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Guia dos filmes de James Bond 007 para assistir online
James Bond é, certamente, um dos personagens mais icônicos do cinema mundial. Afinal, suas frases, clichês e cenas são marcantes para a sétima arte, se tornando conhecidas em todo o mundo. Até mais do que isso: do começo dos anos 1960 até hoje, o agente secreto serve também como um registro da evolução do cinema, com cada encarnação do personagem - interpretado por Sean Connery, George Lazenby, Roger Moore, Timothy Dalton, Pierce Brosnan e Daniel Craig - representando uma época da sociedade. Afinal, cada geração tem o seu Bond da memória afetiva. Por tudo isso, reunimos aqui todos esses longas-metragens para você assistir online, nas plataformas de streaming - incluindo detalhes das produções e como as histórias se conectam.
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James Bond é, certamente, um dos personagens mais icônicos do cinema mundial. Afinal, suas frases, clichês e cenas são marcantes para a sétima arte, se tornando conhecidas em todo o mundo. Até mais do que isso: do começo dos anos 1960 até hoje, o agente secreto serve também como um registro da evolução do cinema, com cada encarnação do personagem - interpretado por Sean Connery, George Lazenby, Roger Moore, Timothy Dalton, Pierce Brosnan e Daniel Craig - representando uma época da sociedade. Afinal, cada geração tem o seu Bond da memória afetiva. Por tudo isso, reunimos aqui todos esses longas-metragens para você assistir online, nas plataformas de streaming - incluindo detalhes das produções e como as histórias se conectam.
Após o sucesso nos livros de Ian Fleming, ex-militar da Marinha Real Britânica, Albert R. Broccoli e Harry Saltzman resolveram se unir para criar a EON Productions e viabilizar os filmes baseados no personagem James Bond. Foi costurado um acordo com a United Artists para a distribuição e o longa foi gravado em grande parte na Jamaica, onde Fleming gostava de passar suas férias para escrever os livros. Para o papel principal foi escolhido o escocês Sean Connery, que se tornaria icônico como o personagem. Porém, a produção foi bastante conturbada, estourando prazos e o orçamento, enquanto o resultado final não foi muito bem visto pelos críticos na época. O que importa é que o público amou ‘007 Contra o Satânico Dr. No’, seja pelas cenas de ação, pela estética, pelo ritmo ou pelo charme de Bond. Hoje, o filme é considerado um clássico do cinema (ainda que meio sem graça para os mais novos) e lançou as bases para a mais longeva franquia da sétima arte. [-]
Após o sucesso nos livros de Ian Fleming, ex-militar da Marinha Real Britânica, Albert R. Broccoli e... [+]
Após o sucesso de bilheteria do filme inaugural da franquia James Bond, a Eon Productions investiu muito mais numa continuação e num modelo de produção anual para o personagem. ‘Moscou Contra 007’ chega nesse clima, ampliando as sequências de ação e levando o agente secreto para ainda mais perto do clima de Guerra Fria daqueles tempos. A história, também, tem o mérito de citar pela primeira vez no cinema a organização soviética SMERSH (principal antagonista dos livros do 007) e introduz a SPECTRE, que ganharia um protagonismo ainda maior nos longas seguintes. Outra novidade, que e tornaria a marca da série, é a chegada de John Barry como compositor principal - e a introdução de uma abertura musical, embalada com a canção ‘From Russia With Love’, na voz de Matt Monro. O roteiro pode parecer um pouco inocente para quem está acostumado com os filmes atuais, mas é uma boa diversão. [-]
Após o sucesso de bilheteria do filme inaugural da franquia James Bond, a Eon Productions investiu m... [+]
‘007 Contra Goldfinger’ é, certamente, o ponto alto da primeira fase de James Bond, estrelada por Sean Connery. É no filme dirigido por Guy Hamilton que temos a introdução de elementos clássicos do agente secreto, como o Aston Martin DB5 e uma das falas mais emblemáticas da franquia (“Um martini. Batido, não mexido”). A música-tema, ‘Goldfinger’, foi gravada na bela voz de Shirley Bassey, também se transformando em um clássico. Tão icônico quanto o vilão Auric Galore (Gert Fröbe), temos a presença de Honor Blackman (de ‘Jasão e os Argonautas’ e da série britânica ‘Os Vingadores’) como Pussy Galore. Como se não bastasse, há uma das mais icônicas cenas da história do cinema: a da Bond girl Jill Masterson (Shirley Eaton) com o corpo coberto de ouro - o que gerou até o mito urbano de que ela teria morrido por causa da pintura corporal, algo desmentido até pela série ‘Mythbusters’. Este é o primeiro filme do 007 a vencer um Oscar (de Efeitos Sonoros). Uma aula de como fazer um filme de espionagem com um vilão megalomaníaco. [-]
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Um dos grandes (e mais polêmicos) filmes da franquia de James Bond 007. Afinal, o filme é baseado no livro ‘Thunderball’ - que, por sua vez, foi escrito a partir de elementos de um roteiro não aproveitado nos cinemas, de Kevin McClory. Após uma disputa legal, a Eon conseguiu os direitos da história com McClory e lançou o filme que introduz o mais famoso vilão do agente secreto: Ernst Stavro Blofeld, com seu rosto nunca revelado, o gato branco no colo e a estética que se tornou o clichê de vilão nos cinemas. É aqui também que a franquia começa a apelar para situações mais espetaculosas, gadgets fora da realidade e muito mais - algo que seria ainda mais aprofundado nos longas seguintes. Mistura de melodrama, ação e espionagem no ponto certo, em um retrato da cultura do final dos anos 1960. [-]
Um dos grandes (e mais polêmicos) filmes da franquia de James Bond 007. Afinal, o filme é baseado no... [+]
Este é um daqueles momentos curiosos envolvendo a adaptação de James Bond para os cinemas. Ian Fleming, o criador do personagem, havia vendido os direitos de seu primeiro livre, 'Casino Royale' anos antes de fechar o negócio com a Eon Productions, que resultaria na franquia oficial do agente secreto. Tais direitos rodaram Hollywood por alguns anos, até que resultaram neste filme - que, na realidade, é uma paródia da febre dos filmes de espionagem iniciada justamente pelo 007. O resultado disso é uma produção que, infelizmente, não se sustenta em seu maior objetivo de ser humorística e que soa bem datada para os tempos atuais. Agora, se você superar essa barreira e for assistir por curiosidade, ao menos encontrará um genuíno produto do cinema dos anos 1960 e com um elenco de rostos conhecidos - incluindo David Niven, Peter Sellers, Ursula Andress, Woody Allen, Orson Welles, John Huston (que também é o co-diretor) e até Jean-Paul Belmondo. Pode não ser memorável, mas é um momento curioso na trajetória de Bond e que merece o seu lugar na história. [-]
Este é um daqueles momentos curiosos envolvendo a adaptação de James Bond para os cinemas. Ian Flemi... [+]
O icônico vilão Blofeld está de volta neste que é o quinto filme da série de James Bond pela Eon Productions. AInda que não seja o longa mais lembrado da fase de Sean Connery no personagem, certamente tem seus destaques. Entre eles, o bela tema ‘You Only Live Twice, cantado por Nancy Sinatra (que, décadas depois, apareceria com nova roupagem em ‘Tully’). Em alguns momentos a história fica de lado, com foco nos gadgets espetaculosos do herói, caindo nos próprios clichês de 007. Na época, ‘Com 007 Só Se Vive Duas Vezes’ foi a gota d’água para Connery, que estava desgastado e resolveu deixar o papel (ao qual ele retornaria depois). Ainda assim, pelos olhos de hoje, é um filme divertido. [-]
O icônico vilão Blofeld está de volta neste que é o quinto filme da série de James Bond pela Eon Pro... [+]
Este é o mais subestimado e esquecido filme de James Bond, com o mais subestimado e esquecido ator a interpretá-lo. Por isso, ‘007 A Serviço Secreto de Sua Majestade’ se tornou uma joia rara, amado por alguns fãs mais inveterados do personagem. Apesar do peso de substituir Sean Connery e da (má) crítica da época, George Lazenby faz um trabalho sólido e o roteiro ainda nos brinda com um Bond que, pela primeira vez, se apaixona de verdade. A história é, também, o ápice da luta do agente secreto contra Blofeld, deixando uma marca que ecoa até hoje na franquia. John Barry está afiadíssimo na trilha sonora, com o uso de mais instrumentos eletrônico e um tema de abertura instrumental impecável - além de ter composto a bela canção de amor ‘We Have All The Time in The World’, imortalizada na voz de Louis Armstrong. Outro destaque é a presença de Diana Rigg (a Emma Peel da série britânica ‘Os Vingadores’) como a condessa Teresa di Vicenzo. Este longa-metragem merece ser visto mais vezes. [-]
Este é o mais subestimado e esquecido filme de James Bond, com o mais subestimado e esquecido ator a... [+]
Depois que Sean Connery se recusou a estrelar '007 A Serviço Secreto de Sua Majestade' (onde ele foi substituído por George Lazenby), a Eon Productions pagou uma pequena fortuna para contar com o ator no sétimo capítulo da franquia. Também já eram os anos 1970, com o mito James Bond maior do que seus próprios filmes - algo que ‘Os Diamantes São Eternos’ abraça sem nenhum pudor, além de abraçar o humor. Há menos foco na ação, também. O maior destaque fica pelo tema de abertura, ‘Diamonds Are Forever’, sucesso das rádios naquela década e cantado por Shirley Bassey. [-]
Depois que Sean Connery se recusou a estrelar '007 A Serviço Secreto de Sua Majestade' (onde ele foi... [+]
Com a saída de Sean Connery, a Eon Productions (responsável pela franquia) partiu na busca de um novo ator para interpretar James Bond. Alguém que tivesse as qualidades do personagem e que passasse longe da rejeição do público. Achou Roger Moore, dois anos mais velho que Connery - e o ator inglês estreou logo em ‘Com 007 Viva e Deixe Morrer’, um filme mais lembrado pela canção-tema da banda Wings (de Paul McCartney) do que a história em si. É, claramente, um retrato dos exageros dos anos 1970, além de pegar carona do sucesso do blaxploitation (filmes feitos por e para negros) da época e misturar elementos como a cultura vudu. Os problemas do roteiro são compensados com um ritmo frenético, ótimas cenas de ação e um Roger Moore que nasceu para ser James Bond. [-]
Com a saída de Sean Connery, a Eon Productions (responsável pela franquia) partiu na busca de um nov... [+]
Segundo filme de Roger Moore como James Bond, nono capítulo da franquia pela Eon Productions. É aqui que 007 se deixa vencer pela caricatura de si mesmo, em um roteiro que tenta gabaritar todos os clichês do personagem - apesar de deixar de lado, veja só, os famosos gadgets do espião. Pelo menos, conta com uma ótima atuação de Christopher Lee como Francisco Scaramanga, o Homem da Pistola de Ouro (um dos mais icônicos vilões de Bond, chegando eclipsar o protagonista). O tema principal é cantado por Lulu e, apesar de não constar nas músicas mais lembradas da franquia, tem seu charme na voz poderosa e levemente rouca da cantora escocesa. [-]
Segundo filme de Roger Moore como James Bond, nono capítulo da franquia pela Eon Productions. É aqui... [+]
É em ‘007: O Espião Que Me Amava’ que a Eon Productions encontrou a química perfeita para o James Bond de Roger Moore. O ator inglês já estava em casa no papel, mas este filme entrega uma história que mistura, na medida perfeita, ação, humor, exotismo, aventura e charme. É o puro suco do cinema da década de 1970, também - ainda que os mais jovens encontrem um humor involuntário nos efeitos especiais ultrapassados. Como esquecer-se da icônica abertura, com Bond abrindo seu paraquedas adornado com a Union Jack, a bandeira do Reino Unido, enquanto é “pego” por mãos femininas - quando começa a tocar ‘Nobody Does it Better’, na voz de Carly Simon? A trilha, aliás, foi composta Marvin Hamslisch, que substituiu o veterano John Barry (impedido de ir ao Reino Unido por questões fiscais). O longa ainda introduz o icônico capanga Dentes de Aço, ou Jaws no original. [-]
É em ‘007: O Espião Que Me Amava’ que a Eon Productions encontrou a química perfeita para o James Bo... [+]
Influenciado pelo sucesso de ‘Star Wars’, a Eon Productions resolveu levar o James Bond de Roger Moore para o espaço - isso não antes de dar uma passada pelo Brasil. O resultado é um dos mais deliciosos, no sentido de “farofa” mesmo, filmes do agente secreto no cinema. Claro, as cenas de ação, perto do cinema do século XXI, são fracas, os efeitos especiais são antiquados e o roteiro de ‘007 Contra o Foguete da Morte’ deixa a desejar. Por outro lado, a explosão de cores, exageros e figurinos extravagantes são o que há de melhor dentro do camp. Para nós, brasileiros, fica a presença de Bond no Rio de Janeiro, viajando no saudoso Concorde, andando pelas ruas cariocas e ainda curtindo o carnaval do final dos anos 1970 - o que, por si só, é um registro histórico dos mais interessantes. Destaque, aliás, para a cena de luta no bondinho do Pão de Açúcar, com 007 em uma luta mortal (ok, abstraia o chromakey claramente falso) contra o vilão Jaws (ou, se preferir, Dentes de Aço). O resultado final é cheio de altos e baixos, mas, se você assistir preparado para rir do humor voluntário e do involuntário, ficará satisfeito e com um belo sorriso no rosto. [-]
Influenciado pelo sucesso de ‘Star Wars’, a Eon Productions resolveu levar o James Bond de Roger Moo... [+]
Depois de toda a fanfarra de ‘007 Contra o Foguete da Morte’, os produtores da franquia de James Bond resolveram voltar mais às origens em ‘007: Somente Para os Seus Olhos’ - inclusive recriando algumas sequências e momentos dos filmes anteriores. Dessa forma, Roger Moore entra em ação numa história que lembra mais aquelas dos tempos de Sean Connery. Até por isso, é uma aventura sólida e interessante, mas sem agregar algo novo ou digno de nota. Talvez, o maior destaque fica pela sequência que acontece antes da abertura, com Bond enfrentando pela uma última vez (na cronologia clássica) o vilão Ernst Stavro Blofeld, chefe da SPECTRE. Por conta de uma batalha legal com o produtor e roteirista Kevin McClory, co-criador do personagem, a Eon resolveu matar Blofeld em um verdadeiro anticlímax, e sem chamar o vilão pelo nome. [-]
Depois de toda a fanfarra de ‘007 Contra o Foguete da Morte’, os produtores da franquia de James Bon... [+]
Depois de tentar pegar carona no sucesso de ‘Star Wars’ com ‘007 Contra o Foguete da Morte’, e Eon foi seguir o mesmo caminho com ‘007 Contra Octopussy’ - só que agora a “inspiração” era ‘Indiana Jones’ - curiosamente, dirigido por Steven Spielberg após o diretor não conseguir realizar a sua própria visão para James Bond. Infelizmente, é um dos pontos mais baixos da franquia com Roger Moore, ainda que tenha algumas interessantes cenas de ação. O problema é que o roteiro se alonga muito, em uma história cansativa. Até mesmo Moore estava cansado do papel, diga-se. Ainda assim, é interessante ver o agente secreto tendo, pela primeira vez, uma antagonista principal mulher - a Octopussy do título. [-]
Depois de tentar pegar carona no sucesso de ‘Star Wars’ com ‘007 Contra o Foguete da Morte’, e Eon f... [+]
‘007: Nunca Mais Outra Vez’ é fruto de uma das maiores confusões envolvendo o personagem James Bond. Kevin McClory, que escreveu ao lado de Ian Fleming o que viria a ser o filme ‘007 Contra a Chantagem Atômica’, conseguiu de volta os direitos da obra original e bateu na porta da Warner Bros. Junto ao estúdio, produziu uma refilmagem da mesma história e convenceu ninguém menos que Sean Connery para voltar ao papel de 007. Sem qualquer envolvimento com a série principal do agente secreto, este longa pode resgatar elementos que, na época, não poderiam mais ser usados pela Eon Productions, como a organização criminosa Spectre e o vilão Ernst Stavro Blofeld. Infelizmente, nada disso garante uma produção à altura do personagem, muito pelo fato de já conhecermos a história. Porém, é sempre bom ver Connery de volta ao papel que o consagrou (mesmo que mais velho) e o embate de 007 com o seu maior inimigo. [-]
‘007: Nunca Mais Outra Vez’ é fruto de uma das maiores confusões envolvendo o personagem James Bond.... [+]
Em seu sétimo filme como James Bond, Roger Moore chega à sua despedida do personagem. Nesta última vez, o agente secreto vivido pelo ator se envolve numa trama bem moderninha para época: ele precisa enfrentar um vilão que quer destruir nada menos que o Vale do Silício, na Califórnia, para ter o monopólio na fabricação de microchips. Infelizmente, o filme perde a mão no humor que marca a fase de Moore, que claramente também não tinha mais o mesmo gás de outrora. Se você superar esses problemas e assimilar bem o ar de galhofa, poderá encontrar uma produção divertida - que ganha pontos com o ótimo tema musical da banda Duran Duran e um Christopher Walken (‘O Franco Atirador’) à vontade no papel do vilão-clichê (no bom sentido) Max Zorin. [-]
Em seu sétimo filme como James Bond, Roger Moore chega à sua despedida do personagem. Nesta última v... [+]
‘007 Marcado para a Morte’ traz a estreia de um novo ator como James Bond, Timothy Dalton. Com a troca, a produtora Eon aproveitou o momento para mudar a franquia. Sai de cena o tom camp e entra uma interpretação mais séria do protagonista, alinhado com os filmes de ação daquela época, mesmo que com algumas piadas aqui e ali. Ainda nos tempos da Guerra Fria, a história lida com os conchavos políticos soviéticos e da KGB. Não é um dos filmes mais lembrados do personagem, mas honra o legado de Sean Connery e é o último capítulo da série a ter a trilha sonora composta pelo icônico John Barry (o que, por si só, já é motivo o suficiente para assistir). [-]
‘007 Marcado para a Morte’ traz a estreia de um novo ator como James Bond, Timothy Dalton. Com a tro... [+]
Segundo (e, infelizmente, o último) filme da franquia James Bond com Timothy Dalton como protagonista. ‘007: Permissão para Matar’ continua com aquilo estabelecido em ‘007 Marcado para a Morte’ , com um James Bond mais jovem, físico e sério quando comparado com os últimos tempos de Roger Moore. Na história, vemos mais uma vez o nosso querido agente secreto sendo insubordinado, levando M, o chefe do MI6, a revogar a licença de Bond para matar. Além disso, sai de cena a decadente União Soviética e entram os cartéis de drogas como os grandes antagonistas - o que, de certa forma, faz deste o mais violento longa da franquia até então. Bem anos 1980, época em que explodiram os heróis de ação. Infelizmente, mesmo tendo contrato para um terceiro filme, atrasos na produção seguinte fizeram com que Dalton nunca mais voltasse ao papel do espião. [-]
Segundo (e, infelizmente, o último) filme da franquia James Bond com Timothy Dalton como protagonist... [+]
‘007 Contra GoldenEye’ representa uma grande mudança para a franquia de James Bond. Já com idade avançada, o produtor de todos os filmes até então, Albert R. Broccoli, se afastou do longa - deixando os filhos, Barbara Broccoli e Michael G. Wilson, cuidando do negócio da família. Ambos escalaram um novo ator para o papel de protagonista, Pierce Brosnan, e atualizaram o tom da série para o estilo dos anos 1990. Ou seja, com ainda mais traquitanas tecnológicas e um roteiro calcado nas mudanças do mundo, com um satélite que pode destruir Londres para causar uma crise financeira global. Tudo para manter vivo um espião da Guerra Fria após o colapso da União Soviética. O resultado é um longa-metragem com bastante ação e que entrega um Bond quase invencível. Destaca-se, também, a introdução de Judi Dench como a nova M, em uma encarnação do personagem líder do MI6 tão icônica quanto a original, de Bernard Lee. [-]
‘007 Contra GoldenEye’ representa uma grande mudança para a franquia de James Bond. Já com idade ava... [+]
Segunda participação de Pierce Brosnan na franquia 007, consolidando de vez a sua versão do personagem no imaginário popular. Primeiro longa produzido após a morte do produtor dos filmes clássicos da franquia, Albert R. Broccoli, ‘007: O Amanhã Nunca Morre’ continua o processo de atualização de James Bond para o mundo pós-Guerra Fria. Aqui, o vilão é um barão da mídia que quer manipular o noticiário para o seu próprio bem - em uma antecipação do que chamamos hoje de fake news, ainda que no filme as ações sejam bem reais. Nessa tentativa, infelizmente, o roteiro passa do tom, com uma história que soa boba em alguns momentos. Ainda assim, temos um ótimo Jonathan Pryce (‘Dois Papas’) como o vilão da trama. [-]
Segunda participação de Pierce Brosnan na franquia 007, consolidando de vez a sua versão do personag... [+]
‘007: O Mundo Não é o Bastante’ é, muito provavelmente, o ponto mais baixo da passagem de Pierce Brosnan pelo papel de James Bond. Não que o filme não seja divertido, não tenha traquitanas tecnológicas curiosas ou cenas de ação de tirar o fôlego. Está tudo lá. Só que isso está envelopado por um roteiro que não é bom, sobre a necessidade do 007 ter que proteger uma herdeira rica - em uma história que, em certos momentos, lembra a de ‘007 a Serviço Secreto de Sua Majestade’. Até os russos, os inimigos do passado, são resgatados, agora transformados em terroristas. De qualquer forma, ainda vale por ter Brosnan em ação e por algumas boas sequências, além de um bom tema musical interpretado pela banda Garbage. [-]
‘007: O Mundo Não é o Bastante’ é, muito provavelmente, o ponto mais baixo da passagem de Pierce Bro... [+]
‘007: Um Novo Dia Para Morrer’ faz parte das comemorações dos 40 anos da franquia James Bond, além da despedida de Pierce Brosnan - que marcou época no personagem. Por isso, o filme busca evocar momentos clássicos do passado, que certamente deixam os fãs da franquia muito contentes. A trama, desta vez, volta os olhos para o novo “perigo comunista”, a Coreia do Norte, em uma trama sem muito brilho. Há também certo exagero nos efeitos especiais computadorizados, mas é mais reflexo de uma era onde os grandes filmes ainda estavam aprendendo a explorar as possibilidades do CGI. Destaque, mesmo, para a presença de Halle Berry como Jinx, uma agente secreta americana, e a participação especial de Madonna - que também canta o tema musical do longa. [-]
‘007: Um Novo Dia Para Morrer’ faz parte das comemorações dos 40 anos da franquia James Bond, além... [+]
Depois de finalmente obter os direitos de adaptação do primeiro livro de James Bond escrito por Ian Fleming e com a aposentadoria de Pierce Brosnan do personagem, a Eon Productions resolveu promover um reboot da franquia. Por isso, aqui temos um novato 007 (agora vivido por Daniel Craig) naquela que é uma de suas primeiras missões, que envolve vencer o vilão Le Chiffre (o sempre ótimo Mads Mikkelsen) em torneio de Texas hold’em no cassino do título. Como é a marca da fase da produtora Barbara Broccoli na franquia, temos novas adições ao Bond, agora com mais camadas, se tornando um personagem que se apaixona mais facilmente, se frustra e sofre. O longa-metragem também busca uma abordagem mais naturalista e factível para o espectador. O resultado é um filme ótimo, talvez um dos melhores do espião, que definitivamente consegue colocar James Bond dentro do cinema praticado no século XXI. Destaque para a tensão nas cenas de jogos de cartas e para Eva Green (‘Sin City: A Dama Fatal’), que vive Vesper Lynd - uma das mais interessantes, e complexas, bond girls da história. [-]
Depois de finalmente obter os direitos de adaptação do primeiro livro de James Bond escrito por Ian... [+]
Segundo filme da franquia James Bond com Daniel Craig, que funciona como uma continuação direta de ‘007: Cassino Royale’ - com o agente secreto buscando vingança pelo que aconteceu com a amada Vesper Lynd. Porém, infelizmente, a produção sofreu com a correria causada pela greve dos roteiristas, que ocorreu naquela época, e uma contusão de Craig durante as filmagens. Isso resultou em um filme que, claramente, não tinha um roteiro devidamente polido quando foi gravado - resultando em uma história sem muita coesão ou apelo. Ainda assim, ‘007: Quantum of Solace’ tem ótimas cenas de ação e evolui esse (ainda) novo Bond. [-]
Segundo filme da franquia James Bond com Daniel Craig, que funciona como uma continuação direta de ‘... [+]
O ápice da fase de Daniel Craig como James Bond é, certamente, ‘007: Operação Skyfall’. Parte das comemorações dos 50 anos do personagem, o longa é dirigido por Sam Mendes e tem uma fotografia incrível (a melhor da série!) assinada por Roger Deakins (que, depois, trabalharam juntos em ‘1917’). Na história, conhecemos Silva (Javier Bardem, impecável), um ex-agente do MI6 em busca de vingança contra a M de Judi Dench. A partir daí, desenrola-se uma trama interessante, que deságua nas próprias origens de James Bond - descobrimos de onde o personagem veio, sua família e muito mais. Há ação, tensão, humor e suspense na dose certa, embrulhado por uma ótima música-tema de Adele. Para agradar fãs da franquia e também os cinéfilos mais exigentes. [-]
O ápice da fase de Daniel Craig como James Bond é, certamente, ‘007: Operação Skyfall’. Parte das co... [+]
Após resolver uma pendência jurídica com os herdeiros do roteirista e produtor Kevin McClory, a Eon Productions pode novamente usar a fictícia organização criminosa Spectre - que, no passado, haviam sido os maiores inimigos de James Bond. Dessa forma, ‘007 Contra Spectre’ traz uma trama que coloca os vilões como os verdadeiros responsáveis pelos acontecimentos de ‘Cassino Royale’ e ‘Quantum of Solace’, em uma história que vai ainda mais fundo no passado de Bond do que ‘Operação Skyfall’. Infelizmente, o quarto filme da franquia com Daniel Craig não funciona tão bem quanto o seu antecessor, muito porque investe excessivamente no recurso da “mystery box”: uma ferramenta de roteiro que constrói toda uma história (e o marketing) para apresentar uma revelação surpreendente na parte final da trama. O problema aqui é que essa “caixa misteriosa” simplesmente não funciona: não serve em nada ao enredo e ao espectador eventual, agradando apenas os mais aficionados pelo personagem. Ainda assim, há ótimas cenas de ação, uma boa direção de Sam Mendes e Christoph Waltz trazendo toda a sua classe como o vilão da trama. [-]
Após resolver uma pendência jurídica com os herdeiros do roteirista e produtor Kevin McClory, a Eon... [+]
Depois de cinco filmes, chegou a hora de Daniel Craig se despedir do papel de James Bond. ‘007: Sem Tempo para Morrer’ faz isso em uma verdadeira homenagem ao ator, com uma história que encerra a trajetória dessa versão do personagem - iniciada em ‘007: Cassino Royale’. O diretor Cary Joji Fukunaga (‘True Detective’) faz isso com um longa-metragem cheio de tensão e ares de mistério, com o espectador descobrindo o que está acontecendo junto com o protagonista. Porém, com o objetivo de fechar as pontas soltas dos quatro filmes anteriores, esse capítulo da franquia abre mão de partes da história que poderiam ser interessantes, se melhor exploradas - como os dilemas morais das ações de M ou as motivações do vilão, vivido por Rami Malek. Por esse motivo, também é importante ter assistido aos capítulos anteriores para ter um maior entendimento sobre os fatos da trama, sobre um homem (Malek) em busca de vingança contra a organização Spectre. Independente dos poréns, temos um ótimo filme, que aprofunda ainda mais no 007 as camadas trazidas por Craig e faz interessantes adições à mitologia do agente secreto. Entre as gratas surpresas, Ana de Armas (‘Entre Facas e Segredos’) está incrível como a bond girl Paloma, uma espiã a serviço da CIA em Cuba, enquanto Lashana Lynch (‘Capitã Marvel’) certamente merece outras oportunidades na franquia. Por fim, se você é realmente fã de James Bond, prepare-se para se emocionar com as referências à versão do personagem interpretado pelo (hoje esquecido) George Lazenby, entre outros pontos do longa. [-]
Depois de cinco filmes, chegou a hora de Daniel Craig se despedir do papel de James Bond. ‘007: Sem... [+]