Filmes deixando a Netflix em junho de 2018

Uma história tocante sobre crescer, enfrentar o mundo, entender a si mesmo e ao próximo. Dividido em três partes, a história (que venceu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado) passa pela infância, adolescência e vida adulta de um jovem negro que nunca encontra a si mesmo. Com atuações extraordinárias de Mahershala Ali (que lhe garantiu o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante da Academia) e Shariff Earp. Não é por menos que ficou com o Oscar de Melhor Filme em 2017. [-]

Pelas palavras do próprio Marlon Brando, um dos maiores atores do cinema, conhecemos um pouco de sua vida, origens, atuação e medos. Conhecemos os bastidores de filmes como ‘O Poderoso Chefão’, ‘A Fórmula’ e ‘Superman’, além da polêmica do Oscar em 1973, quando recusou a estatueta de Melhor Ator. Brando também aborda o peculiar modo de atuação que ele desenvolveu, com um ponto eletrônico para não precisar decorar o roteiro. “Atuação é sobrevivência”, diz o ator em certo ponto do documentário. [-]

A história de duas pessoas que encontram força uma na outra após serem reunidos por uma tragédia. Quando suas histórias se cruzam, navegam por uma tensa relação em um mundo onde amor e coragem se manifestam de várias formas. Esta intensa história de amor sobre duas pessoas em momentos difíceis, que encontram refúgio uma na outra, recebeu uma ovação de dez minutos quando foi exibida em Cannes. Marion Cotillard entrega mais uma performance visceral na pele de uma mulher que perde suas pernas em um acidente, potencializada pela química com o talentoso Matthias Schoenaerts. Vencedor de quatro prêmios César. [-]

Os acontecimentos em Selma, Alabama, que estimularam a opinião pública americana e convenceram o presidente Johnson a implementar a Lei dos Direitos de Voto em 1965. Nessa época, os negros tinham direito ao voto - mas, na prática, nunca conseguiam exercê-lo. Assim, focando em uma única grande luta de Martin Luther King, que é justamente pelo direito ao voto, o filme de Ava DuVernay define exatamente quem era o ativista, suas posições e ensinamentos. Mais do que uma religião ou cor, ele pregava a união entre as pessoas. [-]

Como um presidente dos Estados Unidos da América pode ter sido exposto a um perigo tão grande, levando-o a ser assassinato em Dallas no ano de 1963? Com paixão pelas polêmicas, o diretor Oliver Stone foi fundo no assunto e trouxe a visão dele para o assassinato de John Kennedy - o que inclui um golpe de estado. Apesar do bom ritmo, o filme é longo e muitos acusam de ser uma obra que, muitas vezes, se rende à fantasia e teorias da conspiração. Se você é também apaixonado por estas polêmicas e teorias, JFK foi feito para você. No mínimo, levará a acaloradas discussões em uma mesa de bar. [-]

Continuação do clássico filme dos anos 1980. Se a versão original foi um marco no CGI do cinema, criando na telona todo um universo com o visual dos ainda simples videogames da época, a continuação eleva ainda mais o nível nesse sentido, instituindo uma realidade cibernética totalmente verossímil – e rejuvenescendo o ator Jeff Bridges por meio da computação gráfica. A edição de som também é uma atração, inclusive sendo indicada ao Oscar. Porém, a história em si acaba tendo suas escorregadas, em um roteiro fraco e sem substância que faz de ‘Tron: O Legado’ ser apenas uma divertida viagem virtual - ainda que embalada ao som de Daft Punk. [-]

Sem dúvidas, um marco na história do cinema! ‘Toy Story’ foi o primeiro filme da Pixar e é considerando também o primeiro longa-metragem totalmente feito em computação gráfica. Um fato curioso é que o Brasil lançou, cinco meses depois de ‘Toy Story’, a animação ‘Cassiopéia’. Infelizmente, a produção nacional não teve o mesmo sucesso que a da Pixar e caiu no esquecimento. Voltando ao mundo dos brinquedos: o longa é rebuscado - tanto pela técnica usada para animar a imagens, quanto pelo roteiro. A história encanta crianças e também adultos, a fórmula deu tão certo que rendeu mais dois filmes e, em breve, teremos um quarto volume da franquia. [-]

Uma atuação incrível de Natalie Portman como Jacqueline Kennedy, que traz as duas faces da ex-primeira dama para a tela grande: a mulher serena, educada e acostumada ao glamour de Washington; e a mulher forte, vigorosa, que sem mudar o tom de voz deixa claro que pode fazer qualquer coisa por sua família. Destaque também para a direção de arte e a recriação quase exata de Dallas e da Casa Branca naquele mês de novembro de 1963. Indicado para os apreciadores de uma boa atuação ou de uma boa reconstituição histórica. [-]

Baseado na HQ francesa ‘O Perfuraneve’, o filme traz Chris Evans (de ‘Capitão América: O Primeiro Vingador) como um herói em uma luta de classes. Para quem procura um sci-fi com ação, humor, suspense, violência e uma forte crítica ao capitalismo, vai encontrar um prato cheio em ‘Expresso do Amanhã’. [-]