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Após testes, Claro lança oficialmente a IPTV de R$ 20
Com o Claro Box TV será possível acessar canais da TV aberta, conteúdos do NOW e até mesmo Netflix, de acordo com o pacote
Raíssa Basílio | 28/01/2021 às 12:38 - Atualizado em: 29/01/2021 às 08:59
Nesta quinta-feira, 28, foi feito o lançamento oficial do Claro Box TV, iniciativa que a operadora estava testando há alguns meses. Durante um evento sobre as novidades da empresa, foi anunciado oficialmente o novo serviço, que agregará TV linear, vídeo sob demanda e games. A ideia é expandir o mercado de atuação da Claro, segundo os executivos.
O serviço já está disponível à todos para assinatura no site da operadora.
“A Claro inova mais uma vez ao trazer ao mercado a Claro Box TV, uma opção descomplicada e customizável para que o cliente assista os conteúdos que quiser, basta contratar o serviço, instalar a 'caixinha' na sua própria banda larga e assinar os conteúdos que mais gosta. É mais uma opção para o cliente, que está no centro de tudo o que fazemos", explica Ricardo Falcão, diretor de TV da Claro.

Para usufruir do Claro Box TV é necessário um decodificador (parecido com as IPTV boxes vendidos no mercado cinza) ligado à televisão, que dá acesso a canais por assinatura e plataformas de streaming. A assinatura mensal é a partir de R$ 20 até R$ 79,90, variando de acordo com o pacote de conteúdo. Apenas clientes novos pagam pela adesão: se o novo assinante vier de outras operadoras de internet, precisa pagar uma taxa de R$ 399.
O valor pelo equipamento para não assinantes, no entanto, é superior ao cobrado por dispositivos que permitem a adição de plataformas de streaming em TVs mais antigas, que não são smart, como o Chromecast e o Roku Express.
Como concorrentes como o Amazon Fire TV e Apple TV, o Box TV da Claro traz comandos por voz. Um diferencial é a possibilidade de gravar o conteúdo dos canais lineares, tal qual pode ser feito na TV a cabo tradicional.
E por que não fazer um aplicativo com essa integração, como o DirecTV Go? De acordo com os executivos da Claro, a aposta é na experiência do cliente, que pode acessar tudo via controle e também, na mesma interface, usufruir de streamings. Se fosse um aplicativo, na visão da empresa, não daria para fornecer canais lineares, por exemplo. Com o box é possível ter uma proposta de valor mais interessante e fornecer uma melhor conectividade.
Vale lembrar, no entanto, que a já citada DirecTV Go traz justamente canais lineares, assim como o Globoplay. Em ambos não há necessidade de dispositivos adicionais. O mesmo formato, de transmissão de canais "ao vivo", também acontece no app do NOW, da própria Claro.

Um diferencial apontado pela empresa é que os assinantes do Claro Box TV poderão ter uma experiência com games com o Claro Móvel Gaming, além de de futebol - com a parceria com a Conmebol.
Além disso, será possível acessar por meio do TV Box as plataformas online Netflix, Starzplay, Paramount+, HBO Go, Telecine, NOW e milhares de conteúdos para aluguel e compra. São mais de 90 canais disponíveis ao cliente, incluindo programação ao vivo de Globo, Band e TV Cultura. O custo de cada streaming é adicional: R$ 21,90 para Netflix, R$ 37,90 para Telecine e R$ 22,90 para Big Brother Brasil.
Apesar da novidade, Claro esclarece continuará a oferecendo TV por assinatura convencional, a cabo. Assim, quem estiver interessado em uma experiência “completa” de TV paga, com todos os canais e possibilidades, deve assinar um pacote tradicional da antiga NET e fazer a instalação do cabo na residência.
Resta saber, agora, se os consumidores toparão a comodidade de assinar por meio de um intermediário os conteúdos que, hoje, podem ser adquiridos diretamente de forma separada.
Jornalista de cultura e entretenimento. Já passou pelo Papelpop e UOL, escrevendo sobre cinema, música e TV, e também trabalhou com produção na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Foi redatora do Filmelier.
Jornalista de cultura e entretenimento. Já passou pelo Papelpop e UOL, escrevendo sobre cinema, música e TV, e também trabalhou com produção na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Foi redatora do Filmelier.
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