Lançamentos online da semana de 18 de setembro de 2020

Essa é um filme simples e bastante divertido, o carisma do casal principal, interpretados por Michèle Laroque e Thierry Lhermitte, é o ponto alto da produção. ‘A Fuga dos Avós’ conta a história de Marilou e Philippe que estão prestes a realizar o sonho da aposentadoria e acabam enfrentando alguns problemas familiares no meio do caminho. Por se tratar de uma comédia francesa, a piadas são bem fundamentadas e não exageradas, traço comum em filmes de humor norte-americanos. É uma produção leve, engraçada, que traz boas mensagens sobre vida. é ideal para ser vista em família. [-]

Logo de cara, é difícil não ficar impressionado com o elenco de ‘O Diabo de Cada Dia’. Dentre outros grandes nomes, estão na tela Robert Pattinson, Tom Holland, Bill Skarsgård, Sebastian Stan, Mia Wasikowska, Eliza Scanlen, Jason Clarke. Ufa. É muita gente. E, ainda assim, o diretor e roteirista Antonio Campos -- que escreveu o roteiro ao lado de seu irmão, Paulo Campos -- consegue misturar todos esses grandes nomes em uma trama interessante, ainda que não totalmente coesa e um tanto quanto arrastada. Mas, no final das contas, a mistura de elementos como violência e religiosidade acaba elevando a trama para um degrau acima, tocando no espinhoso assunto da fé e lembrando o excelente ‘Fé Corrompida’, com Ethan Hawke. Enfim, é um longa-metragem complicado, intrincado. Mas, no final das contas, a reflexão e os assuntos que vem à tona acabam compensando. [-]

Esse é um filme egípcio, cinema que ainda é pouco conhecido no Brasil e lá grande parte das produções falam sobre o anticolonialismo, tema popular na cultura do país. Seguindo essa linha, ‘Guerra pela Honra’ é um longa de ação dirigido por Peter Mimi, que é egípcio, e com roteiro de Mimi e Mohamed El Sobky, famoso produtor do país e conhecido por lançar grandes produções comerciais. Ambientado no Egito, no período final da Segunda Guerra Mundial, o longa tem uma boa história e elenco talentoso, no entanto o que prometia ser uma boa trama, acaba apresentando alguns problemas na execução. Se você for entusiasta de filmes de ação ficará satisfeito com ‘Guerra pela Honra’. A produção é carregada de boas sequências de pura adrenalina, a fotografia e a trilha sonora ajudam na montagem, mas não no roteiro. É notável a inspiração do compositor alemão Hans Zimmer nas cenas de luta. Entretanto, a trilha que ajuda em certo momentos, atrapalha em outros, como na hora de introduzir novos personagens e aumentar o suspense. [-]

Essa comédia britânica foi exibida e premiada no Festival South by Southwest 2019 com o nome de ‘Boyz in the Wood’, mas agora ganhou o título de ‘Get Duked!’ - um trocadilho com um palavrão, em inglês, e com a trama do filme. A história mostra as aventuras de quatro adolescentes nas Terras Altas da Escócia para completarem o chamado “Desafio do Duque de Edimburgo”. Eles precisam fazer um trajeto no meio da selva e, como se isso já não fosse uma tarefa árdua, eles ainda precisam fugir de uma dupla de caçadores que querem matá-los. ‘Get Duked!’ é carregado de humor ácido e boas críticas à cultura jovem, em relação ao consumo de drogas e também da diferença entre classes sociais. A produção pode ser comparada ao tipo de comédia de Taika Waititi, que consegue falar de temas sérios e ainda extrair piada disso. Exemplo disso é o premiado ‘Jojo Rabbit’ e ‘A Incrível Aventura de Rick Baker’. ‘Get Duked!’ tem uma ótima trilha sonora - para quem for fã de hip-hop - e um enredo bem original, que mistura momentos de tensão com muito humor. O elenco do filme não é muito conhecido, os rostos mais populares são de Eddie Izzard, Kate Dickie, Jonathan Aris e James Cosmo, que entregam ótimas atuaçõe [-]

Paris Hilton fez parte da adolescência de muita gente - e por mais que a imagem dela parecesse um personagem, este documentário é surpreendente para esses fãs de antigamente. Paris criou uma persona e conquistou o mundo, embora seja um pouco chocante descobrir que ela não mudava só a voz, mas a sua personalidade inteira. A geração de selfies e influenciadores só existe por conta dela e, no filme, Paris se questiona se realmente criou algo positivo. É até perturbador ver como a personalidade de alguém pode ser moldada pela pessoa que a ela criou e alguns momentos, acaba se perdendo. A própria empresária conta que tem alguns momentos que não se reconhece. ‘This is Paris’ funciona como um estudo para entendermos o poder da mídia e como ela afeta nossas vidas. Por mais que a gente tenha noção disso, nos anos 2000 essa visão não era tão ampla e o documentário consegue mostrar esse lado. [-]

Filme duro e triste, mas necessário, ‘Congelando a Morte’ conta a história de um casal de tailandeses que decide congelar a filha falecida aos 2 anos com a esperança de ressuscitá-la no futuro. Assim, a partir dessa jornada íntima e dolorosa, a cineasta Pailin Wedel mergulha nos caminhos da ciência -- e, também, de crenças populares e notícias falsas -- que acabam interferindo no processo natural da morte. Mas, acima de tudo, traz um questionamento importante para um tempo em que a ciência começa a avançar sobre os caminhos natural da vida: devemos, de alguma forma, impedir a morte? O primeiro longa da diretora Pailin Wedel foi premiado no Hot Docs, festival internacional de documentários do Canadá. [-]

Sally Hawkins é uma das atrizes mais interessantes da atualidade, misturando trabalhos dramáticos ('Maudie', 'Blue Jasmine'), infantis ('As Aventuras de Paddington') e blockbusters ('Godzilla') com atuações sempre primorosas. Na comédia dramática 'Beleza Eterna', isso não é diferente. Aqui, a atriz interpreta uma mulher precisando lidar com suas seguranças e inseguranças num mundo que parece cada vez mais insano. Ainda que o jovem diretor Craig Roberts (apenas com 28 anos na época de realização do filme) perca a mão em alguns momentos e deixe a trama um tanto quanto arrastada, 'Beleza Eterna' emociona pela atuação potente da protagonista e pela mensagem moderna, lembrando o espectador de sentimentos importantes de serem vividos e experienciados. Um filme para ser assistido de alma e coração aberto, considerando todos seus caminhos, possibilidades e mensagens. [-]

‘AA do Amor’ acompanha quatro jovens que se matriculam em uma aula para deixarem de ser “escravos do amor”, segundo a interpretação deles. O longa é a estreia do Youtuber indonésio, Chandra Liow, na direção - e ele é também um dos protagonistas da história. ‘AA do Amor’ faz críticas relevantes sobre como são os relacionamentos atualmente, com redes sociais, aplicativos de namoro, e como homens, e mulheres lidam com isso. O filme é uma chance de conhecer o cinema da Indonésia, que não é muito popular no Brasil. As produções originais da Netflix são uma excelente forma de explorar filmes do mundo inteiro. [-]

Esse é o primeiro longa-metragem de Rhinos Dragasaki, que entregou um filme bem diferente e intrigante. ‘Cosmic Candy’ tem uma história delicada ao tratar da vida adulta e sobre vícios. O visual do filme, que exagera nas cores e estética pop, trazem um efeito nostálgico. Essa é uma produção grega que vai te fazer refletir sobre seus relacionamentos, emoções e até mesmo sobre o universo. O filme a abrange a montanha russa de sentimentos que passamos em diversas fases da vida e faz um denso mergulho nisso, ao mostrar como funciona a cabeça da protagonista Anna. ‘Cosmic Candy’ é uma comédia fantasiosa que consegue discutir o lado psicológico humano de um jeito suave. [-]

Apesar de ter ficado conhecida por atuar nos romances ‘Desejo e Reparação’ e ‘Castelo dos Sonhos’, a estreia de Romola Garai na direção de filmes é um horror. ‘Amuleto’ é um típico filme de terror com casa mal-assombrada, que propõe uma espécie de assombração de “gato e rato”. No papel de rato, um sem-teto que é abrigado numa casa. A tal casa. No de gato, mãe e filha que acabam revelando um comportamento bizarro. A partir disso, com uma atuação marcante de Imelda Staunton (a Dolores Umbridge de ‘Harry Potter’), o longa-metragem aposta em recursos de câmera e visuais para assustar o espectador. Às vezes assusta, às vezes dá vontade de rir. Mas, no final das contas, é um bom divertimento. [-]

‘Três Verões’, da cineasta Sandra Kogut (‘Campo Grande’), perdeu a janela de estreia cinematográfica devido a pandemia de coronavírus, tendo estreado apenas em alguns cinemas drive-ins e logo em seguida, nas plataformas digitais. Estrelado por Regina Casé, o longa discute as diferenças de classe no Brasil sob o ponto de vista de uma governanta que trabalha para uma família rica. O filme faz um belo retrato do que o país enfrenta atualmente, tanto político quanto econômico, principalmente ao mostrar que muita gente enriquece por meio ilegais. Apesar do tema delicado, Kogut carregou bem a trama e deixou claro o melhor do brasileiro: passar por tantos problemas sem perder a alegria de viver. [-]

‘Alice Júnior’ rodou festivais de cinema internacionais, fez parte do circuito de Berlim e foi premiado no L.A Outfest - organização voltada para o público LGBTQ que produz duas mostras festivais em Los Angeles. O filme de Gil Baroni é uma narrativa teen sobre uma adolescente trans tendo que lidar com uma sociedade conservadora. Ela precisa passar por essa fase complicada da vida e ainda enfrentar o preconceito. A produção é um típico coming of age e funciona bem como um debate - pois a transfobia se faz bastante presente no Brasil. A protagonista Alice foi interpretada pela atriz trans - algo que ainda é raro na indústria cinematográfica - que foi premiada por sua atuação no Festival de Brasília em 2019. ‘Alice Júnior’ não foge de alguns clichês de filmes adolescentes, mas, sem dúvidas, merece destaque por tratar de um tema ainda pouco explorado no cinema e esse é um grande feito. [-]

Aproveitando o bom momento do suspense espanhol, com filmes como ‘O Poço’, ‘El Cuerpo’ e ‘Um Contratempo’, o longa-metragem ‘Remédio Amargo’ tenta abocanhar todas as referências do gênero para contar sua história. Nela, o espectador é convidado a entrar na casa e na vida de Angél (Mario Casas, também visto em ‘Um Contratempo’). Paramédico, ele tem uma relação monótona com sua esposa (Déborah François, a melhor em cena) enquanto tentam engravidar. No entanto, a relação acaba se esvaindo quando ele sofre um acidente e fica paraplégico. É o início, assim, de uma história de obsessão, ao estilo ‘Misery’, desse homem na cadeira de rodas com a esposa. Uma pena, porém, que o diretor Carles Torras acabe abraçando todos os clichês e chavões do gênero, sem nunca imprimir nenhuma originalidade ou grande momento da história. ‘Remédio Amargo’, assim, é um filme monótono, em seu desenvolvimento e conclusão, que nunca consegue alcançar o que realmente deseja. Mas, ainda assim, não dá para dizer que é perda de tempo para quem busca, justamente, um filme que repita as emoções, histórias e sensações que um suspense pode gerar. [-]

O número de mulheres presentes no Congresso Nacional é baixíssimo. Na eleição de 2018, a mais próxima do lançamento deste documentário, elas representavam apenas 15% dos deputados e senadores federais. Mas, apesar do cenário ainda desanimador, a "semente" plantada por Marielle Franco começou a mudar um pouco mais a configuração da luta. Mais mulheres, muitas delas declaradas pretas, começaram a lutar ainda mais por espaço no poder público. E é isto que busca retratar o documentário 'Sementes: Mulheres Pretas no Poder', de Júlia Mariano e Éthel Oliveira. Aqui, a dupla de diretoras mergulha na história de candidatas da eleição de 2018, entendem suas dificuldades e, também, suas inspirações. No final, mais do que um bom retrato sobre a luta dessas mulheres pelo poder, historicamente usurpado por homens brancos, há também uma nova semente plantada. Quem sabe, no futuro, outras mulheres se sintam inspiradas por estas retratadas e, assim, busquem ocupar seu lugar de direito no comando do País. [-]

‘Pacto de Fuga’ é baseado em fatos reais e relata a maior fuga de uma prisão que aconteceu no Chile, na década de 1990, durante o regime de Augusto Pinochet. A produção certamente vai agradar quem gostou de ‘Fuga da Alcatraz’, ‘A Um Passo da Liberdade’, ‘Fugindo do Inferno’ e outros drama que tem esse tema. O filme mostra como um grupo de prisioneiros políticos planejaram sua fuga de um presídio de segurança máxima no auge da ditadura no país. Durante 18 meses, eles cavaram um túnel em busca da liberdade. A produção é carregada de tensão e suspense, e conforme a trama avança é inevitável não ficar nervoso - mesmo já sabendo o que vai acontecer, se você tiver conhecimento dos acontecimentos reais da história. ‘Pacto de Fuga’ tem uma mensagem de esperança e liberdade, que soa bastante simbólica em meio a regime fascista. [-]

‘Contra Ataque’ é uma produção indicada para os fãs do Bruce Willis - não é o melhor filme de ação que ele participa, mas consegue entreter quem é um admirador leal do protagonista. O longa tem muitos clichês e um roteiro com algumas falhas, mas o elenco é bom e entrega atuações sólidas. Faltou um trabalho mais elaborado do diretor Brian A. Miller, o mesmo de ‘Rastros de Violência’ e ‘Memória de um Crime’. Grande parte da filmografia dele são filmes de ação, que possuem boas sequências, como é o caso de ‘Contra Ataque’. [-]

‘Hooking Up’ é uma dramédia estrelada por Brittany Snow (‘Pitch Perfect’) e Sam Richardson (‘Veep’). O filme lembra um pouco ‘De Repente é Amor’, comédia romântica de 2005 estrelada por Ashton Kutcher e Amanda Peet. Com um roteiro simples e bons protagonistas, a produção consegue ser interessante - apesar de não trazer uma história tão original. O que vale aqui é o desenvolvimento dos personagens, especialmente de Snow. Já Richardson é outro destaque a parte, ele é conhecido por seus papéis de comédia em ‘Veep’ e também em ‘The Office’, e, novamente, consegue garantir boas sequências de humor em ‘Hooking Up’. Se você estava em busca de uma comédia com reflexões sobre a vida chegou ao lugar certo. [-]

Este filme retrata o desejo das mulheres indianas modernas que aspiram por mais da vida. E para isso, é preciso sair da zona de conforto - que infelizmente é imposta pela sociedade indiana. No longa, Dolly (Konkona Sen Sharma) e Kitty (Bhumi Pednekar) assumem riscos como homens, algo que não visto com bons olhos no país, pois não é digno de mulheres honradas. ‘Dolly Kitty e as Estrelas’ é uma produção instigante e necessária ao cinema indiano, mostrando que é possível explorar a força feminina em diversos aspectos, como sexualidade e liberdade, deixando a sociedade patriarcal de lado. [-]

Peça teatral filmada da maneira mais óbvia possível, 'Blitz' não é um longa-metragem de entender, compreender, mergulhar. Afinal, o diretor Rene Tada Brasil opta por um caminho um tanto quanto cansativo para contar a história desse policial acusado de ter matado um menino. É daqueles filmes experimentais brasileiros que apenas alguns vão gostar do que vão experienciar na tela. Há muita imagem de árvores balançando, suspiros, silêncios e um embate entre dois personagens que se estende por uma parte considerável do filme. No entanto, é louvável a intenção do cineasta em trazer esse tipo de cinema, mais ousado e arriscado, que ajuda o público a conhecer e a entrar em contato com essas histórias mais abstratas e "fora da caixinha". No final, se for se aventurar em 'Blitz', deixe pra lá as experiências tradicionais. Sinta o filme. E boa sessão. [-]

‘A Espiã’ é baseado na história de Sonja Wigert, que foi uma atriz norueguesa-sueca e estrelou mais de 30 filmes entre os anos 1930 e 1960. O filme é ótimo drama de guerra, com uma caracterização de época bem trabalhada, a figurinista Ulrika Sjölin fez um trabalho impecável e a Ingrid Bolsø Berdal, que dá vida à Wigert, é o retrato puro do glamour durante a Segunda Guerra Mundial. Esse citação parece até injusta, mas fato é que o cinema foi muito importante nessa época e na Alemanha, o interesse por artistas era grande pois eles eram usados como propaganda e diversos eventos. A produção traça uma crítica relevante sobre como essas mulheres eram usadas: será que eram aliadas ou reféns do governo? Ao ver o filme é possível tirar suas próprias conclusões - pelo menos sobre Sonja Wiger. Inclusive, a atriz sacrificou sua carreira ao trabalhar com o governo alemão. ‘A Espiã’ tem uma história tão interessante que quando descobrimos que é inspirada em fatos reais fica ainda melhor. [-]

Mais um documentário que, assim como 'Miss Americana' e 'Homecoming', se propõe a acompanhar os bastidores de um astro da música. Aqui, no caso, o superastro do rap Gims durante um ano inteiro até seu megashow no Stade de France em 2019. Com muitas imagens inéditas e de bastidores, que ajudam a compreender melhor a rotina do músico, 'Gims: Ícone do Rap' é daqueles filmes ideais para fãs. Afinal, é difícil não ficar empolgado com retratos e registros do astro que nunca poderão ser vistos em qualquer outro lugar. Ainda que tenha um filtro óbvio do próprio retratado, evitando cenas mais polêmicas, 'Gims: Ícone do Rap' é mais um mergulho bem-vindo à vida dos superastros da música mundial. [-]

Se você quer assistir a algo leve, é melhor deixar ‘Filhos da Tempestade’ para outro dia. O filme conta a história de uma garota chamada Racheltjie de Beer que fez o maior sacrifício de sua vida para salvar seu irmão. Essa é a adaptação cinematográfica do livro ‘The Story of Racheltjie De Beer’ - em tradução literal: “A história de Racheltjie De Beer”, escrito por Brett Michael Innes, que co-escreveu o roteiro. A Racheltji é bem popular na África do Sul e sua história se tornou uma das mais conhecidas na região. Agora, o mundo todo pode conhecer com o longa - que é muito bem trabalhado e difícil de ver, por conta do forte lado emocional da trama, ‘Filhos da Tempestade’ tem um ritmo lento, figurino caprichado e paisagens de tirar o fôlego, dando a impressão que estamos no século XIX. Vale ressaltar que a protagonista Zonika de Vries entrega uma excelente atuação, o que deixa a história ainda mais crível e emocionante. [-]

Silvio Tendler é um daqueles cineastas necessários, urgentes. Numa longa e prolífica carreira, ele foi o responsável por títulos como 'Dedo na Ferida', 'Utopia e Barbárie' e 'Jango'. Em 'Fio da Meada', o cineasta volta a tocar em temas sensíveis. No entanto, desta vez, na crueldade da urbanização opressora, da gentrificação e na invisibilidade de povos indígenas que sofrem com o avanço de cidades, fazendas e outras coisas do tipo em seus territórios. E, para construir o retrato e fazer a denúncia mais precisa possível, Tendler se vale de um amplo material de apoio, principalmente sequências que mostram a luta desses povos para manter suas culturas e seus espaços. Um filme urgente e necessário, que clama por atenção, reafirmando a importância dos indígenas no Brasil atual. [-]

Mais um capítulo dessa simpática animação, que já tem uma outras duas coletâneas de curtas, e que agora ganha outras histórias em ‘Arctic Friends: Short Collection 3’. Aqui, o espectador mirim é convidado a mergulhar novamente no congelante universo de um grupo de animais do Ártico que faz entregas em toda a região. A simpática raposa ártica continua sendo a alma do desenho, cheia de boas sacadas e um espírito coletivo aguçado, enquanto o divertido urso polar e a engenhosa raposa vermelha roubam a cena em alguns momentos realmente inspirados -- isso sem falar do vilão, o estranho Dr. Otto Van Walrus e seus astutos papagaios. Uma coletânea que tem tudo para fazer a alegria da garotada em busca de um divertimento leve, descompromissado e que ajuda a passar o tempo. [-]

Mais um capítulo dessa simpática animação, que já tem uma outras duas coletânea de curtas, e que agora ganha outras histórias em ‘Arctic Friends: Short Collection 3’. Aqui, o espectador mirim é convidado a mergulhar novamente no congelante universo de um grupo de animais do Ártico que faz entregas em toda a região. A simpática raposa ártica continua sendo a alma do desenho, cheia de boas sacadas e um espírito coletivo aguçado, enquanto o divertido urso polar e a engenhosa raposa vermelha roubam a cena em alguns momentos realmente inspirados -- isso sem falar do vilão, o estranho Dr. Otto Van Walrus e seus astutos papagaios. Uma coletânea que tem tudo para fazer a alegria da garotada em busca de um divertimento leve, descompromissado e que ajuda a passar o tempo. [-]