pela primeira vez desde sua participação no remake de 'A Casa de Cera' em 2005.

13 Exorcismos
Filmes de exorcismos, com exceção de alguns clássicos do gênero, como ‘O Exorcista’ e ‘O Exorcismo de Emily Rose’, são majoritariamente panfletos religiosos. Afinal, colocam representantes da Igreja (padres, geralmente) como salvadores de possuídos -- deixando de lado outras soluções e outras possibilidades para aquilo acontecer. ‘13 Exorcismos’ começa exatamente assim: a jovem Laura (María Romanillos) brinca com o que não deve e, depois, começa a apresentar os primeiros sintomas de estar possuída. Vê assombrações, escuta vozes. Até o fim do segundo ato, o diretor Jacobo Martínez (‘Grande Hotel’) insere elementos que nos fazem pensar que o longa espanhol vai seguir por outros caminhos. Ao invés de trazer elementos apenas de possessão, o roteiro conta com acontecimentos que provocam o público a pensar que Laura tem, na verdade, algum tipo de condição psicológica grave. Ela não toma remédios, tem familiares também com questões e tem sintomas claros de esquizofrenia. O filme, assim, parece que vai seguir por um caminho de problematizar o exorcismo, apontando para casos em que, ao invés de tratar como uma questão médica e psicológica, familiares e Igreja veem tudo como obra do demônio. Seria uma sacada genial. Mas não: ‘13 Exorcismos’, de uma hora pra outra, desiste dessa ideia e parte de novo para o terrorzão. Há algumas coisas que funcionam aqui e ali, como o design de som e a atuação da jovem María Romanillos (‘Consequências’), mas para por aí: o filme é um terror banal, sem nada de novo, para levar alguns sustos e se divertir com os amigos.

Re/Member
Mais um dia, mais um filme com loops temporais no estilo de 'Feitiço do Tempo'. Embora uma comparação mais adequada seja o slasher 'A Morte Te Dá Parabéns'. Dirigido pelo japonês Eiichirô Hasumi (de 'Assassination Classroom' e 'Resident Evil: No Escuro Absoluto'), este filme exclusivo da Netflix conta a história de seis estudantes presos em um loop temporal, onde estão condenados a morrer brutalmente repetidas vezes até encontrarem os restos de uma vítima desconhecida. A premissa dá frescor ao que, de outra forma, seria um filme de terror comum. Não é tão bom quanto 'A Morte Te Dá Parabéns' ou sua sequência, mas você se divertirá se gostar de gore.
