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Em crise, Belas Artes BH lança campanha de financiamento coletivo
Último cinema de rua de Belo Horizonte busca apoio popular para pagar dívidas e promover reforma do edifício considerado histórico
Matheus Mans | 28/09/2020 às 12:03 - Atualizado em: 28/09/2020 às 12:04
O último cinema de rua de Belo Horizonte está em risco. O Belas Artes BH, inaugurado há 28 anos no bairro de Lurdes, iniciou campanha de financiamento coletivo nesta segunda, 28. A decisão surge após falta de patrocínio, além da situação financeira agravada na pandemia de covid-19.
A campanha de crowdfunding prevê financiar manutenção, reparos, troca de poltronas, revestimento acústico e telas das três salas. Além disso, busca pagar dívidas de imposto, aluguel e benefícios aos funcionários, acumuladas ao longo desses sete meses em que o cinema ficou fechado.
Por fim, a campanha prevê também nova decoração e atualização de equipamentos sonoros e de projeção no ambiente social e nas três salas.

O objetivo final é arrecadar um total de R$ 200 mil com previsão de finalização do financiamento coletivo em 28 de outubro. Até este momento, o SOS BelasBH arrecadou quase R$ 21 mil. Para mais informações sobre o financiamento coletivo do Belas Artes BH, entre na página oficial aqui.
História do Belas Artes BH
Inaugurado há 28 anos, o Belas Artes BH ocupa o espaço que já foi sede do Diretório Central de Estudantes e até hoje é patrimônio do Diretório da Universidade Federal de Minas Gerais. Situado à Rua Gonçalves Dias, 1581, próximo à Praça da Liberdade, o espaço que abriga três salas.
A edificação é assinada por um dos principais nomes da arquitetura mineira do século XX: Sylvio de Vasconcellos. A obra, dos anos 1950 e entregue em 1953, é uma manifestação do modernismo arquitetônico mineiro e faz parte de um dos mais importantes circuitos culturais do País.
No entanto, a idade da edificação - somando-se ao fato de que a última reforma ocorreu no início dos anos noventa - tornam urgente uma restauração do imóvel que qualifique o recinto para o pleno desempenho de seu papel estratégico no panorama cultural mineiro.
Jornalista especializado em cultura, gastronomia e tecnologia, cobrindo essas áreas desde 2015 em veículos como Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites. Já participou de júris de festivais e hoje é membro votante da On-line Film Critics Society. Hoje, é editor do Filmelier.
Jornalista especializado em cultura, gastronomia e tecnologia, cobrindo essas áreas desde 2015 em veículos como Estadão, UOL, Yahoo e grandes sites. Já participou de júris de festivais e hoje é membro votante da On-line Film Critics Society. Hoje, é editor do Filmelier.
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