Asako I & II (2018)
Asako I & II
”Uma jovem se apaixona por um rapaz misterioso, mas ele desaparece. Dois anos depois, ela conhece um homem idêntico, mas com personalidade diferente.”
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Por que assistir a este filme?
Este é um triangulo amoroso diferente: uma mesma mulher, em momentos diferentes de sua vida, se apaixona por dois homens completamente idênticos, mas com personalidades completamente dispares – o que deixa Asako completamente confusa. Um romance filosófico, que nos faz pensar, e que foi selecionado no Festival de Cannes de 2018.
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Sinopse do filme
Asako tem 21 anos e mora em Osaka. Ela se apaixona por Baku, um rapaz de espírito livre e misterioso. Porém, ele desaparece de sua vida de repente. Passados dois anos, Asako agora vive em Tokyo. Ela acaba conhecendo Ryohei, um assalariado que se parece com Baku, mas com uma personalidade completamente diferente dele.
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Do mesmo diretor
Roda do Destino
O diretor japonês Ryûsuke Hamaguchi traz um inesperado triângulo amoroso em ‘Roda do Destino’, filme que tem o mérito de mudar momentaneamente a forma como encaramos a passagem do tempo. Por meio de três histórias, a trama mostra como a escolha de cada personagem pode mudar o destino, o que nos faz refletir sobre nossas próprias vidas. A leveza, renascimento e esperança são os grandes charmes dessa produção. Esse é o segundo filme que Hamaguchi fez em 2021, o outro trabalho dele é ‘Drive My Car’ - produção muito elogiada pela crítica e indicada ao Globo de Ouro.
Drive My Car
Inspirado no conto homônimo do escritor japonês Haruki Murakami, ‘Drive My Car’ é um exemplo de como a metalinguagem no cinema consegue entrelaçar a literatura e também o teatro de uma forma bem construída. O filme de Ryusuke Hamaguchi, indicado a quatro Oscars, faz uma poética reflexão sobre amor, luto e superação. Ao longo de três horas, o diretor compõe todo o dilema da vida do protagonista, interpretado por Hidetoshi Nishijima (que está incrível no personagem), e nos faz entender um pouco mais sobre como a cultura japonesa lida com perdas. O cinema do leste asiatico costuma ser um pouco mais distante nesta questão e ‘Drive My Car’ traz uma outra visão disso - tendo em mente o olhar ocidental, claro. É um filme muito humano sobre uma sociedade que lida com a perda de uma forma muito diferente da nossa, mas ainda assim é possível criar uma conexão, pois, no fundo, só queremos seguir em frente. Os diálogos são extremamente bem-feitos e intensos. O final é muito bonito, trazendo uma peça do dramaturgo e escritor russo Anton Tchekhov, ‘Tio Vânia’, que faz parte de toda a construção metalinguística da história.
Drama
Eles Não Envelhecerão
Utilizando tecnologia de ponta para transformar áudios e imagens arquivadas há mais de um século, Peter Jackson dá vida às pessoas que melhor podem contar a história da Primeira Guerra Mundial: os homens que estiveram lá. Motivado por um interesse pessoal no conflito, Jackson se propõe a explorar o dia-a-dia desses combatentes.
Glória Feita de Sangue
Este poderoso filme baseado em fatos reais denuncia o absurdo da guerra e é estrelado por Kirk Douglas, no papel de um comandante que defende três bodes expiatórios durante julgamento por uma ofensiva fracassada que aconteceu dentro do exército francês em 1916.
Como el mar
Como el mar é um filme argentino em que uma jovem mulher, Azul (Zoe Hochbaum), descobre que quem ela pensava ser sua irmã mais velha (Sofía Gala Castiglione) é, na verdade, sua verdadeira mãe, e que a mãe que acabou de morrer era, na realidade, sua avó. Em busca de respostas sobre seu pai, ambas embarcam em uma viagem ao Uruguai, onde precisarão transformar o laço que as une. Trata-se de um filme de estrada de ritmo lento e contemplativo, que se detém mais em explorar sentimentos do que acontecimentos, o que pode parecer muito simples para quem busca dramas complexos. No entanto, é um filme emotivo, e a participação da lendária Carmen Maura (Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos) certamente vale a pena ser vista.
