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Por que assistir a este filme?
Conhece a expressão "em time que está ganhando, não se mexe"? Ela, sem dúvida alguma, pode ser aplicada na história envolvendo a franquia 'Millennium'. Inspirada nos livros do falecido Stieg Larsson, a saga de filmes começou com a adaptação sueca, com Michael Nyqvist e Noomi Rapace como Mikael e Lisbeth. Foi uma trilogia bem feita, sob medida. Depois, a Sony Pictures tomou para si a responsabilidade de fazer a versão americana. Mais um acerto com 'Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres', dirigido por David Fincher e protagonizado por Rooney Mara e Daniel Craig. Só que, ao invés de continuarem de onde parou, em 2018, o estúdio resolveu fazer um reboot com 'Millennium: A Garota Na Teia De Aranha', inspirado em um livro escrito depois da morte de Larsson pelo escritor David Lagercrantz. No lugar de Craig e Mara, os atores Sverrir Gudnason e Claire Foy (de 'The Crown'). Ainda que bem intencionado e estiloso, podendo agradar aqueles que não conhecem a história pregressa dessa franquia, 'Millennium: A Garota Na Teia De Aranha' chama a atenção por seu tom bem diferente dos demais. O cineasta Fede Alvarez ('O Homem nas Trevas') deixa tudo mais lento, contemplativo, criando um suspense calcado na ambientação. O destaque mesmo fica para Foy que, depois de viver a Rainha na série da Netflix, traz uma interpretação diferente para Lisbeth Salander, uma das personagens mais marcantes da literatura nórdica.

Matheus Mans
Editor do Filmelier
A jovem hacker Lisbeth Salander e o jornalista Mikael Blomkvist encontram-se presos em uma teia de espiões, criminosos e funcionários corruptos do governo. Escrito pelo jornalista e autor sueco David Lagercrantz, em adição à série 'Millennium', de Stieg Larsson.
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A Morte Do Demônio
Apontado como uma "reencarnação" da primeira edição da franquia 'Evil Dead' criada por Sam Raimi, este filme pode ser resumido como um remake muito mais sério, com quase a mesma premissa, mas sem o Ash Williams (Bruce Campbell). Um grupo de jovens amigos decide passar um fim de semana em uma cabana remota no meio da floresta, mas a infeliz descoberta do Livro dos Mortos (ou Necronomicon) os coloca contra possessões demoníacas brutais. A comédia física estabelecida por Campbell e Raimi desde a segunda edição é esquecida aqui, em favor de um subtexto sobre dependência e doenças mentais que funciona surpreendentemente bem junto com um nível extremo de violência, talvez o maior da franquia. Embora desvie do que tinha sido visto nas edições anteriores em termos de tom, é uma adição digna - e eficaz - à icônica franquia de terror.

O Homem Nas Trevas
Em um primeiro momento, assaltar a casa de um cego parece ser uma tarefa simples. Até mesmo cruel, já que o deficiente visual não poderia se defender apropriadamente. No entanto, não é o caso do cego do longa-metragem ‘O Homem nas Trevas’. Filme elogiado pela crítica e sucesso inesperado de bilheteria, o filme acompanha as desventuras de um grupo de jovens assaltantes que entra na casa de um homem idoso que não enxerga. O que eles não esperam é que o deficiente domina artes marciais e vai começar uma verdadeira corrida de gato e rato -- mesmo sem enxergar um palmo à frente. Ainda que o diretor e roteirista Fede Alvarez (‘A Morte do Demônio’) cometa alguns exageros, como na cena que envolve uma seringa, o ritmo é de segurar a respiração, como o título original, em inglês, sugere. Daqueles entretenimentos bons, tensos e que te fazem ficar preso na poltrona de casa. Destaque, principalmente, para a atuação Stephen Lang (‘Avatar’).
Drama

Cassandro
Interessante cinebiografia estrelada por Gael García Bernal, Cassandro acompanha a jornada de Saúl Armendáriz e seu personagem excêntrico Cassandro, lutador amador gay de El Paso que ascendeu ao estrelato internacional. Dirigido por Roger Ross Williams, vencedor do Oscar pelo documentário Life, Animated, o longa-metragem traz não apenas a história de Saúl com a Luta Livre, mas também ele se compreendendo como uma pessoa LGBTQIA+ e encontrando forças para superar diversos desafios que existem nesse mundo.

Nosso Sonho
Claudinho e Buchecha é frequentemente reconhecida, e com razão, como um dos pilares da música popular brasileira atual – com base no funk melódico, no embalo do sucesso absoluto do Furacão 2000. No entanto, mais do que uma história de sucesso, há uma tragédia que envolve a jornada da dupla: a morte de Claudinho em um acidente de trânsito no início dos anos 2000. E é justamente essa história de sucesso, mas com esse ponto tão trágico, que é contada no drama biográfico Nosso Sonho. Com atuações marcantes (pra não dizer históricas) de Lucas Penteado e Juan Paiva, o longa-metragem segue todos os padrões do gênero das biografias, mas acerta ao rechear a história com momentos fortes de emoção, fazendo com que o público viaje no tempo com Só Love ou Quero te Encontrar.

Destinos Opostos
Um milionário precisa voltar às origens no Pantanal após a morte de seu pai. Ao retornar à fazenda onde cresceu, terá que tomar decisões que o colocarão frente a frente com memórias e sentimentos capazes de mudar tudo em que acredita.

When You Finish Saving the World
Estreia do astro Jesse Eisenberg na direção de longas, além de assinar o roteiro, When You Finish Saving the World traz toda a essência de Lady Bird, filme indicado ao Oscar de Greta Gerwig: um adolescente (Finn Wolfhard) se sente perdido na vida, enquanto faz apresentações musicais na internet sobre assuntos de sua idade, enquanto a mãe (Julianne Moore), a diretora de um centro de acolhimento de mulheres vítimas de abuso, não o vê como uma pessoa engajada. É aí que o mundo dos dois entra em colisão: o menino começa a tentar se politizar, não só para impressionar a mãe, mas para atrair a atenção de uma garota (Alisha Boe) na escola; enquanto a personagem de Moore começa a tratar um dos garotos no centro de acolhimento, filho de uma vítima, como se fosse seu próprio filho. É um drama doloroso e que, apesar de algumas facilitações e de uma irritação natural que surge com personagens insuportáveis (o que esperar de Eisenberg, não é mesmo?), tem uma alma e um coração para falar sobre a complexidade das relações entre mães e filhos.
