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A China, primeiro país do mundo impactado pela pandemia da covid-19 (doença causada pelo SARS-CoV-2, o novo coronavírus), traz um fio de esperança para o mercado de cinema global. Algumas salas no país já estão se preparando para a reabrir, à medida que o vírus parece estar controlado no país.
O fechamento dos cinemas aconteceu justamente para evitar aglomerações em lugares fechados, o que facilita o contágio. A ação começou na China e, hoje, são mais de 50 países que adotaram a medida de forma total ou parcial. No Brasil, o governo do Rio de Janeiro determinou o fechamento das salas, enquanto o governo de São Paulo recomendou a mesma medida. Redes como a Cinemark e Espaço Itaú de Cinema já encerraram as atividades por tempo indeterminado, independentes das diferentes exigências estaduais e municipais.
No momento em que este texto é redigido, em todo o planeta são 236 mil casos confirmados da covid-19, com quase 10 mil mortes – e já há mais casos e mortes no resto do mundo do que na China, onde a crise parece estar caminhando para o seu fim. “Nossos cinemas estão se preparando para reabrir, mas ainda não fomos formalmente informados de quando poderemos oficialmente retornar, disse Yang Yang, programador do cinema Broadway Cinematheque de Pequim, de acordo com a Variety. “É difícil ter uma diretiva nacional para reabrir vindo do birô, porque cada província e região está em um estágio diferente da prevenção da epidemia, então as exigências para reabrir vão variar”, disse Yang. “É mais provável que, em um período de cinema, os cinemas comecem a reabrir vagarosamente e progressivamente”. O primeiro caso do que seria, depois, identificado como a covid-19 foi registrado em 1º de dezembro na China. Considerando que o vírus já devia estar circulando na região de Wuhan ao menos desde meados de novembro, estamos falando de pelo menos quatro meses para os cinemas locais começarem a se preparar para reabrir. Em solo brasileiro, o primeiro caso foi reportado em 25 de fevereiro. Se a mesma ordem dos eventos se repetir por aqui, estamos falando de, na melhor das hipóteses, cinemas fechados até final de junho. Enquanto isso, com os exibidores chineses voltando a funcionar, os grandes estúdios ao menos poderão voltar a faturar no segundo maior mercado cinematográfico do mundo.