Trailer
Sinopse
Quando o jovem Josh Wheaton entra na universidade, ele conhece um arrogante professor de filosofia que não acredita em Deus. O aluno reafirma sua fé, e é desafiado pelo professor a comprovar a existência de Deus. Começa uma batalha entre os dois homens, que estão dispostos a tudo para justificar o seu ponto de vista - até se afastar das pessoas mais importantes para eles.
Ficha técnica
Por que assistir a este filme?
Primeira parte da trilogia cristã que foi sucesso nos cinemas. Na história, Kevin Sorbo (o eterno Hércules da série de TV) vive um professor universitário ateu que argumenta que Deus está morto – até que encontra um aluno que acredita na existência de Deus e que está disposto a provar que está certo. A partir daí, o longa-metragem apresenta histórias de fé que se entrelaçam, provando o ponto do aluno. O elenco conta ainda com rosto conhecido do público: o de Dean Cain, que foi o Superman na série dos anos 1990. Com tudo isso, o filme traz uma mensagem que cativa o espectador mais alinhado com as temáticas cristãs, mas que pode soar forçado para aqueles que refutem os temas apontados pela produção.

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Do mesmo diretor

Invencível: Caminho da Redenção
‘Invencível: Caminho da Redenção’ é a continuação direta de ‘Invencível’, aquele filme dirigido pela Angelina Jolie sobre Louis Zamperini, que competiu como atleta na Olímpiada de Berlim, em 1936, e lutou na Segunda Guerra Mundial como soldado – sobrevivendo após seu avião cair e ficar por 47 dias no mar. Esta segunda parte se passa após Zamperini retornar aos EUA, em uma história sobre a religião cristã e espiritualidade. Indicado para quem gosta de contos de superação por meio da fé.

Deus Não Está Morto 2
Segunda parte da trilogia ‘Deus Não Está Morto’, que, de certa forma, amplia o debate do longa-metragem original. Desta vez a protagonista é Melissa Joan Hart (que você deve conhecer de séries como ‘Clarissa Sabe Tudo’ e da versão original de ‘Sabrina’), uma professora cristã que acaba defendendo a existência de Jesus em sala de aula, o que inicia um debate sobre o uso ou não da religião em sala de aula – que vai até os tribunais. Se por um lado o filme é carrega muito nas cores sobre perseguição religiosa, o tema em si é extremamente pertinente e atual no Brasil de hoje, no qual se discute doutrinação e representação político-religiosa na sala de aula.
Drama

Deception
Adaptação do romance ‘Deception’ do escritor Phillip Roth, esta é versão francesa do diretor Arnaud Desplechin e fez parte da seleção do Festival de Cannes 2021. O filme segue Phillip (Denis Podalydès), um escritor americano que vive em Londres (que só fala francês) e seus relacionamentos com diversas mulheres. Contracenando com ele temos Léa Seydoux, que dá vida a uma inglesa casada, descontente com o relacionamento, e que tem um caso com o escritor. À medida que conhecemos cada uma das mulheres, fica claro que elas são apenas corpos que usamos para atrair o ego do personagem central, dono de uma total falta de consciência de seus maus tratos, o que é desconcertante. A trama ainda discute sexismo e misoginia de uma forma deveras problemática. É palatável dizer que essa é uma adaptação pretensiosa que reduz totalmente as personagens femininas ao sofrimento, mulheres irracionais que procuram um homem para serem salvas. A atuação de Seydoux é um motivo para assistir ao filme, mas mesmo isso não pode salvar um roteiro que usa a misoginia como fio condutor.

Pureza
Baseado na história real de Pureza Lopes Loyola, uma mãe que fez o possível e o impossível para encontrar seu filho e se tornou um símbolo do combate ao trabalho escravo. No filme, Dira Paes dá vida a essa mulher real e faz um trabalho delicado, potente e bonito. Com direção de Renato Barbieri (‘Cora Coralina: Todas as Vidas’), consegue construir bem está cinebiografia, com a dose necessária de emoção e desenvolvimento dos personagens. ‘Pureza’ tem uma fotografia belíssima, que destaca o poder da floresta amazônica. Sem dúvida, temos aqui uma história que merece ser conhecida.

Mentes Extraordinárias
Alexandre Jollien é um filósofo e escritor suíço que, quando nasceu, passou por um problema: o cordão umbilical enroscou em seu pescoço e, por conta desse estrangulamento, teve paralisia cerebral. Dos três aos vinte anos, viveu em uma instituição especializada para deficientes até que entrou na universidade para obter uma licenciatura em letras e, depois, um mestrado em filosofia. Em 2022, ele é o protagonista absoluto do bonito ‘Mentes Extraordinárias’. O longa-metragem conta a história de Louis (Bernard Campan), um agente funerário que atropela Igor (Jollien), um rapaz esforçado e com deficiência mental. Esse acidente une os dois em uma viagem à França adentro. É um típico road movie, que se vale da movimentação em uma estrada (ou qualquer outra coisa equivalente), para desenvolver os personagens e, acima de tudo, a relação entre pessoas -- neste caso, os diferentes Igor e Louis. ‘Mentes Extraordinárias’ já começa com o pé direito, colocando um deficiente mental no papel de um deficiente mental. Não é como ‘A Teoria de Tudo’, por exemplo, que coloca um ator que não entende a força e os desafios de uma deficiência. A direção do filme, que é assinada pelos dois protagonistas Bernard e Jollien, abraça a diversidade e coloca o longa-metragem em outra prateleira. Há diversidade, há respeito e inclusão, em um filme que também acerta na emoção, na beleza e na poesia.

A Felicidade das Coisas
Paula é uma mulher chegando na casa dos 40 anos e que tem um sonho: construir uma piscina para os filhos na sua modesta casa de praia, na cidade de Caraguatatuba, no interior de São Paulo. Esse sonho, em conjunto com esse cenário inesperado da cidade litorânea e uma relação conturbada com a família no momento, se tornam o motor de ‘A Felicidade das Coisas’. Facilmente relacionável com ‘Benzinho’, não só pela piscina, mas também pelos sonhos de uma classe média brasileira típica, o longa-metragem de estreia de Thais Fujinaga traz memórias, nostalgias e sonhos, realizados ou não, que falam muito sobre a própria realizadora, mas que podem ser facilmente identificáveis pelo público – que não necessariamente queria uma piscina na casa de praia, mas que sonhava em encontrar a felicidade nas coisas. Bom filme de estreia de Thais, que traz mais um olhar apurado sobre a vida dos brasileiros indo para além das grandes cidades e centros urbanos do país.
